O projeto de lei que aumenta a multa para empresa que pagar salário diferente a homem e mulher na mesma função deve deixar de fora os empregadores informais. Apenas 60% da população brasileira tem carteira assinada e é regida pelas leis trabalhistas. A avaliação é da economista especialista em economia do trabalho, Regina Madalozzo. Em entrevista à Rádio Eldorado, a pesquisadora da Sociedade de Economia da Família e do Gênero (GeFam) reforça que a punição veio tarde e os indivíduos econômicos se moldam para não pagar a punição. Ainda assim, acredita que o pacote a ser lançado neste 8 de março pelo Governo Federal deve ajudar a combater desigualdades e sugere exemplos de práticas adotadas por outros países nesse sentido.