O dia em que o século começou conta a história dos vinte anos do 11 de setembro, um atentado que mudou o mundo na política, na guerra, na vigilância dos cidadãos, na forma como passámos a viver em conjunto e a olhar para o outro. 

É um podcast original do Expresso da autoria de Ricardo Costa, que cruza duas décadas de crises e esperança ao longo de oito episódios. Estreia a 1 de setembro de 2021

O dia em que o s&eacute;culo come&ccedil;ou conta a hist&oacute;ria dos vinte anos do 11 de setembro, um atentado que mudou o mundo na pol&iacute;tica, na guerra, na vigil&acirc;ncia dos cidad&atilde;os, na forma como pass&aacute;mos a viver em conjunto e a olhar para o outro.&nbsp;
&Eacute; um podcast original do Expresso da autoria de Ricardo Costa, que cruza duas d&eacute;cadas de crises e esperan&ccedil;a ao longo de oito epis&oacute;dios. Estreia a 1 de setembro de 2021

Introdução

Nos 20 anos do 11 de setembro, recorde o ataque brutal que fez 3 mil mortos no coração da América e que ainda é o maior atentado terrorista da história. Uma manhã que mudou a política, a guerra, a segurança e a privacidade, a vida nas cidades e a forma como se passou a viver em conjunto e a olhar para o outro.

Nos 20 anos do 11 de setembro, recorde o ataque brutal que fez 3 mil mortos no cora&ccedil;&atilde;o da Am&eacute;rica e que ainda &eacute; o maior atentado terrorista da hist&oacute;ria. Uma manh&atilde; que mudou a pol&iacute;tica, a guerra, a seguran&ccedil;a e a privacidade, a vida nas cidades e a forma como se passou a viver em conjunto e a olhar para o outro.

A primeira manhã

Após o maior atentado terrorista da história, a caça a Bin Laden e à Al-Qaeda eram obrigatórias e a invasão do Afeganistão praticamente inevitável. Como recorda Miguel Monjardino, 'uma grande potência na situação dos Estados Unidos teria forçosamente de reagir'. Mais, teria de reagir com bastante violência. O mundo ia mudar radicalmente. 

Ap&oacute;s o maior atentado terrorista da hist&oacute;ria, a ca&ccedil;a a Bin Laden e &agrave; Al-Qaeda eram obrigat&oacute;rias e a invas&atilde;o do Afeganist&atilde;o praticamente inevit&aacute;vel. Como recorda Miguel Monjardino, 'uma grande pot&ecirc;ncia na situa&ccedil;&atilde;o dos Estados Unidos teria for&ccedil;osamente de reagir'. Mais, teria de reagir com bastante viol&ecirc;ncia. O mundo ia mudar radicalmente.&nbsp;

Os despojos do dia

O 11 de setembro levou a uma aceitação generalizada de que os Estados podiam controlar os movimentos e as comunicações dos seus cidadãos. A segurança coletiva passou para a primeira linha das preocupações, pondo em causa liberdades e garantias que pareciam inalienáveis. Foi uma mudança por rutura, que se consolidou nestes vinte anos com a ascensão da tecnologia.

O 11 de setembro levou a uma aceita&ccedil;&atilde;o generalizada de que os Estados podiam controlar os movimentos e as comunica&ccedil;&otilde;es dos seus cidad&atilde;os. A seguran&ccedil;a coletiva passou para a primeira linha das preocupa&ccedil;&otilde;es, pondo em causa liberdades e garantias que pareciam inalien&aacute;veis. Foi uma mudan&ccedil;a por rutura, que se consolidou nestes vinte anos com a ascens&atilde;o da tecnologia.

O novo século

Com o atentado contra as Torres Gémeas, o terrorismo nas grandes cidades ocidentais passou a ser uma realidade. O receio da repetição de uma grande agressão tomou conta dos dias. Não apenas o medo de uma explosão ou de um atentado, mas um novo medo do "outro", das outras culturas e dos outros povos. 

