“Só existirá democracia no Brasil no dia em que se montar no país a máquina que prepara as democracias. Essa máquina é a da escola pública”. A frase do educador Anísio Teixeira, um dos personagens centrais na criação da escola pública brasileira, inspira o último episódio da sexta temporada do Folha na Sala.

O podcast mostra como a escola é uma peça-chave para o fortalecimento da democracia. Para isso, analisa três dimensões em que isso se aplica na prática: a da escola como um direito que deve chegar a todos; a da “democracia” como um tema do currículo; e as ações democráticas que acontecem dentro da escola e do sistema educacional. 

O episódio entrevista estudantes e especialistas, acompanha uma roda de conversa da Escola Aberta, em São Paulo, e também participa de um debate público na Etec de São Paulo, escola técnica do governo do estado administrada pelo Centro Paula Souza.

“Só existirá democracia no Brasil no dia em que se montar no país a máquina que prepara as democracias. Essa máquina é a da escola pública”. A frase do educador Anísio Teixeira, um dos personagens centrais na criação da escola pública brasileira, inspira o último episódio da sexta temporada do Folha na Sala.
O podcast mostra como a escola é uma peça-chave para o fortalecimento da democracia. Para isso, analisa três dimensões em que isso se aplica na prática: a da escola como um direito que deve chegar a todos; a da “democracia” como um tema do currículo; e as ações democráticas que acontecem dentro da escola e do sistema educacional. 
O episódio entrevista estudantes e especialistas, acompanha uma roda de conversa da Escola Aberta, em São Paulo, e também participa de um debate público na Etec de São Paulo, escola técnica do governo do estado administrada pelo Centro Paula Souza.

Escola pública, uma máquina de fazer democracia

O papel de um gestor escolar muitas vezes é comparado ao de um CEO de uma empresa, cheio de tarefas e pessoas para administrar. Outras vezes, ao de um bombeiro que acumula incêndios para apagar.

Em 2021, o Conselho Nacional de Educação aprovou um documento que estabelece as competências necessárias aos gestores, que se relacionam a quatro dimensões: político-institucional, administrativo-financeira, pessoal-relacional e pedagógica.

Mas dados do Saeb do mesmo ano mostram que, na rotina, a burocracia ocupa muito o tempo desses profissionais. Entre as atividades que eles afirmam realizar com maior frequência estão: atendimento aos alunos, demandas da Secretaria de Educação, atendimento aos pais ou responsáveis, gerenciamento de conflitos e prestação de contas. Ao mesmo tempo, 92% dos gestores se dizem preparados ou muito preparados para melhorar os processos pedagógicos da escola.

Neste episódio do Folha na Sala, a discussão é sobre gestão escolar e liderança. O podcast acompanha o dia a dia de um diretor de escola no Distrito Federal e vai até a cidade de Queimadas, na Paraíba, para entender como uma política pública focada na gestão está sendo aplicada.

O papel de um gestor escolar muitas vezes é comparado ao de um CEO de uma empresa, cheio de tarefas e pessoas para administrar. Outras vezes, ao de um bombeiro que acumula incêndios para apagar.
Em 2021, o Conselho Nacional de Educação aprovou um documento que estabelece as competências necessárias aos gestores, que se relacionam a quatro dimensões: político-institucional, administrativo-financeira, pessoal-relacional e pedagógica.
Mas dados do Saeb do mesmo ano mostram que, na rotina, a burocracia ocupa muito o tempo desses profissionais. Entre as atividades que eles afirmam realizar com maior frequência estão: atendimento aos alunos, demandas da Secretaria de Educação, atendimento aos pais ou responsáveis, gerenciamento de conflitos e prestação de contas. Ao mesmo tempo, 92% dos gestores se dizem preparados ou muito preparados para melhorar os processos pedagógicos da escola.
Neste episódio do Folha na Sala, a discussão é sobre gestão escolar e liderança. O podcast acompanha o dia a dia de um diretor de escola no Distrito Federal e vai até a cidade de Queimadas, na Paraíba, para entender como uma política pública focada na gestão está sendo aplicada.

CEO ou bombeiro: como definir um gestor escolar?

Entre os mais de 2,3 milhões de profissionais do magistério na educação básica do país, 1,8 milhão são professoras. Isso representa 79% do total da categoria. Por isso é impossível falar sobre os desafios da carreira docente sem falar sobre gênero.

Um desses desafios está na remuneração. O Plano Nacional de Educação diz que até 2024 o salário dos professores deve se equiparar à média de profissionais com ensino superior. Mas, na prática, essa não é a realidade. Em 2021, os docentes da educação básica ganhavam, em média, 82,5% da média salarial dos demais profissionais com nível superior.

No oitavo episódio desta temporada, o Folha na Sala entrevista a professora Márcia Ondina Vieira Ferreira, da Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul. Ela analisa como a presença massiva das mulheres nas salas de aula se relaciona com aspectos históricos, sociais e econômicos.

Entre os mais de 2,3 milhões de profissionais do magistério na educação básica do país, 1,8 milhão são professoras. Isso representa 79% do total da categoria. Por isso é impossível falar sobre os desafios da carreira docente sem falar sobre gênero.
Um desses desafios está na remuneração. O Plano Nacional de Educação diz que até 2024 o salário dos professores deve se equiparar à média de profissionais com ensino superior. Mas, na prática, essa não é a realidade. Em 2021, os docentes da educação básica ganhavam, em média, 82,5% da média salarial dos demais profissionais com nível superior.
No oitavo episódio desta temporada, o Folha na Sala entrevista a professora Márcia Ondina Vieira Ferreira, da Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul. Ela analisa como a presença massiva das mulheres nas salas de aula se relaciona com aspectos históricos, sociais e econômicos.

O que o gênero tem a ver com a profissão docente

Nos últimos anos, o Brasil tem discutido questões como mudanças curriculares, a reforma do ensino médio, dedicação exclusiva de professores, educação profissional e de período integral. Esses assuntos envolvem um ponto primordial: o tempo para a aprendizagem, que é o tema do sétimo episódio desta temporada do Folha na Sala.

Os estudantes da educação básica no Brasil passam, em média, 5 horas por dia na escola, segundo dados do censo Escolar de 2022. Para serem consideradas de tempo integral, as escolas têm de ter ao menos 7 horas de aulas por dia.

Discutir o tempo de escola envolve tanto as oportunidades de aprendizado dos alunos quanto as condições de trabalho dos professores. Para fazer essa discussão, o Folha na Sala foi a Pernambuco acompanhar as atividades escolares em um dos estados com maior expansão de ensino integral do país. E que já colheu frutos em avanços de qualidade.

Nos últimos anos, o Brasil tem discutido questões como mudanças curriculares, a reforma do ensino médio, dedicação exclusiva de professores, educação profissional e de período integral. Esses assuntos envolvem um ponto primordial: o tempo para a aprendizagem, que é o tema do sétimo episódio desta temporada do Folha na Sala.
Os estudantes da educação básica no Brasil passam, em média, 5 horas por dia na escola, segundo dados do censo Escolar de 2022. Para serem consideradas de tempo integral, as escolas têm de ter ao menos 7 horas de aulas por dia.
Discutir o tempo de escola envolve tanto as oportunidades de aprendizado dos alunos quanto as condições de trabalho dos professores. Para fazer essa discussão, o Folha na Sala foi a Pernambuco acompanhar as atividades escolares em um dos estados com maior expansão de ensino integral do país. E que já colheu frutos em avanços de qualidade.

Quanto vale o tempo na escola?

Segundo dados de 2022 do Ministério da Educação, um quarto das escolas indígenas não funciona em prédios escolares e um terço não possui energia elétrica. Além disso, quase metade não dispõe de esgoto sanitário, mais de 3.000 não têm biblioteca, em 66% falta internet e uma parte significativa não usa material didático específico.

Esse cenário é bem diferente daquele que se encontra em Três Unidos, comunidade indígena do Rio Negro. A escola Kanata T-ykua ensina a cultura e a língua para as crianças, é pensada coletivamente por toda a comunidade, tem professores capacitados e infraestrutura para receber os alunos.

No sexto episódio desta temporada, o Folha na Sala vai até o Amazonas, estado que concentra 491 mil indígenas, para mostrar como a educação escolar indígena é uma conquista política e, ao mesmo tempo, é também uma ferramenta política dessa população.

Segundo dados de 2022 do Ministério da Educação, um quarto das escolas indígenas não funciona em prédios escolares e um terço não possui energia elétrica. Além disso, quase metade não dispõe de esgoto sanitário, mais de 3.000 não têm biblioteca, em 66% falta internet e uma parte significativa não usa material didático específico.
Esse cenário é bem diferente daquele que se encontra em Três Unidos, comunidade indígena do Rio Negro. A escola Kanata T-ykua ensina a cultura e a língua para as crianças, é pensada coletivamente por toda a comunidade, tem professores capacitados e infraestrutura para receber os alunos.
No sexto episódio desta temporada, o Folha na Sala vai até o Amazonas, estado que concentra 491 mil indígenas, para mostrar como a educação escolar indígena é uma conquista política e, ao mesmo tempo, é também uma ferramenta política dessa população.

Educação escolar indígena como ferramenta política

Mais da metade dos 36 casos de violência extrema registrados em escolas brasileiras desde 2001 ocorreram a partir do ano passado. Todos tiveram como autores meninos e homens que passaram por sofrimento no ambiente escolar.

O cenário alarmante evidencia a necessidade de pensar sobre as relações dentro das escolas e agir de diferentes formas para evitar situações que resultem em sofrimento para alunos e, inclusive, em ataques. Esta temporada do Folha na Sala discute a escola que nós, como sociedade, queremos –e ela começa por uma escola segura e acolhedora para todos.

No quinto episódio desta temporada, o podcast de educação da Folha conversa com a pesquisadora Telma Vinha, da Unicamp, e com a psicanalista Maria Cristina Kupfer, da USP, para entender as origens dos conflitos na escola, aprender a lidar com eles e refletir sobre a criação de ambientes seguros.

O programa também fala de reconstrução após eventos traumáticos. O Folha na Sala visitou a Escola Estadual Helena Kolody, em Cambé, no Paraná, dois meses depois de a unidade sofrer um ataque que matou dois adolescentes.

