Até começou com sol o dia 1 de novembro de 1755, festa de Todos os Santos, e uma temperatura que chegava quase aos 20 graus. De repente, a terra começou a tremer.  Dizem os relatos da época que o sismo começou pouco depois das 9 e meia da manhã.  

A meio da manhã, as águas do Tejo retrocederam de tal forma que o fundo do rio ficou visível. Logo depois, uma onda de 5 a 6 metros abateu-se sobre a população. Os incêndios  duraram vários dias e várias noites e destruíram tudo o que tinha sobrado."Cai o Carmo e Trindade",  "Rés-vés Campo de Ourique" ou  "Está tempo de Terramoto" são expressões que perduram ainda hoje no vocabulário dos lisboetas.

No segundo episódio de Histórias de Lisboa, Miguel Franco de Andrade conversa com o arquiteto e historiador de Arte Walter Rossa o que sabe hoje sobre o Grande Terramoto de Lisboa.

Até começou com sol o dia 1 de novembro de 1755, festa de Todos os Santos, e uma temperatura que chegava quase aos 20 graus. De repente, a terra começou a tremer.  Dizem os relatos da época que o sismo começou pouco depois das 9 e meia da manhã.  
A meio da manhã, as águas do Tejo retrocederam de tal forma que o fundo do rio ficou visível. Logo depois, uma onda de 5 a 6 metros abateu-se sobre a população. Os incêndios  duraram vários dias e várias noites e destruíram tudo o que tinha sobrado."Cai o Carmo e Trindade",  "Rés-vés Campo de Ourique" ou  "Está tempo de Terramoto" são expressões que perduram ainda hoje no vocabulário dos lisboetas.
No segundo episódio de Histórias de Lisboa, Miguel Franco de Andrade conversa com o arquiteto e historiador de Arte Walter Rossa o que sabe hoje sobre o Grande Terramoto de Lisboa.

Quantas Lisboas cabem numa cidade com quase 3 mil anos de História? Quantas cidades se escondem debaixo dos nossos pés, na forma de uma praça, no nome de uma rua? Este podcast vai à procura dessas cidades invisíveis, uma por episódio, com a ajuda de historiadores, arqueólogos, arquitetos e investigadores.

Histórias de Lisboa é um podcast do jornalista da SIC, Miguel Franco de Andrade, com sonoplastia de Ana Salomé Rita e genérico de Nuno Rosa e Maria Antónia Mendes.

Todas as quartas-feiras, a partir de dia 23 de outubro, na SIC Notícias, SIC e Expresso, assim como em todas as plataformas de podcast.

Quantas Lisboas cabem numa cidade com quase 3 mil anos de História? Quantas cidades se escondem debaixo dos nossos pés, na forma de uma praça, no nome de uma rua? Este podcast vai à procura dessas cidades invisíveis, uma por episódio, com a ajuda de historiadores, arqueólogos, arquitetos e investigadores.
Histórias de Lisboa é um podcast do jornalista da SIC, Miguel Franco de Andrade, com sonoplastia de Ana Salomé Rita e genérico de Nuno Rosa e Maria Antónia Mendes.
Todas as quartas-feiras, a partir de dia 23 de outubro, na SIC Notícias, SIC e Expresso, assim como em todas as plataformas de podcast.

Em busca das histórias menos conhecidas de Lisboa

Histórias de Lisboa

Quantas Lisboas cabem numa cidade com quase 3 mil anos de História? Quantas cidades se escondem debaixo dos nossos pés, na forma de uma praça, no nome de uma rua? Este podcast vai à procura dessas cidades invisíveis, uma por episódio, com a ajuda de historiadores, arqueólogos, arquitetos e investigadores.

Histórias de Lisboa é um podcast do jornalista da SIC, Miguel Franco de Andrade, com sonoplastia de Ana Salomé Rita.

Todas as quartas-feiras, a partir de dia 23 de outubro, na SIC Notícias, SIC e Expresso, assim como em todas as plataformas de podcast.

Quantas Lisboas cabem numa cidade com quase 3 mil anos de História? Quantas cidades se escondem debaixo dos nossos pés, na forma de uma praça, no nome de uma rua? Este podcast vai à procura dessas cidades invisíveis, uma por episódio, com a ajuda de historiadores, arqueólogos, arquitetos e investigadores.
Histórias de Lisboa é um podcast do jornalista da SIC, Miguel Franco de Andrade, com sonoplastia de Ana Salomé Rita.
Todas as quartas-feiras, a partir de dia 23 de outubro, na SIC Notícias, SIC e Expresso, assim como em todas as plataformas de podcast.

No segundo episódio de Histórias de Lisboa, Miguel Franco de Andrade conversa com o arquiteto e historiador de Arte Walter Rossa o que sabe hoje sobre o Grande Terramoto de Lisboa.

O dia do Grande Terramoto

Lisboa foi o palco das principais revoluções da História de Portugal nos últimos 750 anos: 1383-85, 1640, 1820, 1836, 1910 e 1974. Curiosamente, desde os finais do século XIV até ao 25 de Abril, há locais da cidade que repetem protagonismo nos momentos revolucionários: a Sé e o Rossio, e mais tarde o Largo do Carmo, a Praça do Comércio e a Rotunda do Marquês de Pombal.

Consta até que uma das primeiras “fake news” da História de Portugal ocorreu durante a crise de 1383-85, quando os apoiantes do mestre de Avis puseram a correr pela cidade a falsa narrativa que a vida do futuro D. João I estava em risco.

No episódio desta semana, o jornalista Miguel Franco de Andrade conversa com o historiador Daniel Alves, sobre 750 anos de revoluções que tiveram Lisboa como palco. Oiça aqui a entrevista.

