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NATO vai “gastar, gastar, gastar” para agradar ao “papá”

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Os países da NATO trataram Donald Trump como um rei. Aceitaram a meta dos 5% de investimento do PIB nacional em Defesa, tal como pretendia o presidente dos EUA, apesar de esta ser uma percentagem totalmente aleatória e imposta por Washington. E assinaram uma declaração na qual não condenam a Rússia pela invasão da Ucrânia.

Essa é a moeda de troca para continuar a contar com a participação dos EUA na NATO. Foi essa a coreografia que o secretário-geral da organização, Mark Rutte, montou ontem, em Haia, nos Países Baixos, para não importunar Trump, a quem chamou “papá”.

A mensagem bajuladora que Rutte lhe enviou, na qual afirma que os europeus passarão a “gastar à grande” na Defesa, diz tudo sobre a vassalagem a que os membros da NATO foram sujeitos para garantir o futuro da aliança. Até quando?

Rutte, que enquanto primeiro-ministro dos Países Baixos, era o rosto dos frugais, diz agora que “os países vão ter de encontrar o dinheiro, e os políticos vão ter de fazer escolhas num contexto de escassez”.

Portugal, incluído. Luís Montenegro assumiu ontem que o país tem por objectivo gastar 3,5% do PIB em Defesa nos próximo 10 anos e garante que esses gastos não colocam em causa as respostas sociais do Estado.

Neste episódio, Catarina Caria, especialista em relações internacionais, analisa a cimeira de ontem.

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