Mais da metade dos 36 casos de violência extrema registrados em escolas brasileiras desde 2001 ocorreram a partir do ano passado. Todos tiveram como autores meninos e homens que passaram por sofrimento no ambiente escolar.
O cenário alarmante evidencia a necessidade de pensar sobre as relações dentro das escolas e agir de diferentes formas para evitar situações que resultem em sofrimento para alunos e, inclusive, em ataques. Esta temporada do Folha na Sala discute a escola que nós, como sociedade, queremos –e ela começa por uma escola segura e acolhedora para todos.
No quinto episódio desta temporada, o podcast de educação da Folha conversa com a pesquisadora Telma Vinha, da Unicamp, e com a psicanalista Maria Cristina Kupfer, da USP, para entender as origens dos conflitos na escola, aprender a lidar com eles e refletir sobre a criação de ambientes seguros.
O programa também fala de reconstrução após eventos traumáticos. O Folha na Sala visitou a Escola Estadual Helena Kolody, em Cambé, no Paraná, dois meses depois de a unidade sofrer um ataque que matou dois adolescentes.

Como lidar com os conflitos e evitar a violência na escola

As taxas de abandono escolar no Brasil aumentam de acordo com a evolução de idade dos alunos. Começam com 0,5% nos anos iniciais do ensino fundamental e chegam a 6,5% no ensino médio. Mas esses percentuais escondem um dos maiores desafios do país: a evasão escolar. Ela ocorre quando o aluno abandona em determinado ano letivo e não se matricula no ano seguinte.

Números recentes mostram que mais de 1 milhão de crianças e adolescentes de 4 a 17 anos estão longe das salas de aula. O quarto episódio desta temporada do Folha na Sala vai debater por que a permanência escolar deve ser um critério central do debate sobre qualidade educacional.

Para isso, o podcast de educação da Folha conversa com o professor Chico Soares, ex-presidente do Inep e um dos maiores especialistas em estatísticas educacionais do país.

O objetivo é que crianças e jovens fora da escola não sejam ignorados. "Qualidade para poucos não é qualidade", afirma Chico Soares.

As taxas de abandono escolar no Brasil aumentam de acordo com a evolução de idade dos alunos. Começam com 0,5% nos anos iniciais do ensino fundamental e chegam a 6,5% no ensino médio. Mas esses percentuais escondem um dos maiores desafios do país: a evasão escolar. Ela ocorre quando o aluno abandona em determinado ano letivo e não se matricula no ano seguinte.
Números recentes mostram que mais de 1 milhão de crianças e adolescentes de 4 a 17 anos estão longe das salas de aula. O quarto episódio desta temporada do Folha na Sala vai debater por que a permanência escolar deve ser um critério central do debate sobre qualidade educacional.
Para isso, o podcast de educação da Folha conversa com o professor Chico Soares, ex-presidente do Inep e um dos maiores especialistas em estatísticas educacionais do país.
O objetivo é que crianças e jovens fora da escola não sejam ignorados. "Qualidade para poucos não é qualidade", afirma Chico Soares.

Chico Soares: Qualidade para poucos não é qualidade

Qual o segredo para que estudantes de determinadas escolas obtenham em um teste global resultados melhores que a média brasileira e também à frente da do país que está na dianteira da América Latina, o Chile? O teste, no caso, é o Pisa, um dos mais conceituados do mundo, que é organizado pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

Para explicar cada um desses fatores, o Estúdio Folha, ateliê de conteúdo patrocinado da Folha de S.Paulo, e o Sesi-SP (Serviço Social da Indústria) produziram o podcast Desafios e Sucessos na Educação.

Qual o segredo para que estudantes de determinadas escolas obtenham em um teste global resultados melhores que a média brasileira e também à frente da do país que está na dianteira da América Latina, o Chile? O teste, no caso, é o Pisa, um dos mais conceituados do mundo, que é organizado pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
Para explicar cada um desses fatores, o Estúdio Folha, ateliê de conteúdo patrocinado da Folha de S.Paulo, e o Sesi-SP (Serviço Social da Indústria) produziram o podcast Desafios e Sucessos na Educação.

[Conteúdo patrocinado]  Desafios e Sucessos na Educação

A aproximação entre famílias e escola é essencial para o desenvolvimento dos alunos. Tanto no aprendizado quanto no acompanhamento do bem-estar dos estudantes.

A legislação prevê essa articulação por parte da escola e dos educadores. E as famílias também têm suas responsabilidades. No dia a dia, entretanto, as coisas não são simples.

Mesmo com a reconhecida centralidade desse tripé “escola, aluno e família”, não é raro que professores e gestores apontem esses momentos como as maiores dificuldades da rotina de trabalho. O terceiro episódio desta temporada do Folha na Sala discute essa relação.

O podcast de educação da Folha acompanha atividades escolares e reuniões com famílias e também entrevista professores e pais para entender a importância dessa aproximação, os desafios para educadores e o que podemos aprender com as boas estratégias existentes.

A aproximação entre famílias e escola é essencial para o desenvolvimento dos alunos. Tanto no aprendizado quanto no acompanhamento do bem-estar dos estudantes.
A legislação prevê essa articulação por parte da escola e dos educadores. E as famílias também têm suas responsabilidades. No dia a dia, entretanto, as coisas não são simples.
Mesmo com a reconhecida centralidade desse tripé “escola, aluno e família”, não é raro que professores e gestores apontem esses momentos como as maiores dificuldades da rotina de trabalho. O terceiro episódio desta temporada do Folha na Sala discute essa relação.
O podcast de educação da Folha acompanha atividades escolares e reuniões com famílias e também entrevista professores e pais para entender a importância dessa aproximação, os desafios para educadores e o que podemos aprender com as boas estratégias existentes.

Escola e famílias: desafios e recompensas na relação

A Ana Clara, de 9 anos, sonha em ser como Albert Einstein. A Julia, 10, se imagina presidente da República. E a Soffia, 19, já tem construído o objetivo de ser rapper, que vem desde a infância.

As histórias delas fazem parte do segundo episódio desta temporada do Folha na Sala, que discute o papel da escola e dos educadores na construção dos sonhos dos alunos. Será que o sistema educacional brasileiro está atento aos anseios da juventude?

O podcast de educação da Folha traz alunos, professores e pesquisadores para a discussão sobre qual é a medida entre descobrir, incentivar e respeitar o sonho dos alunos e, ao mesmo tempo, corrigir rotas e criar as condições para que eles se concretizem.

A Ana Clara, de 9 anos, sonha em ser como Albert Einstein. A Julia, 10, se imagina presidente da República. E a Soffia, 19, já tem construído o objetivo de ser rapper, que vem desde a infância.
As histórias delas fazem parte do segundo episódio desta temporada do Folha na Sala, que discute o papel da escola e dos educadores na construção dos sonhos dos alunos. Será que o sistema educacional brasileiro está atento aos anseios da juventude?
O podcast de educação da Folha traz alunos, professores e pesquisadores para a discussão sobre qual é a medida entre descobrir, incentivar e respeitar o sonho dos alunos e, ao mesmo tempo, corrigir rotas e criar as condições para que eles se concretizem.

O que a escola tem a ver com o sonho dos alunos?

O podcast da Folha produzido especialmente para professores

Folha na Sala

O episódio ouve especialistas para entender qual o papel do Ministério da Educação na condução de políticas no setor. Em uma gestão marcada por polêmicas, a pasta já contou com quatro ministros -o último deles preso na última quarta, 22- e uma série de cortes e programas descontinuados.

Entre os desafios apontados pelos entrevistados, estão a recuperação da aprendizagens impactadas pela pandemia, a criação de um plano nacional de formação de professores e aprovação do Sistema Nacional de Educação, que pode ser aprovado ainda nessa legislatura.

O Folha na Sala ouve Priscila Cruz, presidente-executiva do Todos Pela Educação; Maria Helena Guimarães de Castro, presidente do Conselho Nacional de Educação; Maria do Pilar Lacerda, ex-secretária nacional de educação básica; Gregório Grisa, professor e pesquisador do Instituto Federal do Rio Grande do Sul e Natacha Costa, do Grupo de Trabalho de Educação da Agenda 227.

O episódio ouve especialistas para entender qual o papel do Ministério da Educação na condução de políticas no setor. Em uma gestão marcada por polêmicas, a pasta já contou com quatro ministros -o último deles preso na última quarta, 22- e uma série de cortes e programas descontinuados.
Entre os desafios apontados pelos entrevistados, estão a recuperação da aprendizagens impactadas pela pandemia, a criação de um plano nacional de formação de professores e aprovação do Sistema Nacional de Educação, que pode ser aprovado ainda nessa legislatura.
O Folha na Sala ouve Priscila Cruz, presidente-executiva do Todos Pela Educação; Maria Helena Guimarães de Castro, presidente do Conselho Nacional de Educação; Maria do Pilar Lacerda, ex-secretária nacional de educação básica; Gregório Grisa, professor e pesquisador do Instituto Federal do Rio Grande do Sul e Natacha Costa, do Grupo de Trabalho de Educação da Agenda 227.

A educação vai entrar em pauta nessa eleição?

Aprovado em 2017 e obrigatório em todas as redes estaduais até 2024, o novo ensino médio prevê um aprofundamento em eixos temáticos das áreas de exatas, biológicas ou humanas, a serem escolhidos pelos alunos. Como essas disciplinas são ofertadas e quando os alunos fazem a opção, varia estado para estado, que criaram seus próprios currículos de referência.

Há uma insegurança entre alunos de que o foco em algumas disciplinas deixe lacunas de aprendizado que podem prejudicá-los no Enem e na maioria dos vestibulares, que continuam exigindo as disciplinas tradicionais. O Ministério da Educação planeja alinhar o Enem ao novo ensino médio até 2024.

Em São Paulo, o podcast ouve professores da escola estadual Alexandre Von Humboldt, na zona oeste da capital, que, como muitas escolas do país, passa pela reforma da etapa enquanto tenta reparar os prejuízos da pandemia.

Também ouve uma professora de uma escola piloto em Porto Alegre (RS) que, apesar de entender que as mudanças trazem boas novidades, acha que seus alunos estão sendo prejudicados pela nova organização.

