Todos os anos, a equipa do suplemento Ipsílon, do PÚBLICO, faz as suas escolhas nas várias áreas. Este foi o ano de Lux, o último álbum da espanhola Rosalía. Como lê no texto que justifica a escolha, este é um disco do “domínio do sublime, um dos discos mais arrojados e inventivos da história da pop e da música do século XXI. É Rosalía a reinventar-se, aqui nas alturas, mostrando que a sua ambição artística corresponde na totalidade ao seu génio”.
Mudando de tema, Time Stands Still, de Jeff Wall, foi considerada a exposição do ano. O artista canadiano reuniu 63 trabalhos no Maat, em Lisboa, entre os quais alguns dos mais emblemáticos, ao lado de outros mais recentes.
Na dança, o Ipsílon destaca Fucking Future, de Marco da Siva Ferreira, que esteve no palco do Teatro Municipal Rivoli, no Porto, e, no teatro, o destaque vai para outro Marco, Marco Martins, que levou o seu Um Inimigo do Povo à cena, no Theatro Circo, em Braga.
No cinema, Foi só um acidente, de Jafar Panahi, foi o filme escolhido. Este filme venceu a Palma de Ouro do Festival de Cannes deste ano e faz parte do habitual jogo do gato e do rato entre os cineastas iranianos e as autoridades que os querem impedir de realizar.
Quanto à literatura, o melhor é ouvir este episódio. O convidado de hoje é Pedro Rios, editor do Ipsílon.
Este episódio do P24 faz parte da série especial de balanços de final de ano. Nas duas próximas semanas, vamos voltar aos temas que marcaram 2025, mas vamos também olhar para o que nos espera em 2026.