Paulistano e sem ligação direta com o campo, o José de Barros França Neto surpreendeu quando escolheu a agronomia como profissão. "Será um agrônomo do asfalto", brincavam alguns. Anos mais tarde, embarcava para fora do Brasil para fazer mestrado… aumentando o conhecimento que depois foi transformado em pesquisa a favor da agricultura brasileira.
Pesquisador da Embrapa Soja desde o fim dos anos 70, é referência no assunto. Apaixonado pelo que faz, diz que trabalhar na área de sementes é um como um vício: contagiante e difícil de largar! Para os próximos anos, aponta uma meta: ajudar a desenvolver cultivares cada vez mais tolerantes à seca e capazes de aproveitar melhor os nutrientes do solo, reduzindo - quem sabe - a necessidade do uso de fertilizantes.
No bate-papo, também relembra histórias da carreira, fala sobre os desafios e perspectivas da ciência para o futuro do agro, e ressalta o orgulho de ser um dos vários pesquisadores que contribuíram para a evolução da nossa agricultura, que fez o Brasil deixar de ser um importador de alimentos para tornar-se referência na produção e exportação de comida para o mundo.