Os especialistas Fernando Cassio, professor de políticas educacionais na Universidade Federal do ABC; João Paulo Cêpa, gerente de Articulação e Advocacy do Movimento pela Base e Vitor de Ângelo, presidente do Consed, discutem se o novo ensino médio traz mudanças positivas para a escola pública e de que forma os erros percebidos ao longo do processo podem ser corrigidos.

Aprovado em 2017 e obrigat&oacute;rio em todas as redes estaduais at&eacute; 2024, o novo ensino m&eacute;dio prev&ecirc; um aprofundamento em eixos tem&aacute;ticos das &aacute;reas de exatas, biol&oacute;gicas ou humanas, a serem escolhidos pelos alunos. Como essas disciplinas s&atilde;o ofertadas e quando os alunos fazem a op&ccedil;&atilde;o, varia estado para estado, que criaram seus pr&oacute;prios curr&iacute;culos de refer&ecirc;ncia.
H&aacute; uma inseguran&ccedil;a entre alunos de que o foco em algumas disciplinas deixe lacunas de aprendizado que podem prejudic&aacute;-los no Enem e na maioria dos vestibulares, que continuam exigindo as disciplinas tradicionais. O Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o planeja alinhar o Enem ao novo ensino m&eacute;dio at&eacute; 2024.
Em S&atilde;o Paulo, o podcast ouve professores da escola estadual Alexandre Von Humboldt, na zona oeste da capital, que, como muitas escolas do pa&iacute;s, passa pela reforma da etapa enquanto tenta reparar os preju&iacute;zos da pandemia.
Tamb&eacute;m ouve uma professora de uma escola piloto em Porto Alegre (RS) que, apesar de entender que as mudan&ccedil;as trazem boas novidades, acha que seus alunos est&atilde;o sendo prejudicados pela nova organiza&ccedil;&atilde;o.
Os especialistas Fernando Cassio, professor de pol&iacute;ticas educacionais na Universidade Federal do ABC; Jo&atilde;o Paulo C&ecirc;pa, gerente de Articula&ccedil;&atilde;o e Advocacy do Movimento pela Base e Vitor de &Acirc;ngelo, presidente do Consed, discutem se o novo ensino m&eacute;dio traz mudan&ccedil;as positivas para a escola p&uacute;blica e de que forma os erros percebidos ao longo do processo podem ser corrigidos.

Novo ensino médio: entre professores confusos e alunos inseguros

A Câmara dos Deputados aprovou no início de maio, por 264 votos e a favor e 144 contra, o texto-base da regulamentação do homeschooling, o ensino domiciliar, uma pauta ligada à base eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (PL) e promessa de campanha.

O projeto ainda deve passar pela aprovação no Senado antes de ser sancionado. Entidades do setor e especialistas afirmam que o tema não merecia a prioridade e urgência que recebeu e que há temas mais importantes a serem debatidos no momento.

Há também a crítica de que o ensino domiciliar não se iguala ao trabalho de um professor profissional, em constante formação, nem oferece a socialização e o ambiente de aprendizagem que a escola proporciona aos alunos.

Por outro lado, entre os defensores do projeto, a argumentação é de que essa prática já vinha ocorrendo em muitas famílias e era preciso regulamentar para garantir direitos às crianças.

O Folha na Sala desta semana entra nesse debate para explicar o que está garantido na lei do homeschooling e como essa discussão pode afetar a escola pública.

Para entender mais sobre o que é o projeto, conversamos com deputada relatora, Luisa Canziani (PSD-PR), a pesquisadora Maria Celi Chaves Vasconcelos, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro e com as mães Mariane Bessa e Vanessa de Lima Fernandes Motta, que optaram por ensinar seus filhos em casa.

Ouvimos ainda o deputado Idilvan Alencar (PDT-CE), o  professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais, Carlos Roberto Jamil Cury, e presidente da Undime, Luiz Miguel Martins Garcia.

Nos ajudou a contar a história por trás desse projeto o repórter da Folha em Brasilía Paulo Saldaña.

A C&acirc;mara dos Deputados&nbsp;<a href="https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2022/05/camara-conclui-votacao-que-libera-ensino-domiciliar-e-projeto-vai-ao-senado.shtml" data-cke-saved-href="https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2022/05/camara-conclui-votacao-que-libera-ensino-domiciliar-e-projeto-vai-ao-senado.shtml">aprovou no in&iacute;cio de maio</a>, por 264 votos e a favor e 144 contra, o texto-base da regulamenta&ccedil;&atilde;o do homeschooling, o ensino domiciliar, uma pauta ligada &agrave; base eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (PL) e promessa de campanha.
O projeto ainda deve passar pela aprova&ccedil;&atilde;o no Senado antes de ser sancionado. Entidades do setor e especialistas afirmam que o tema&nbsp;<a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/juliano-spyer/2022/05/homeschooling-que-deus-tenha-misericordia-de-nos.shtml" data-cke-saved-href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/juliano-spyer/2022/05/homeschooling-que-deus-tenha-misericordia-de-nos.shtml">n&atilde;o merecia a prioridade</a>&nbsp;e urg&ecirc;ncia que recebeu e que&nbsp;<a href="https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2022/05/o-senado-deve-aprovar-o-projeto-que-preve-o-ensino-domiciliar-nao.shtml" data-cke-saved-href="https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2022/05/o-senado-deve-aprovar-o-projeto-que-preve-o-ensino-domiciliar-nao.shtml">h&aacute; temas mais importantes</a>&nbsp;a serem debatidos no momento.
H&aacute; tamb&eacute;m a cr&iacute;tica de que o ensino domiciliar n&atilde;o se iguala ao trabalho de um professor profissional, em constante forma&ccedil;&atilde;o, nem oferece a socializa&ccedil;&atilde;o e o ambiente de aprendizagem que a escola proporciona aos alunos.
Por outro lado, entre os defensores do projeto, a argumenta&ccedil;&atilde;o &eacute; de que essa pr&aacute;tica j&aacute; vinha ocorrendo em muitas fam&iacute;lias e era preciso regulamentar para garantir direitos &agrave;s crian&ccedil;as.
O Folha na Sala desta semana entra nesse debate para explicar o que est&aacute; garantido na lei do homeschooling e como essa discuss&atilde;o pode afetar a escola p&uacute;blica.
Para entender mais sobre o que &eacute; o projeto, conversamos com deputada relatora, Luisa Canziani (PSD-PR), a pesquisadora Maria Celi Chaves Vasconcelos, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro e com as m&atilde;es Mariane Bessa e Vanessa de Lima Fernandes Motta, que optaram por ensinar seus filhos em casa.
Ouvimos ainda o deputado Idilvan Alencar (PDT-CE), o&nbsp; professor em&eacute;rito da Universidade Federal de Minas Gerais, Carlos Roberto Jamil Cury, e presidente da Undime, Luiz Miguel Martins Garcia.
Nos ajudou a contar a hist&oacute;ria por tr&aacute;s desse projeto o rep&oacute;rter da Folha em Brasil&iacute;a Paulo Salda&ntilde;a.

O homeschooling é uma ameaça para a escola pública?

O Folha na Sala debate os desafios da educação de jovens e adultos em um país onde 72 milhões de pessoas ainda não concluíram o ensino básico. Apesar de toda a demanda potencial, a EJA tem visto o número de matrículas e investimentos despencarem.

A destinação de recursos para a modalidade vem caindo quase ininterruptamente desde a década passada. Em 2012, foram R$ 1,8 bilhão, em 2020, foram apenas R$ 8 milhões.

A pandemia, que poderia ter aprofundado o fosso, fez a queda no número de matrículas perder velocidade. De 2019 a 2020, a EJA registrou uma diminuição de 8,3% nas matrículas. Ou seja, quando a pandemia começou, já havia 270 mil estudantes a menos nas salas de aula.

Em 2021, depois de um ano de ensino remoto, as matrículas caíram apenas 1,3%, o que representa cerca de 40 mil alunos a menos.

Na escola estadual Pedro Moreira Matos, em São Miguel Paulista, extremo leste de São Paulo, fomos conhecer um trio de amigos nordestinos que voltou a estudar durante a pandemia, pelas facilidades do ensino remoto, uma das explicações para esse fenômeno.

No interior de Minas Gerais, em Alfenas, conhecemos José Carlos Nogueira, um pedreiro que dividiu seu tempo entre a obra e os estudos e se formou graças à EJA. Hoje, ele volta às salas de aula da Educação de Jovens e Adultos, mas de uma forma diferente.

Ainda contribuem para a análise do futuro e desafios do EJA as professoras e pesquisadoras Maria Clara di Pierro, da Faculdade de Educação da USP; Maria Hermínia Lage Fernandes, da UFSC, e os professores Adenilson Cunha Jr, da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, e Fernando Frochtengarten, diretor da EJA do colégio Santa Cruz.

O Folha na Sala debate os desafios da educa&ccedil;&atilde;o de jovens e adultos em um pa&iacute;s onde 72 milh&otilde;es de pessoas ainda n&atilde;o conclu&iacute;ram o ensino b&aacute;sico. Apesar de toda a demanda potencial, a EJA tem visto o n&uacute;mero de matr&iacute;culas e investimentos despencarem.
A destina&ccedil;&atilde;o de recursos para a modalidade vem caindo quase ininterruptamente desde a d&eacute;cada passada. Em 2012, foram R$ 1,8 bilh&atilde;o, em 2020, foram apenas R$ 8 milh&otilde;es.
A pandemia, que poderia ter aprofundado o fosso, fez a queda no n&uacute;mero de matr&iacute;culas perder velocidade. De 2019 a 2020, a EJA registrou uma diminui&ccedil;&atilde;o de 8,3% nas matr&iacute;culas. Ou seja, quando a pandemia come&ccedil;ou, j&aacute; havia 270 mil estudantes a menos nas salas de aula.
Em 2021, depois de um ano de ensino remoto, as matr&iacute;culas ca&iacute;ram apenas 1,3%, o que representa cerca de 40 mil alunos a menos.
Na escola estadual Pedro Moreira Matos, em S&atilde;o Miguel Paulista, extremo leste de S&atilde;o Paulo, fomos conhecer um trio de amigos nordestinos que voltou a estudar durante a pandemia, pelas facilidades do ensino remoto, uma das explica&ccedil;&otilde;es para esse fen&ocirc;meno.
No interior de Minas Gerais, em Alfenas, conhecemos Jos&eacute; Carlos Nogueira, um pedreiro que dividiu seu tempo entre a obra e os estudos e se formou gra&ccedil;as &agrave; EJA. Hoje, ele volta &agrave;s salas de aula da Educa&ccedil;&atilde;o de Jovens e Adultos, mas de uma forma diferente.
Ainda contribuem para a an&aacute;lise do futuro e desafios do EJA as professoras e pesquisadoras Maria Clara di Pierro, da Faculdade de Educa&ccedil;&atilde;o da USP; Maria Herm&iacute;nia Lage Fernandes, da UFSC, e os professores Adenilson Cunha Jr, da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, e Fernando Frochtengarten, diretor da EJA do col&eacute;gio Santa Cruz.

