Você já ouviu falar em Passaporte Verde? Esse nome já circula pelos grupos de WhatsApp, nas reuniões de produtores e nas manchetes do agro — e promete ganhar ainda mais destaque nos próximos meses.
A proposta, construída no coração da pecuária mato-grossense, é ousada e ambiciosa: rastrear individualmente os bovinos, organizar os dados ambientais das propriedades e, de quebra, colocar o estado em vantagem na disputa pelos mercados mais exigentes do mundo. Tudo isso sob a expectativa de promover inclusão, transparência e protagonismo do próprio setor.
Mas, como toda grande ideia, a iniciativa também levanta dúvidas. O Passaporte Verde é uma ponte para o futuro ou uma nova barreira? É solução ou controle? Vai facilitar ou complicar a vida do produtor? E, afinal: o campo está mesmo pronto para isso?
Pra esclarecer o tema, a conversa é com Paula Sodré Queiroz e Bruno de Jesus Andrade, duas vozes técnicas do Instituto Mato-Grossense da Carne, o Imac. Ela, advogada cuiabana, que trocou a carreira pública pela missão de ajudar o agro a construir pontes com a legislação. Ele, zootecnista, com ampla experiência no setor, que aposta na informação como caminho para colocar a pecuária mato-grossense na prateleira de cima. Juntos, eles revelam o que está por trás da proposta — da origem ao projeto de lei, da rastreabilidade à comunicação com o pequeno produtor — e deixam claro: não é sobre fiscalização. É sobre futuro!
Quer entender por que esse assunto já está mexendo com os alicerces da pecuária? Então segue com a gente nessa conversa...