Lisboa foi o palco das principais revolu&ccedil;&otilde;es da Hist&oacute;ria de Portugal nos &uacute;ltimos 750 anos: 1383-85, 1640, 1820, 1836, 1910 e 1974. Curiosamente, desde os finais do s&eacute;culo XIV at&eacute; ao 25 de Abril, h&aacute; locais da cidade que repetem protagonismo nos momentos revolucion&aacute;rios: a S&eacute; e o Rossio, e mais tarde o Largo do Carmo, a Pra&ccedil;a do Com&eacute;rcio e a Rotunda do Marqu&ecirc;s de Pombal.
Consta at&eacute; que uma das primeiras &ldquo;fake news&rdquo; da Hist&oacute;ria de Portugal ocorreu durante a crise de 1383-85, quando os apoiantes do mestre de Avis puseram a correr pela cidade a falsa narrativa que a vida do futuro D. Jo&atilde;o I estava em risco.
No epis&oacute;dio desta semana, o jornalista Miguel Franco de Andrade conversa com o historiador Daniel Alves, sobre 750 anos de revolu&ccedil;&otilde;es que tiveram Lisboa como palco. Oi&ccedil;a aqui a entrevista.

No episódio desta semana, o jornalista Miguel Franco de Andrade conversa com o historiador Daniel Alves, sobre 750 anos de revoluções que tiveram Lisboa como palco. Oiça aqui a entrevista.

Revoluções em Lisboa

Há pouco mais de uma década, em Lisboa, foi feita uma descoberta extraordinária: nas obras para um hotel, localizado perto do campo das cebolas, os arqueólogos encontraram, a servir de alicerce, uma pedra tumular com caracteres de uma escrita desconhecida que mais tarde veio a identificar-se como fenícia. É uma das mais antigas inscrições da Europa ocidental e um de vários indícios que nos mostram que, perto da foz atlântica do maior rio da Península Ibérica, estava a nascer uma cidade. 

No episódio desta semana, o jornalista Miguel Franco de Andrade e a arqueóloga Jacinta Bugalhão recuam até momento inicial de contacto entre as civilizações do Mediterrâneo e as populações nativas que habitavam os territórios da foz do Tejo. E percorrem quase 3 milénios da História de Lisboa. 

H&aacute; pouco mais de uma d&eacute;cada, em Lisboa, foi feita uma descoberta extraordin&aacute;ria: nas obras para um hotel, localizado perto do campo das cebolas, os arque&oacute;logos encontraram, a servir de alicerce, uma pedra tumular com caracteres de uma escrita desconhecida que mais tarde veio a identificar-se como fen&iacute;cia. &Eacute; uma das mais antigas inscri&ccedil;&otilde;es da Europa ocidental e um de v&aacute;rios ind&iacute;cios que nos mostram que, perto da foz atl&acirc;ntica do maior rio da Pen&iacute;nsula Ib&eacute;rica, estava a nascer uma cidade.&nbsp;
No epis&oacute;dio desta semana, o jornalista Miguel Franco de Andrade e a arque&oacute;loga Jacinta Bugalh&atilde;o recuam at&eacute; momento inicial de contacto entre as civiliza&ccedil;&otilde;es do Mediterr&acirc;neo e as popula&ccedil;&otilde;es nativas que habitavam os territ&oacute;rios da foz do Tejo. E percorrem quase 3 mil&eacute;nios da Hist&oacute;ria de Lisboa.&nbsp;

Miguel Franco de Andrade e a arqueóloga Jacinta Bugalhão recuam até momento inicial de contacto entre as civilizações do Mediterrâneo e as populações nativas que habitavam os territórios da foz do Tejo. E percorrem quase 3 milénios da História de Lisboa. 

 O Lugar de Lisboa

Ao contrário dos muçulmanos, que por volta do século XI, se tornaram a maioria da população lisboeta, os judeus sempre foram uma minoria. Mas as suas raízes no território da capital, estão agora comprovadas com um achado arqueológico extraordinário: um símbolo judaico marcado num pedaço de pão com 1500 anos. Durante séculos, a comunidade terá vivido em judiarias na atual Baixa, Chiado e até em Alfama, onde subsiste a “rua da Judiaria”.

No episódio desta semana, o jornalista Miguel Franco de Andrade e o historiador Manuel Fialho recuam mil anos até um tempo em que, ao contrário do que se pensa, a convivência entre religiões era muito mais pacífica. Oiça aqui a entrevista.

Ao contr&aacute;rio dos mu&ccedil;ulmanos, que por volta do s&eacute;culo XI, se tornaram a maioria da popula&ccedil;&atilde;o lisboeta, os judeus sempre foram uma minoria. Mas as suas ra&iacute;zes no territ&oacute;rio da capital, est&atilde;o agora comprovadas com um achado arqueol&oacute;gico extraordin&aacute;rio: um s&iacute;mbolo judaico marcado num peda&ccedil;o de p&atilde;o com 1500 anos. Durante s&eacute;culos, a comunidade ter&aacute; vivido em judiarias na atual Baixa, Chiado e at&eacute; em Alfama, onde subsiste a &ldquo;rua da Judiaria&rdquo;.
No epis&oacute;dio desta semana, o jornalista Miguel Franco de Andrade e o historiador Manuel Fialho recuam mil anos at&eacute; um tempo em que, ao contr&aacute;rio do que se pensa, a conviv&ecirc;ncia entre religi&otilde;es era muito mais pac&iacute;fica. Oi&ccedil;a aqui a entrevista.

Miguel Franco de Andrade e o historiador Manuel Fialho recuam mil anos até um tempo em que, ao contrário do que se pensa, a convivência entre religiões era muito mais pacífica. Oiça aqui a entrevista.

O dia do Grande Terramoto

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