Mais demanda e menos dinheiro, como a EJA vai fechar a conta da pandemia?

Após um de episódio de crise de ansiedade coletiva que afetou 26 jovens em uma escola em Recife (PE), a discussão sobre a saúde mental de alunos e professores veio à tona, mas o assunto já é um desafio da educação muito antes da pandemia.

Uma pesquisa da Nova Escola feita com 5 mil docentes em 2019 mostrou que 60% dos professores tinham sintomas de ansiedade e estresse. 87% dos entrevistados acreditavam que isso estava relacionado à profissão.

Uma outra pesquisa, da Universidade de Calgary, no Canadá, focou os alunos e avaliou estudos com mais de 80 mil participantes com até 18 anos de diversos países. O resultado foi que, durante a pandemia, uma em cada quatro crianças e adolescentes apresentou sinais clínicos de depressão. E uma em cada cinco teve sintomas de ansiedade. 

Na Vila Prudente, na zona leste de São, conhecemos a escola estadual Américo de Moura, que desenvolveu um programa de acolhimento dos alunos que virou referência para o estado.

O programa ainda entrevista os especialistas Gustavo Estanislau, do Instituto Ame Sua Mente, e Guilherme Polanczyk, da Faculdade de Medicina da USP.

Ap&oacute;s um de epis&oacute;dio de crise de ansiedade coletiva que afetou 26 jovens em uma escola em Recife (PE), a discuss&atilde;o sobre a sa&uacute;de mental de alunos e professores veio &agrave; tona, mas o assunto j&aacute; &eacute; um desafio da educa&ccedil;&atilde;o muito antes da pandemia.
Uma pesquisa da Nova Escola feita com 5 mil docentes em 2019 mostrou que 60% dos professores tinham sintomas de ansiedade e estresse. 87% dos entrevistados acreditavam que isso estava relacionado &agrave; profiss&atilde;o.
Uma outra pesquisa, da Universidade de Calgary, no Canad&aacute;, focou os alunos e avaliou estudos com mais de 80 mil participantes com at&eacute; 18 anos de diversos pa&iacute;ses. O resultado foi que, durante a pandemia, uma em cada quatro crian&ccedil;as e adolescentes apresentou sinais cl&iacute;nicos de depress&atilde;o. E uma em cada cinco teve sintomas de ansiedade.&nbsp;
Na Vila Prudente, na zona leste de S&atilde;o, conhecemos a escola estadual Am&eacute;rico de Moura, que desenvolveu um programa de acolhimento dos alunos que virou refer&ecirc;ncia para o estado.
O programa ainda entrevista os especialistas Gustavo Estanislau, do Instituto Ame Sua Mente, e Guilherme Polanczyk, da Faculdade de Medicina da USP.

Como acolher alunos com ansiedade e depressão?

O episódio desta semana debate quais são as principais dificuldades encontradas pelos professores em sala e como as redes estão se organizando para combater o analfabetismo dentro da escola.

Na pequena Itaoca (SP), no Alto Vale do Ribeira, uma experiência tenta casar atividades em oficinas fora das salas de aula com a formação de professores, que têm mais tempo para avaliar e repensar seus planos de aula. O município quer alfabetizar todas as crianças do ensino fundamental 1 até junho.

Em São Paulo, conhecemos a escola estadual A Hebraica, no Parque Savoy City, zona leste de São Paulo, que há mais de 20 anos criou um método de reforço de aprendizagem que agora foi replicado por toda a rede estadual.

E em Timon (MA), o secretário municipal de educação Samuel Rodrigues fala da importância da avaliação constante, que tem melhorado, pouco a pouco, o nível de aprendizado das suas escolas.

Os especialistas Tiago Bartholo, da UFRJ; Inês Kisil, do Instituto Ayrton Senna e Veveu Arruda, da Associação Bem Comum, debatem soluções e práticas que podem ajudar a conter os danos da pandemia e a urgência de se criar um plano.

O epis&oacute;dio desta semana debate quais s&atilde;o as principais dificuldades encontradas pelos professores em sala e como as redes est&atilde;o se organizando para combater o analfabetismo dentro da escola.
Na pequena Itaoca (SP), no Alto Vale do Ribeira, uma experi&ecirc;ncia tenta casar atividades em oficinas fora das salas de aula com a forma&ccedil;&atilde;o de professores, que t&ecirc;m mais tempo para avaliar e repensar seus planos de aula. O munic&iacute;pio quer alfabetizar todas as crian&ccedil;as do ensino fundamental 1 at&eacute; junho.
Em S&atilde;o Paulo, conhecemos a escola estadual A Hebraica, no Parque&nbsp;Savoy&nbsp;City, zona leste de S&atilde;o Paulo, que h&aacute; mais de 20 anos criou um m&eacute;todo de refor&ccedil;o de aprendizagem que agora foi replicado por toda a rede estadual.
E em Timon (MA), o secret&aacute;rio municipal de educa&ccedil;&atilde;o Samuel Rodrigues fala da import&acirc;ncia da avalia&ccedil;&atilde;o constante, que tem melhorado, pouco a pouco, o n&iacute;vel de aprendizado das suas escolas.
Os especialistas Tiago&nbsp;Bartholo, da UFRJ; In&ecirc;s&nbsp;Kisil, do Instituto Ayrton Senna e&nbsp;Veveu&nbsp;Arruda, da Associa&ccedil;&atilde;o Bem Comum, debatem solu&ccedil;&otilde;es e pr&aacute;ticas que podem ajudar a conter os danos da pandemia e a urg&ecirc;ncia de se criar um plano.

Pandemia pode atrasar a alfabetização de uma geração inteira no Brasil

Se antes os esforços tentavam evitar que os jovens abandonassem os estudos ao entrar ou durante o ensino médio, agora as estatísticas apontam um aumento da evasão de crianças de 6 a 10 anos.

Um estudo do Unicef, de novembro de 2020, mostrou que naquele momento mais de 5 milhões de crianças e adolescentes de 6 a 17 anos estavam fora da escola ou sem atividades escolares. Isso representa 13,9% dos estudantes brasileiros.

A tendência se confirmou em 2021 com a volta às aulas, dados da Pnad mostram  que a taxa de evasão escolar para crianças de 5 a 9 anos, de 2019 até o terceiro trimestre de 2021, aumentou de 1,41% para 5,51%, um índice semelhante ao de 2006..

No Jardim Aeroporto, zona sul de São Paulo, o podcast encontra Elenice Soares das Neves, que roda o bairro atrás de crianças que não aparecem na escola, como parte de um programa de busca ativa da prefeitura.

Se antes os esfor&ccedil;os tentavam evitar que os jovens abandonassem os estudos ao entrar ou durante o ensino m&eacute;dio, agora as estat&iacute;sticas apontam um aumento da evas&atilde;o de crian&ccedil;as de 6 a 10 anos.
Um estudo do Unicef, de novembro de 2020, mostrou que naquele momento mais de 5 milh&otilde;es de crian&ccedil;as e adolescentes de 6 a 17 anos estavam fora da escola ou sem atividades escolares. Isso representa 13,9% dos estudantes brasileiros.
A tend&ecirc;ncia se confirmou em 2021 com a volta &agrave;s aulas, dados da Pnad mostram&nbsp; que a taxa de evas&atilde;o escolar para crian&ccedil;as de 5 a 9 anos, de 2019 at&eacute; o terceiro trimestre de 2021, aumentou de 1,41% para 5,51%, um &iacute;ndice semelhante ao de 2006..
No Jardim Aeroporto, zona sul de S&atilde;o Paulo, o podcast encontra Elenice Soares das Neves, que roda o bairro atr&aacute;s de crian&ccedil;as que n&atilde;o aparecem na escola, como parte de um programa de busca ativa da prefeitura.

Com pandemia, evasão escolar ameaça crianças mais novas

O episódio conta como foi o retorno às aulas em Euclides da Cunha, no sertão da Bahia. A cidade só reabriu as escolas municipais mais de 700 dias após o fechamento devido à pandemia de coronavírus, em março de 2020.

Professores e gestores contam como foi a preparação para a volta e quais problemas devem encontrar no retorno às salas.

Os especialistas Carol Campos, diretora executiva da consultoria Vozes da Educação, Guilherme Lichand, da Universidade de Zurique, Júlia Ribeiro, do Unicef, e o presidente da Undime (União dos Dirigentes Municipais de Educação), Luiz Miguel Garcia, discutem os motivos de o Brasil ter ficado com escolas fechadas por tanto tempo.

O epis&oacute;dio conta como foi o retorno &agrave;s aulas em Euclides da Cunha, no sert&atilde;o da Bahia. A cidade s&oacute; reabriu as escolas municipais mais de 700 dias ap&oacute;s o fechamento devido &agrave; pandemia de coronav&iacute;rus, em mar&ccedil;o de 2020.
Professores e gestores contam como foi a prepara&ccedil;&atilde;o para a volta e quais problemas devem encontrar no retorno &agrave;s salas.
Os especialistas Carol Campos, diretora executiva da consultoria Vozes da Educa&ccedil;&atilde;o, Guilherme Lichand, da Universidade de Zurique, J&uacute;lia Ribeiro, do Unicef, e o presidente da Undime (Uni&atilde;o dos Dirigentes Municipais de Educa&ccedil;&atilde;o), Luiz Miguel Garcia, discutem os motivos de o Brasil ter ficado com escolas fechadas por tanto tempo.

