O humorista Ricardo Araújo Pereira reconhece que ainda há estereótipos associados a uma certa ideia do que é ser homem mas assegura que, no seu caso, nunca acreditou que tinha de adoptar determinados comportamentos ou escolher interesses tidos como tipicamente do género masculino.
O entrevistado desta semana do podcast Um homem não chora fala do papel que o humor tem assumido na sua vida para lidar com os momentos menos bons e diz que as filhas olham para o pai “como uma bizarria quase” pelo facto de ser bastante contido na expressão das emoções. E partilha que, quando fez psicoterapia num ano em que o Benfica perdeu todas as competições, se questionou muitas vezes sobre o sentido de, sendo alguém com a sua sorte na vida, ter pedido ajuda por aquela razão.