Com o atentado contra as Torres G&eacute;meas, o terrorismo nas grandes cidades ocidentais passou a ser uma realidade. O receio da repeti&ccedil;&atilde;o de uma grande agress&atilde;o tomou conta dos dias. N&atilde;o apenas o medo de uma explos&atilde;o ou de um atentado, mas um novo medo do "outro", das outras culturas e dos outros povos.&nbsp;

Viver em conjunto

Há 16 meses a separar o ataque ao Afeganistão e a ocupação do Iraque. É um período chave que redefine a política externa americana e que altera o grande Médio Oriente. Vinte anos depois, as tropas dos EUA regressaram a casa, mas os solos que pisaram mudaram para sempre. 

H&aacute; 16 meses a separar o ataque ao Afeganist&atilde;o e a ocupa&ccedil;&atilde;o do Iraque. &Eacute; um per&iacute;odo chave que redefine a pol&iacute;tica externa americana e que altera o grande M&eacute;dio Oriente. Vinte anos depois, as tropas dos EUA regressaram a casa, mas os solos que pisaram mudaram para sempre.&nbsp;

Duas guerras, um problema

Atentados terroristas sem precedentes, guerras de larga escala, a maior crise financeira em cem anos e a maior pandemia desde 1918. E em cima de tudo isto, uma crise existencial: a urgência climática.

Atentados terroristas sem precedentes, guerras de larga escala, a maior crise financeira em cem anos e a maior pandemia desde 1918. E em cima de tudo isto, uma crise existencial: a urg&ecirc;ncia clim&aacute;tica.

As crises do século

A ideia de que o Ocidente decreta o que está certo ou errado não nasceu no 11 de setembro, mas teve ali um enorme impulso, com a polarização e a radicalização que emergiram de imediato. A diversidade sexual, a igualdade de género, o conceito de privilégio, as novas fronteiras do racismo e a forma de se olhar para a História ganharam espaço e força. 

A ideia de que o Ocidente decreta o que est&aacute; certo ou errado n&atilde;o nasceu no 11 de setembro, mas teve ali um enorme impulso, com a polariza&ccedil;&atilde;o e a radicaliza&ccedil;&atilde;o que emergiram de imediato. A diversidade sexual, a igualdade de g&eacute;nero, o conceito de privil&eacute;gio, as novas fronteiras do racismo e a forma de se olhar para a Hist&oacute;ria ganharam espa&ccedil;o e for&ccedil;a.&nbsp;

Novas batalhas

O fim da guerra mais longa da América fecha com estrondo um capítulo e abre outro que coloca frente a frente as duas maiores potências mundiais. EUA e China passaram da guerra comercial às batalhas da tecnologia, da inteligência artificial e das ciências espaciais.

O fim da guerra mais longa da Am&eacute;rica fecha com estrondo um cap&iacute;tulo e abre outro que coloca frente a frente as duas maiores pot&ecirc;ncias mundiais. EUA e China passaram da guerra comercial &agrave;s batalhas da tecnologia, da intelig&ecirc;ncia artificial e das ci&ecirc;ncias espaciais.

Novos mundos, velhos atoleiros

Este podcast não é a história do 11 de setembro nem a história destas duas décadas. É uma história do 11 de setembro e do que podem ter sido estas duas décadas, de um dia que mudou o mundo, de tudo o que partiu dele e dos desafios que enfrentamos

Este podcast n&atilde;o &eacute; a hist&oacute;ria do 11 de setembro nem a hist&oacute;ria destas duas d&eacute;cadas. &Eacute; uma hist&oacute;ria do 11 de setembro e do que podem ter sido estas duas d&eacute;cadas, de um dia que mudou o mundo, de tudo o que partiu dele e dos desafios que enfrentamos

Uma história do 11 de setembro e do que podem ter sido estas duas décadas

O dia em que o século começou

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