725 dias de escolas fechadas: uma cidade no sertão da Bahia retoma as aulas

No primeiro episódio da nova temporada do Folha na Sala, o podcast de educação da Folha aborda o desafio de professores e gestores para lidar com a pobreza e a fome em sala de aula.

Em um Brasil com cerca de 25% das crianças vivendo em lares cuja renda per capita é inferior a um quarto de salário mínimo e com o país de volta ao Mapa da Fome, a escola tem que lidar com desafios não só educacionais, mas também sociais.

Em São Paulo, professores e diretores de escolas em comunidades no Glicério e em Paraisópolis, contam suas experiências com a pobreza dentro da sala de aula e como têm contornado o problema.

O podcast ainda ouve os especialistas Marcelo Gomes, do Observatório das Metrópoles, Daniel Cara, da Faculdade de Educação da USP, e Vanda Mendes Ribeiro, do Instituto Jus para debater possíveis soluções para o problema.

 

No primeiro epis&oacute;dio da <a href="https://www1.folha.uol.com.br/podcasts/2022/03/quinta-temporada-do-podcast-folha-na-sala-trata-dos-desafios-na-reabertura-das-escolas.shtml" data-cke-saved-href="https://www1.folha.uol.com.br/podcasts/2022/03/quinta-temporada-do-podcast-folha-na-sala-trata-dos-desafios-na-reabertura-das-escolas.shtml">nova temporada </a>do Folha na Sala, o podcast de educa&ccedil;&atilde;o da Folha aborda o desafio de professores e gestores para lidar com a pobreza e a fome em sala de aula.
Em um Brasil com cerca de 25% das crian&ccedil;as vivendo em lares cuja renda per capita &eacute; inferior a um quarto de sal&aacute;rio m&iacute;nimo e com o pa&iacute;s de volta ao Mapa da Fome, a escola tem que lidar com desafios n&atilde;o s&oacute; educacionais, mas tamb&eacute;m sociais.
Em S&atilde;o Paulo, professores e diretores de escolas em comunidades no Glic&eacute;rio e em Parais&oacute;polis, contam suas experi&ecirc;ncias com a pobreza dentro da sala de aula e como t&ecirc;m contornado o problema.
O podcast ainda ouve os especialistas Marcelo Gomes, do Observat&oacute;rio das Metr&oacute;poles, Daniel Cara, da Faculdade de Educa&ccedil;&atilde;o da USP, e Vanda Mendes Ribeiro, do Instituto Jus para debater poss&iacute;veis solu&ccedil;&otilde;es para o problema.
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Como ensinar um Brasil que passa fome

Na quinta temporada do Folha na Sala, os jornalistas Ricardo Ampudia e Juliana Deodoro ouvem especialistas, educadores e vão às escolas para mostrar os desafios da educação brasileira após a pandemia.

Na quinta temporada do Folha na Sala, os jornalistas Ricardo Ampudia e Juliana Deodoro ouvem especialistas, educadores e vão às escolas para mostrar os desafios da educação brasileira após a pandemia.

Folha na Sala: Temporada 5

Primeiro episódio da temporada sobre bons professores discute com especialistas se há um padrão de excelência e se ele vale para todos os profissionais em sala de aula.

Educadores afirmam que o bom professor é capaz de aliar profundo conhecimento do assunto à boa didática e apontam que a formação continuada é um dos melhores caminhos para refinar essa técnica.

O escritor Itamar Vieira e a atriz Vera Holtz contam das suas lembranças de bons professores e o que os tornavam tão especiais.

No Distrito Federal e em Valinhos (SP), dois professores mostram que conhecer seus alunos e a maneira como eles aprendem é um caminho para se tornar um bom professor.

O podcast entrevista o ex-secretário de educação de SP, Alexandre Schneider, as pesquisadoras Barbara Born, da Universidade Stanford, Bernadete Gatti, da Fundação Carlos Chagas e Katia Smole, do Instituto Reúna.

Primeiro epis&oacute;dio da temporada sobre bons professores discute com especialistas se h&aacute; um padr&atilde;o de excel&ecirc;ncia e se ele vale para todos os profissionais em sala de aula.
Educadores afirmam que o bom professor &eacute; capaz de aliar profundo conhecimento do assunto &agrave; boa did&aacute;tica e apontam que a forma&ccedil;&atilde;o continuada &eacute; um dos melhores caminhos para refinar essa t&eacute;cnica.
O escritor Itamar Vieira e a atriz Vera Holtz contam das suas lembran&ccedil;as de bons professores e o que os tornavam t&atilde;o especiais.
No Distrito Federal e em Valinhos (SP), dois professores mostram que conhecer seus alunos e a maneira como eles aprendem &eacute; um caminho para se tornar um bom professor.
O podcast entrevista o ex-secret&aacute;rio de educa&ccedil;&atilde;o de SP, Alexandre Schneider, as pesquisadoras Barbara Born, da Universidade Stanford, Bernadete Gatti, da Funda&ccedil;&atilde;o Carlos Chagas e Katia Smole, do Instituto Re&uacute;na.

O que é um bom professor?

Episódio debate como o professor brasileiro é representado na literatura, na televisão e no jornalismo.

Professor severo, em situações precárias, conteudista ou paternalista é uma imagem presente na sociedade, fruto ao menos em parte de programas como Escolinha do Professor Raimundo, Sítio do Pica-Pau Amarelo, dos clássicos programas radiofônicos dos anos 1940 ou do próprio noticiário.

Como essa imagem foi construída ao longo dos tempos e de que maneira ela impacta a visão que o professor tem de si mesmo?

Os professores Adilson Citelli, da Escola de Comunicação e Artes da USP, e Regina Zilberman, do Instituto de Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, explicam mais sobre esses personagens da ficção e como eles chegam até a sala de aula.

O ator Bruno Mazzeo conta mais sobre o professor Raimundo –criado por seu pai, Chico Anysio–, interpretado por ele no remake exibido pelo canal Viva. O ator e apresentador Marcelo Tas fala sobre o professor Tibúrcio, interpretado por ele nos anos 1990, no programa Rá-Tim-Bum, da TV Cultura.

O professor João Luiz Pedrosa, ex-participante do Big Brother Brasil, explica como vê sua responsabilidade em desmistificar a profissão com os holofotes (e câmeras) voltado para si.

Epis&oacute;dio debate como o professor brasileiro &eacute; representado na literatura, na televis&atilde;o e no jornalismo.
Professor severo, em situa&ccedil;&otilde;es prec&aacute;rias, conteudista ou paternalista &eacute; uma imagem presente na sociedade, fruto ao menos em parte de programas como Escolinha do Professor Raimundo, S&iacute;tio do Pica-Pau Amarelo, dos cl&aacute;ssicos programas radiof&ocirc;nicos dos anos 1940 ou do pr&oacute;prio notici&aacute;rio.
Como essa imagem foi constru&iacute;da ao longo dos tempos e de que maneira ela impacta a vis&atilde;o que o professor tem de si mesmo?
Os professores Adilson Citelli, da Escola de Comunica&ccedil;&atilde;o e Artes da USP, e Regina Zilberman, do Instituto de Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, explicam mais sobre esses personagens da fic&ccedil;&atilde;o e como eles chegam at&eacute; a sala de aula.
O ator Bruno Mazzeo conta mais sobre o professor Raimundo &ndash;criado por seu pai, Chico Anysio&ndash;, interpretado por ele no remake exibido pelo canal Viva. O ator e apresentador Marcelo Tas fala sobre o professor Tib&uacute;rcio, interpretado por ele nos anos 1990, no programa R&aacute;-Tim-Bum, da TV Cultura.
O professor Jo&atilde;o Luiz Pedrosa, ex-participante do Big Brother Brasil, explica como v&ecirc; sua responsabilidade em desmistificar a profiss&atilde;o com os holofotes (e c&acirc;meras) voltado para si.

O professor no imaginário: como a Escolinha do Professor Raimundo e outros programas ajudaram a moldar a imagem dos educadores

Os jornalistas Ricardo Ampudia e Juliana Deodoro discutem com especialistas se o fato de os professores serem tratados como heróis pelos esforços que fazem para ensinar valoriza a profissão ou normaliza condições de trabalho precárias.

No Acre, a história de um professor que enfrentou barro, onças e solidão no interior da floresta mostra que o esforço heroico dá resultado, mas com alcance limitado.

Especialistas analisam como a figura do herói deposita sobre o professor toda a responsabilidade pelo sucesso do aluno e deixa de enxergar a educação como um sistema.

Os jornalistas Ricardo Ampudia e Juliana Deodoro discutem com especialistas se o fato de os professores serem tratados como her&oacute;is pelos esfor&ccedil;os que fazem para ensinar valoriza a profiss&atilde;o ou normaliza condi&ccedil;&otilde;es de trabalho prec&aacute;rias.
No Acre, a hist&oacute;ria de um professor que enfrentou barro, on&ccedil;as e solid&atilde;o no interior da floresta mostra que o esfor&ccedil;o heroico d&aacute; resultado, mas com alcance limitado.
Especialistas analisam como a figura do her&oacute;i deposita sobre o professor toda a responsabilidade pelo sucesso do aluno e deixa de enxergar a educa&ccedil;&atilde;o como um sistema.

Chamar o professor de herói valoriza ou atrapalha?

Ter uma educação de qualidade exige professores bem formados não só na teoria como na prática de sala de aula. Por isso, as universidades discutem há tempos mudanças na formação inicial do professor para melhorar a qualidade do ensino.

 

Neste episódio, especialistas apontam como mudanças nos currículos, estágios supervisionados e uma nova postura em relação aos cursos de licenciaturas podem melhorar o ensino em sala de aula.

 

Participam deste episódio os professores António Nóvoa, da Universidade de Lisboa; Bernadete Gatti, da Fundação Carlos Chagas; Sônia Penin, da Faculdade de Educação da USP; Carmen Gabriel, da UFRJ e Carlos Bielschowsky, do Instituto de Química da UFRJ.

 

Também contam suas experiências o professor Rafael Dias, de Buriti Bravo (MA) e a estudante de pedagogia Suellen Bastos, de Goiânia (GO).

