A suspensão, por falta de verba e por tempo indeterminado, da produção de radiofármacos e radioisótopos, medicamentos usados para o diagnóstico e tratamento de câncer, mostra que o Brasil está indo na contramão do mundo. Afinal, o câncer está entre as quatro principais causas de morte prematura _ antes dos 70 anos de idade _ na maioria dos países e é o principal problema de saúde pública no mundo inteiro. Aqui no Brasil, entre 2020 e 2022, estão previstos 625 mil novos casos da doença.
A falta de recursos para o Instituto que detém o monopólio da produção de medicamentos que salvam vidas mobilizou entidades de apoio ao câncer, médicos e pacientes. Há algo que eles possam fazer? Quais são os direitos que um paciente com câncer tem hoje no Brasil?
Além do prazo limite para o diagnóstico e início de tratamento, existem benefícios que podem ser úteis nesse período como o saque do FGTS e as facilidades na aquisição de veículos. Qual o passo a passo para obter desses direitos?
No podcast de hoje, Michelle Loreto conversa com Cássia Montouto Borges, advogada e Especialista em Direitos dos Pacientes no Instituto Oncoguia e com o especialista em longevidade e consultor do Bem Estar, Jorge Félix.

Um debate cheio de informação sobre assuntos ligados a saúde e qualidade de vida. Toda quarta-feira, no podcast do Bem Estar, da TV Globo, sob o comando de Michelle Loreto.

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Direitos e benefícios do paciente com câncer: tudo o que você precisa saber

Os mais de 50 milhões de clientes de planos de saúde deveriam dormir tranquilos, afinal pagam todo mês um valor que pesa no bolso. Seja nos planos individuais e familiares, com sucessivos reajustes acima da inflação, seja quando têm um plano empresarial, com reajustes ainda maiores, ou mesmo os empregados formais – sim, porque esse valor, não se engane, é levado em conta no cálculo do seu salário. Pois bem, esse sono tranquilo está longe de ser a realidade para uma parte cada vez maior de clientes. Sobretudo pessoas idosas, famílias de crianças com o espectro autista, pessoas com deficiência e outros pacientes de doenças crônicas. Esse público parece ser o alvo de ações de cancelamento dos planos por parte das operadoras. O problema se arrasta há algum tempo e tem causado insônia em muita gente. Da parte das empresas, elas reclamam de custos hospitalares altos, fraudes e do envelhecimento da população. Vamos saber mais sobre esse drama nacional ouvindo quem acompanha o tema. Serão duas entrevistas, a primeira com Ligia Bahia, médica e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, doutora em saúde pública e referência no estudo dos planos de saúde. Em seguida, a advogada Ana Carolina Navarrete, especialista no tema e consultora do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, o Idec, e do Conselho Nacional de Saúde. 

As ações de cancelamento dos planos de saúde: quais são os direitos do consumidor

A tragédia que devastou uma grande parte do Rio Grande do Sul tem trazido questionamentos para muitas pessoas: qual será o futuro do nosso planeta? Isso pode acontecer na minha cidade? Para quem vive no estado gaúcho: e se acontecer de novo? O que eu faço?
Se questionar faz parte da nossa vida e é saudável. O que não é bom para a saúde mental é quando isso te paralisa, trava a sua vida.
E, olha, eu estou falando de algo que vem aparecendo cada vez mais nos consultórios de psiquiatras, psicanalistas e psicólogos. Tanto que o tema chamou a atenção da Associação Americana de Psicologia e ganhou nome em 2017: ecoansiedade ou ansiedade climática. Em 2021, o termo entrou até para o dicionário de Oxford. Pode procurar. 
Essa preocupação atinge principalmente as gerações mais jovens e pode provocar grandes mudanças de comportamento na sociedade. 
A gente vai falar sobre esse tema no podcast de hoje e entender melhor como proteger a nossa saúde mental diante dessas novas evidências e das mudanças climáticas.
Quem conversa com a gente é a psicanalista Maria Luiza Gastal, da Sociedade de Psicanálise de Brasília e membro do Comitê de Clima da Associação Internacional Psicanalítica.

Ecoansiedade: como as tragédias climáticas atingem a nossa saúde mental

A tragédia no Rio Grande do Sul traz um impacto sem precedentes à saúde pública. Inúmeras doenças causadas pelas águas já estão afetando os desabrigados: gastroenterites, problemas respiratórios, hepatite A, leptospirose... Mas, para além das doenças físicas, existe o trauma emocional que pode levar a problemas como o estresse pós-traumático, a ansiedade e a depressão. Profissionais de saúde mental estão atuando em todo o estado para dar apoio emocional a milhares de desabrigados. Hoje a gente conversa com a psiquiatra Ana Sfoggia, professora da Escola de Medicina da PUC do Rio Grande do Sul e da residência médica do Hospital São Lucas, de Porto Alegre. Ela é coordenadora de um grupo de residentes de psiquiatria e estudantes de medicina que estão prestando atendimento psicológico em abrigos da capital gaúcha. 

Direitos e benefícios do paciente com câncer: tudo o que você precisa saber

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