Nasceu em 1972, em Lisboa. Ainda não tinha seis anos quando o pai morreu. Era militar. A mãe, Bióloga e professora no Liceu, voltou depois a casar. Foi da mãe e do padrasto que recebeu a herança da esquerda: "chamavam-nos esquerdalhas e tínhamos orgulho nisso!". Cresceu numa casa cheia de livros e a paixão pela leitura vem desde pequena. Foi diretora da Bulhosa e em 2005 fundou a Tinta-da-China, “sem dinheiro e sem autores”. Responsabiliza o Estado pelos maus hábitos de leitura em Portugal, mas orgulha-se de ter um Presidente que "dá exemplo, que lê e que gosta de livros". Acredita que a “herança democrática” ficou e que a “democracia está bem entranhada” nos portugueses, mas lembra os “riscos" da extrema direita. Bárbara Bulhosa é a nova convidada de Bernardo Ferrão, no podcast Geração 70.