Ter uma educa&ccedil;&atilde;o de qualidade exige professores bem formados n&atilde;o s&oacute; na teoria como na pr&aacute;tica de sala de aula. Por isso, as universidades discutem h&aacute; tempos mudan&ccedil;as na forma&ccedil;&atilde;o inicial do professor para melhorar a qualidade do ensino.
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Neste epis&oacute;dio, especialistas apontam como mudan&ccedil;as nos curr&iacute;culos, est&aacute;gios supervisionados e uma nova postura em rela&ccedil;&atilde;o aos cursos de licenciaturas podem melhorar o ensino em sala de aula.
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Participam deste epis&oacute;dio os professores Ant&oacute;nio N&oacute;voa, da Universidade de Lisboa; Bernadete Gatti, da Funda&ccedil;&atilde;o Carlos Chagas; S&ocirc;nia Penin, da Faculdade de Educa&ccedil;&atilde;o da USP; Carmen Gabriel, da UFRJ e Carlos Bielschowsky, do Instituto de Qu&iacute;mica da UFRJ.
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Tamb&eacute;m contam suas experi&ecirc;ncias o professor Rafael Dias, de Buriti Bravo (MA) e a estudante de pedagogia Suellen Bastos, de Goi&acirc;nia (GO).

O desafio de formar professores

Episódio explica a importância de professores continuarem estudando por meio de cursos de formação continuada.

Especialistas apontam que, apesar de a formação inicial ser fundamental, é através da formação continuada que ele troca experiências com outros professores e melhora sua didática.

De Portugal, o professor António Nóvoa, uma das maiores autoridades nos estudos sobre formação de professores conta sobre o início de sua carreira e por que a o apoio de pares é fundamental nessa fase do magistério.

O Folha na Sala também conta sobre o trabalho do Complexo de Formação de Professores da UFRJ, que une o trabalho de faculdades, escolas e secretarias para aperfeiçoar professores e futuros professores.

A alfabetizadora Mara Mansani conta como cursos de formação a fizeram conectar seus conhecimentos e a teoria à prática de sala de aula em escolas no interior de São Paulo.

Epis&oacute;dio explica a import&acirc;ncia de professores continuarem estudando por meio de cursos de forma&ccedil;&atilde;o continuada.
Especialistas apontam que, apesar de a forma&ccedil;&atilde;o inicial ser fundamental, &eacute; atrav&eacute;s da forma&ccedil;&atilde;o continuada que ele troca experi&ecirc;ncias com outros professores e melhora sua did&aacute;tica.
De Portugal, o professor Ant&oacute;nio N&oacute;voa, uma das maiores autoridades nos estudos sobre forma&ccedil;&atilde;o de professores conta sobre o in&iacute;cio de sua carreira e por que a o apoio de pares &eacute; fundamental nessa fase do magist&eacute;rio.
O Folha na Sala tamb&eacute;m conta sobre o trabalho do Complexo de Forma&ccedil;&atilde;o de Professores da UFRJ, que une o trabalho de faculdades, escolas e secretarias para aperfei&ccedil;oar professores e futuros professores.
A alfabetizadora Mara Mansani conta como cursos de forma&ccedil;&atilde;o a fizeram conectar seus conhecimentos e a teoria &agrave; pr&aacute;tica de sala de aula em escolas no interior de S&atilde;o Paulo.

Quando o Professor também é aluno

Episódio conta a experiência de brasileiras que ensinam fora do país para entender como é ser professor lá fora, as semelhanças e diferenças do sistema brasileiro.

Professoras brasileiras no Canadá, na Finlândia, na China, na Nova Zelândia, na França e no Uruguai explicam como funciona o sistema de ensino, currículos e a valorização do docente nos seus países.

Os professor da FGV Fernando Abrucio e Dalila Almeida, da UFMG, explicam que colocar o professor como centro das reformas educacionais é o que fez países como a Finlândia chegarem ao topo do PISA, mas avaliam que a experiência não é replicável sem um compromisso da sociedade.

Epis&oacute;dio conta a experi&ecirc;ncia de brasileiras que ensinam fora do pa&iacute;s para entender como &eacute; ser professor l&aacute; fora, as semelhan&ccedil;as e diferen&ccedil;as do sistema brasileiro.
Professoras brasileiras no Canad&aacute;, na Finl&acirc;ndia, na China, na Nova Zel&acirc;ndia, na Fran&ccedil;a e no Uruguai explicam como funciona o sistema de ensino, curr&iacute;culos e a valoriza&ccedil;&atilde;o do docente nos seus pa&iacute;ses.
Os professor da FGV Fernando Abrucio e Dalila Almeida, da UFMG, explicam que colocar o professor como centro das reformas educacionais &eacute; o que fez pa&iacute;ses como a Finl&acirc;ndia chegarem ao topo do PISA, mas avaliam que a experi&ecirc;ncia n&atilde;o &eacute; replic&aacute;vel sem um compromisso da sociedade.

Como é ser professor em outros países

Episódio mostra  como a pandemia mudou professores e gestores após quase dois anos de aulas remotas em duas escolas da capital, uma referência no ensino e outra que lida com sérias dificuldades de recursos. 

Na escola estadual Irene Ribeiro, na zona leste de São Paulo, a professora Vivian Zanini Alves, que era avessa à tecnologia e nem Whatsapp tinha, conta como foi sua transformação em uma alfabetizadora que usa recursos digitais em sala e fala sobre a dificuldade de acolher as crianças neste momento.

Já no extremo sul da cidade, na escola estadual Carlos Cattony, a professora Janice Ribeiro explica como a limitação de espaço e recursos da escola torna mais difícil a retomada dos seus alunos que estão concluindo o ensino médio.

Epis&oacute;dio mostra&nbsp; como a pandemia mudou professores e gestores ap&oacute;s quase dois anos de aulas remotas em duas escolas da capital, uma refer&ecirc;ncia no ensino e outra que lida com s&eacute;rias dificuldades de recursos.&nbsp;
Na escola estadual Irene Ribeiro, na zona leste de S&atilde;o Paulo, a professora Vivian Zanini Alves, que era avessa &agrave; tecnologia e nem Whatsapp tinha, conta como foi sua transforma&ccedil;&atilde;o em uma alfabetizadora que usa recursos digitais em sala e fala sobre a dificuldade de acolher as crian&ccedil;as neste momento.
J&aacute; no extremo sul da cidade, na escola estadual Carlos Cattony, a professora Janice Ribeiro explica como a limita&ccedil;&atilde;o de espa&ccedil;o e recursos da escola torna mais dif&iacute;cil a retomada dos seus alunos que est&atilde;o concluindo o ensino m&eacute;dio.

O que mudou na vida dos professores após a pandemia?

Episódio discute as transformações pelas quais a escola vem passando. Não basta falar sobre ciências, português e matemática. Hoje os professores precisam estar antenados em temas como gênero, raça, sustentabilidade, diversidade e inclusão.

No Capão Redondo, zona sul de São Paulo, Paula Beatriz conta como sua própria presença na escola gera debates sobre gênero e diversidade, abrindo um universo novo de conhecimento para os alunos. Ela é a primeira diretora transexual do país.

A  professora doutora Valuza Saraiva, que já foi coordenadora dos programas de diversidade do Instituto Anísio Teixeira, na Bahia, diz que o professor precisa ter formação crítica e suporte das redes para trabalhar esses temas em sala.

A especialista em tecnologia e educação Maria Antônia Goulart explica o que deve ficar do salto tecnológico que as escolas tiveram durante a pandemia e como as redes precisam estabelecer um olhar crítico sobre as ferramentas digitais.

Epis&oacute;dio discute as transforma&ccedil;&otilde;es pelas quais a escola vem passando. N&atilde;o basta falar sobre ci&ecirc;ncias, portugu&ecirc;s e matem&aacute;tica. Hoje os professores precisam estar antenados em temas como g&ecirc;nero, ra&ccedil;a, sustentabilidade, diversidade e inclus&atilde;o.
No Cap&atilde;o Redondo, zona sul de S&atilde;o Paulo, Paula Beatriz conta como sua pr&oacute;pria presen&ccedil;a na escola gera debates sobre g&ecirc;nero e diversidade, abrindo um universo novo de conhecimento para os alunos. Ela &eacute; a primeira diretora transexual do pa&iacute;s.
A&nbsp; professora doutora Valuza Saraiva, que j&aacute; foi coordenadora dos programas de diversidade do Instituto An&iacute;sio Teixeira, na Bahia, diz que o professor precisa ter forma&ccedil;&atilde;o cr&iacute;tica e suporte das redes para trabalhar esses temas em sala.
A especialista em tecnologia e educa&ccedil;&atilde;o Maria Ant&ocirc;nia Goulart explica o que deve ficar do salto tecnol&oacute;gico que as escolas tiveram durante a pandemia e como as redes precisam estabelecer um olhar cr&iacute;tico sobre as ferramentas digitais.

O mundo mudou, a escola também: o papel do professor em uma educação mais diversa

No último episódio da sua quarta temporada, o Folha na Sala discute quais são as tendências para o futuro da educação e como será a escola do futuro.

A educação se voltará exclusivamente para a tecnologia? Os professores poderão ser substituídos por robôs ou softwares? Quais serão os valores dessa nova escola?

Para responder a essas perguntas, o Folha na Sala entrevista o professor Paulo Blikstein, da Universidade de Columbia, o professor português José Pacheco, criador da escola da Ponte, e a futurista Rosa Alegria.

No &uacute;ltimo epis&oacute;dio da sua quarta temporada, o Folha na Sala discute quais s&atilde;o as tend&ecirc;ncias para o futuro da educa&ccedil;&atilde;o e como ser&aacute; a escola do futuro.
A educa&ccedil;&atilde;o se voltar&aacute; exclusivamente para a tecnologia? Os professores poder&atilde;o ser substitu&iacute;dos por rob&ocirc;s ou softwares? Quais ser&atilde;o os valores dessa nova escola?
Para responder a essas perguntas, o Folha na Sala entrevista o professor Paulo Blikstein, da Universidade de Columbia, o professor portugu&ecirc;s Jos&eacute; Pacheco, criador da escola da Ponte, e a futurista Rosa Alegria.

