O sucesso do manejo de plantas daninhas passa pelo uso de pré-emergentes! A afirmação é do herbologista e pesquisador do Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt) Edson Andrade Junior, que é o convidado do quarto episódio do IMAcast. Segundo o pesquisador, o controle ficou mais difícil nos últimos anos. Entre os motivos, a resistência de algumas espécies aos principais herbicidas, o longo ciclo da cultura e - em muitos casos - o combate ineficiente na lavoura de soja na primeira safra: "o manejo torna-se mais complicado porque as plantas já estão grandes e as ferramentas não funcionam”, explica.
Além do uso de pré-emergentes nas duas culturas, outra recomendação é a rotação de mecanismos de ação, a sobreposição residual em alguns casos e o monitoramento constante da lavoura. Um conjunto de ações que ajuda a minimizar os impactos causados pela presença de plantas daninhas, como a perda de produtividade, o comprometimento da qualidade da pluma e, ainda, o risco de maior presença de pragas no campo, já que algumas daninhas são hospedeiras.