O futuro da escola e a escola do futuro

Na sua quarta temporada, lançada em setembro de 2021, o Folha na Sala discute como se formam e quem são os bons professores

Na sua quarta temporada, lan&ccedil;ada em setembro de 2021, o Folha na Sala discute como se formam e quem s&atilde;o os bons professores

Folha na Sala: Temporada 4

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Último episódio da série sobre desigualdades educacionais traz um balanço do impacto da pandemia na educação, um ano após o fechamento das escolas, e elenca quais são os desafios que as escolas enfrentarão em 2021

Pesquisadores da USP, UFRJ e FGV afirmam que as desigualdades aumentaram e sugerem que o aprendizado pode ter sido pequeno mesmo para alunos de escolas particulares.

A secretária de educação de Castro (PR) e a gerente pedagógica de Coruripe (AL) contam como organizaram o trabalho em suas cidades no último ano e de que forma estão se preparando para 2021.

&Uacute;ltimo epis&oacute;dio da s&eacute;rie sobre desigualdades educacionais traz um balan&ccedil;o do impacto da pandemia na educa&ccedil;&atilde;o, um ano ap&oacute;s o fechamento das escolas, e elenca quais s&atilde;o os desafios que as escolas enfrentar&atilde;o em 2021
Pesquisadores da USP, UFRJ e FGV afirmam que as desigualdades aumentaram e sugerem que o aprendizado pode ter sido pequeno mesmo para alunos de escolas particulares.
A secret&aacute;ria de educa&ccedil;&atilde;o de Castro (PR) e a gerente pedag&oacute;gica de Coruripe (AL) contam como organizaram o trabalho em suas cidades no &uacute;ltimo ano e de que forma est&atilde;o se preparando para 2021.

O que sabemos depois de um ano de escolas fechadas?

Episódio discute estudos que apontam que os meninos negros têm menos oportunidade de aprender e ter sucesso na trajetória escolar e de que maneira o racismo estrutural está presente nas salas de aula. 

Pesquisadores apontam a expectativas de professores sobre os alunos, a falta de formação adequada para os professores e também defasagens no currículo escolar como causas do problema.

Babu Santana, ator, cantor, apresentador e ex-BBB, relembra sua experiência na escola como um menino negro da periferia do Rio de Janeiro.

Epis&oacute;dio discute estudos que apontam que os meninos negros t&ecirc;m menos oportunidade de aprender e ter sucesso na trajet&oacute;ria escolar e de que maneira o racismo estrutural est&aacute; presente nas salas de aula.&nbsp;
Pesquisadores apontam a expectativas de professores sobre os alunos, a falta de forma&ccedil;&atilde;o adequada para os professores e tamb&eacute;m defasagens no curr&iacute;culo escolar como causas do problema.
Babu Santana, ator, cantor, apresentador e ex-BBB, relembra sua experi&ecirc;ncia na escola como um menino negro da periferia do Rio de Janeiro.

Quando a escola reproduz o racismo: Babu Santana e a trajetória dos meninos negros

Episódio conta como a desigualdade educacional está atrelada ao território, analisando pesquisas que mostram diferenças no aprendizado entre estudantes do Norte e do Sul, os que vivem em cidades pequenas ou capitais e até entre diferentes regiões de bairros da periferia.

Pesquisadores apontam problemas no histórico da expansão do sistema público de ensino no país como uma das causas dessa desigualdade e comentam o papel da escola e da família para corrigir estas distorções.

No Jardim Helena, na periferia de São Paulo, uma professora conta as diferenças entre as duas escolas nas quais dá aula no mesmo bairro, revelando que há uma periferia da periferia.

Epis&oacute;dio conta como a desigualdade educacional est&aacute; atrelada ao territ&oacute;rio, analisando pesquisas que mostram diferen&ccedil;as no aprendizado entre estudantes do Norte e do Sul, os que vivem em cidades pequenas ou capitais e at&eacute; entre diferentes regi&otilde;es de bairros da periferia.
Pesquisadores apontam problemas no hist&oacute;rico da expans&atilde;o do sistema p&uacute;blico de ensino no pa&iacute;s como uma das causas dessa desigualdade e comentam o papel da escola e da fam&iacute;lia para corrigir estas distor&ccedil;&otilde;es.
No Jardim Helena, na periferia de S&atilde;o Paulo, uma professora conta as diferen&ccedil;as entre as duas escolas nas quais d&aacute; aula no mesmo bairro, revelando que h&aacute; uma periferia da periferia.

O que a periferia de São Paulo e o Ceará nos mostram sobre a desigualdade educacional

Episódio conta a história do Fundeb, fundo para financiamento da educação básica apontado por especialistas como um dos programas educacionais mais importante do país, que correu o risco de ser descontinuado neste ano, após uma série de embates políticos entre Congresso e governo.

Para contar a história de como os fundos foram pensados e articulados até virarem lei, o Folha na Sala ouviu a deputada Tabata Amaral (PDT-SP), da atual Bancada da Educação, a ex-deputada Iara Bernardi (PT-SP), relatora do Fundeb na Câmara, em 2006, e o senador Flávio Arns (Podemos-PR), relator do novo Fundeb no Senado.

Também ouvimos o economista Barjas Negri, um dos articuladores do Fundef no MEC, em 1995; a especialista em financiamento educacional Nalú Farenzena e o pesquisador de história da educação Dermeval Saviani.

Epis&oacute;dio conta a hist&oacute;ria do Fundeb, fundo para financiamento da educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica apontado por especialistas como um dos programas educacionais mais importante do pa&iacute;s, que correu o risco de ser descontinuado neste ano, ap&oacute;s uma s&eacute;rie de embates pol&iacute;ticos entre Congresso e governo.
Para contar a hist&oacute;ria de como os fundos foram pensados e articulados at&eacute; virarem lei, o Folha na Sala ouviu a deputada Tabata Amaral (PDT-SP), da atual Bancada da Educa&ccedil;&atilde;o, a ex-deputada Iara Bernardi (PT-SP), relatora do Fundeb na C&acirc;mara, em 2006, e o senador Fl&aacute;vio Arns (Podemos-PR), relator do novo Fundeb no Senado.
Tamb&eacute;m ouvimos o economista Barjas Negri, um dos articuladores do Fundef no MEC, em 1995; a especialista em financiamento educacional Nal&uacute; Farenzena e o pesquisador de hist&oacute;ria da educa&ccedil;&atilde;o Dermeval Saviani.

Dividir para somar: por que o Fundeb deu certo?

Episódio da série sobre desigualdade educacional ouve especialistas que apontam fatores dentro e fora da escola que impactam na maneira como crianças e jovens aprendem e discutem medidas para mitigar essas diferenças

Pesquisadores da UFRJ  que acompanham alunos do ensino infantil no Rio e em Sobral (CE) constatam que crianças com nível socioeconômico mais baixo tendem a chegar à pré-escola sabendo menos do que as mais ricas.

Em Arujá (SP) um programa de atenção integral ensina mães a brincar com seus filhos pensando em seu desenvolvimento cognitivo e sucesso escolar anos mais tarde.

Para a pesquisadora Bárbara Ramalho, da UFMG, é preciso mais do que só investir dinheiro em planos de educação, é preciso repensar a escola como instituição.

Epis&oacute;dio da s&eacute;rie sobre desigualdade educacional ouve especialistas que apontam fatores dentro e fora da escola que impactam na maneira como crian&ccedil;as e jovens aprendem e discutem medidas para mitigar essas diferen&ccedil;as
Pesquisadores da UFRJ&nbsp; que acompanham alunos do ensino infantil no Rio e em Sobral (CE) constatam que crian&ccedil;as com n&iacute;vel socioecon&ocirc;mico mais baixo tendem a chegar &agrave; pr&eacute;-escola sabendo menos do que as mais ricas.
Em Aruj&aacute; (SP) um programa de aten&ccedil;&atilde;o integral ensina m&atilde;es a brincar com seus filhos pensando em seu desenvolvimento cognitivo e sucesso escolar anos mais tarde.
Para a pesquisadora B&aacute;rbara Ramalho, da UFMG, &eacute; preciso mais do que s&oacute; investir dinheiro em planos de educa&ccedil;&atilde;o, &eacute; preciso repensar a escola como institui&ccedil;&atilde;o.

Por que algumas crianças aprendem mais do que outras?

Episódio da série sobre desigualdade educacional discute a importância da permanência dos jovens na escola ao longo de sua formação. Além de vencer o desafio do acesso, eles ainda precisam enfrentar o risco de evasão e abandono.

O programa ainda discute um dos maiores gargalos da educação básica no país, o ensino médio, que  continua sofrendo com a evasão. Cerca de 15% dos jovens abandona a escola aos 15 anos. Mais da metade da população brasileira, 69, 5 milhões de pessoas, não concluiu o ensino médio.

No interior da Paraíba conhecemos Matheus Esdras, o técnico que instala internet mas abandonou a escola por não dar conta das aulas online.

Um diretor em Santa Rosa de Lima (SE) conta como combateu a evasão na sua escola, que foi de 43% a zero. Uma das maiores fontes de abandono era a gravidez precoce. A aluna Élida Santos, 17, mãe de dois, conta como fez para não abandonar os estudos.

Epis&oacute;dio da s&eacute;rie sobre desigualdade educacional discute a import&acirc;ncia da perman&ecirc;ncia dos jovens na escola ao longo de sua forma&ccedil;&atilde;o. Al&eacute;m de vencer o desafio do acesso, eles ainda precisam enfrentar o risco de evas&atilde;o e abandono.
O programa ainda discute um dos maiores gargalos da educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica no pa&iacute;s, o ensino m&eacute;dio, que&nbsp; continua sofrendo com a evas&atilde;o. Cerca de 15% dos jovens abandona a escola aos 15 anos. Mais da metade da popula&ccedil;&atilde;o brasileira, 69, 5 milh&otilde;es de pessoas, n&atilde;o concluiu o ensino m&eacute;dio.
No interior da Para&iacute;ba conhecemos Matheus Esdras, o t&eacute;cnico que instala internet mas abandonou a escola por n&atilde;o dar conta das aulas online.
Um diretor em Santa Rosa de Lima (SE) conta como combateu a evas&atilde;o na sua escola, que foi de 43% a zero. Uma das maiores fontes de abandono era a gravidez precoce. A aluna &Eacute;lida Santos, 17, m&atilde;e de dois, conta como fez para n&atilde;o abandonar os estudos.

Por que jovens abandonam a escola, durante ou fora da pandemia

Episódio conta a trajetória da escola pública no país, de uma instituição reservada a famílias ricas, que tinham condições de manter as crianças longe do trabalho e prover material e uniforme, a uma entidade acessível a todos, sem distinção de raça, gênero ou religião.

No Pará, três gerações de uma família na zona rural ilustram a saga da inclusão na escola pública brasileira. Com avós analfabetos e a mãe que só estudou até a oitava série, João Carlos tenta ir mais longe.

Especialistas explicam que o progresso da democratização da escola acompanhou o desenvolvimento do país, que se tornou mais rico e industrializado, demandando trabalhadores mais qualificados a partir dos anos 1970.

Epis&oacute;dio conta a trajet&oacute;ria da escola p&uacute;blica no pa&iacute;s, de uma institui&ccedil;&atilde;o reservada a fam&iacute;lias ricas, que tinham condi&ccedil;&otilde;es de manter as crian&ccedil;as longe do trabalho e prover material e uniforme, a uma entidade acess&iacute;vel a todos, sem distin&ccedil;&atilde;o de ra&ccedil;a, g&ecirc;nero ou religi&atilde;o.
No Par&aacute;, tr&ecirc;s gera&ccedil;&otilde;es de uma fam&iacute;lia na zona rural ilustram a saga da inclus&atilde;o na escola p&uacute;blica brasileira. Com av&oacute;s analfabetos e a m&atilde;e que s&oacute; estudou at&eacute; a oitava s&eacute;rie, Jo&atilde;o Carlos tenta ir mais longe.
Especialistas explicam que o progresso da democratiza&ccedil;&atilde;o da escola acompanhou o desenvolvimento do pa&iacute;s, que se tornou mais rico e industrializado, demandando trabalhadores mais qualificados a partir dos anos 1970.

Três gerações de uma família contam a história da escola pública

Primeiro episódio da temporada sobre desigualdade educacional discute o papel da escola no combate à diferença no acesso, permanência e aprendizado dos alunos. 

Especialistas afirmam que a escola reproduz as desigualdades sociais e apontam para uma solução que contemple não só o ensino, mas toda a rede de proteção social.

Em São Paulo, três alunos de escolas públicas e privada representam a diferença entre os sistemas, principalmente no aprendizado durante a interrupção das aulas presenciais pela pandemia.

Primeiro epis&oacute;dio da temporada sobre desigualdade educacional discute o papel da escola no combate &agrave; diferen&ccedil;a no acesso, perman&ecirc;ncia e aprendizado dos alunos.&nbsp;
Especialistas afirmam que a escola reproduz as desigualdades sociais e apontam para uma solu&ccedil;&atilde;o que contemple n&atilde;o s&oacute; o ensino, mas toda a rede de prote&ccedil;&atilde;o social.
Em S&atilde;o Paulo, tr&ecirc;s alunos de escolas p&uacute;blicas e privada representam a diferen&ccedil;a entre os sistemas, principalmente no aprendizado durante a interrup&ccedil;&atilde;o das aulas presenciais pela pandemia.

A escola combate ou reforça a desigualdade?

O Folha na Sala debate como enfrentar as diversas desigualdades dentro da escola pública no Brasil

O Folha na Sala debate como enfrentar as diversas desigualdades dentro da escola p&uacute;blica no Brasil

Folha na Sala: Desigualdade Educacional

Episódio da série especial sobre história da educação conta a trajetória de Paulo Freire, o patrono da educação brasileira, professor que revolucionou a alfabetização de adultos, levou sua metodologia a todos os cantos do mundo e se tornou uma referência do Brasil no exterior.

Natural de Recife, Pernambuco, Paulo Freire trabalhou por uma década no Sesi, ensinando jovens e adultos. Ele também criou o serviço de extensão cultural da Universidade do Recife, participou dos movimentos de cultura popular, e assessorou campanhas de alfabetização em várias cidades do Nordeste. Em 1963, ele realizou a maior delas, em Angicos, no Rio Grande do Norte, onde ao todo, foram 300 adultos alfabetizados em 40 dias.

Paulo Freire passou 16 anos no exílio e se tornou um dos principais nomes da educação brasileira no exterior. De volta ao Brasil, foi secretário de educação da cidade de São Paulo e professor da Unicamp e da PUC-SP. Quem ajuda a contar essa história são os professores Moacir Gadotti (USP), Sérgio Haddad (UCS), Maurilane Biccas (USP), Mário Sérgio Cortella (PUC-SP), além da viúva de Paulo Freire, Ana Maria Araújo Freire.

Episódio da série especial sobre história da educação conta a trajetória de Paulo Freire, o patrono da educação brasileira, professor que revolucionou a alfabetização de adultos, levou sua metodologia a todos os cantos do mundo e se tornou uma referência do Brasil no exterior.
Natural de Recife, Pernambuco, Paulo Freire trabalhou por uma década no Sesi, ensinando jovens e adultos. Ele também criou o serviço de extensão cultural da Universidade do Recife, participou dos movimentos de cultura popular, e assessorou campanhas de alfabetização em várias cidades do Nordeste. Em 1963, ele realizou a maior delas, em Angicos, no Rio Grande do Norte, onde ao todo, foram 300 adultos alfabetizados em 40 dias.
Paulo Freire passou 16 anos no exílio e se tornou um dos principais nomes da educação brasileira no exterior. De volta ao Brasil, foi secretário de educação da cidade de São Paulo e professor da Unicamp e da PUC-SP. Quem ajuda a contar essa história são os professores Moacir Gadotti (USP), Sérgio Haddad (UCS), Maurilane Biccas (USP), Mário Sérgio Cortella (PUC-SP), além da viúva de Paulo Freire, Ana Maria Araújo Freire.

Grandes Educadores - Ep.6: Como Paulo Freire se tornou ícone e o que há dele na educação hoje

Episódio da série especial sobre história da educação conta a trajetória de Anísio Teixeira, um dos educadores mais conhecidos do país, filósofo e grande defensor da escola pública gratuita, obrigatória, universal e laica.

Natural de Caetité, no sertão da Bahia, Anísio Teixeira foi um dos articuladores do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, de 1932. Nas décadas de 1920, 1930 e 1940 atuou como secretário de educação na Bahia e no Rio de Janeiro. Entre 1950 e 1964 dirigiu o Inep e a Capes, e em 1960 fundou a Universidade de Brasília, ao lado de Darcy Ribeiro.

Ao longo da vida, Anísio Teixeira enfrentou oposição de diversos setores, mas apesar dos percalços sempre voltou para a educação. Quem ajuda a contar essa história são as professoras Clarice Nunes (UFF), Diana Vidal (USP) e Libânia Nacif Xavier (UFRJ), além do filho de Anísio, Carlos Teixeira.

Episódio da série especial sobre história da educação conta a trajetória de Anísio Teixeira, um dos educadores mais conhecidos do país, filósofo e grande defensor da escola pública gratuita, obrigatória, universal e laica.
Natural de Caetité, no sertão da Bahia, Anísio Teixeira foi um dos articuladores do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, de 1932. Nas décadas de 1920, 1930 e 1940 atuou como secretário de educação na Bahia e no Rio de Janeiro. Entre 1950 e 1964 dirigiu o Inep e a Capes, e em 1960 fundou a Universidade de Brasília, ao lado de Darcy Ribeiro.
Ao longo da vida, Anísio Teixeira enfrentou oposição de diversos setores, mas apesar dos percalços sempre voltou para a educação. Quem ajuda a contar essa história são as professoras Clarice Nunes (UFF), Diana Vidal (USP) e Libânia Nacif Xavier (UFRJ), além do filho de Anísio, Carlos Teixeira.

Grandes Educadores - Ep.5: Anísio Teixeira escapou de perseguições para construir a escola pública

Episódio da série especial sobre história da educação conta a história de Hemetério José dos Santos, professor e intelectual negro, que lutou por uma educação universal e uma sociedade antirracista durante o fim do século 19 e a primeira metade do século 20.

Nascido em Codó (MA), em 1858, trinta anos antes do fim da escravidão, publicou livros, escreveu para jornais e se firmou como um  respeitado estudioso da língua portuguesa. Sua atuação, no entanto, esteve sempre ligada às questões raciais e à educação dos mais pobres.

Além de pesquisadores, o episódio entrevista também Heliana Hemetério dos Santos, bisneta do professor e militante do movimento de mulheres negras.

Episódio da <a href="https://open.spotify.com/playlist/0jImlX7GX71litfJ7DH8oU?si=RNgmnFogROynSlny1AoZ3Q ">série especial sobre história da educação</a> conta a história de Hemetério José dos Santos, professor e intelectual negro, que lutou por uma educação universal e uma sociedade antirracista durante o fim do século 19 e a primeira metade do século 20.
Nascido em Codó (MA), em 1858, trinta anos antes do fim da escravidão, publicou livros, escreveu para jornais e se firmou como um &nbsp;respeitado estudioso da língua portuguesa. Sua atuação, no entanto, esteve sempre ligada às questões raciais e à educação dos mais pobres.
Além de pesquisadores, o episódio entrevista também Heliana Hemetério dos Santos, bisneta do professor e militante do movimento de mulheres negras.

Grandes Educadores - Ep.4: O professor negro que lutou contra o racismo há mais de um século

No terceiro episódio especial da série sobre grandes educadores, o Folha na Sala investiga a vida e o legado de Joaquim José de Menezes Vieira, pioneiro do ensino infantil no país.

Menezes Vieira abriu no Rio de Janeiro, em 1875, um colégio que levava seu nome e que aceitava meninos de 3 a 6 anos, uma novidade naquela época. Com a urbanização e a emancipação das mulheres, no entanto, as creches e pré-escolas se tornaram cada vez mais necessárias. 

A educação infantil só se tornou obrigatória no país na Constituição de 1988. E, ainda hoje, é um direito a que muitos não têm acesso. Dados do Observatório do PNE mostram que 83,8% das crianças brasileiras estão na pré-escola e apenas 35,6% em creches.

No terceiro episódio especial da série sobre grandes educadores, o Folha na Sala investiga a vida e o legado de Joaquim José de Menezes Vieira, pioneiro do ensino infantil no país.
Menezes Vieira abriu no Rio de Janeiro, em 1875, um colégio que levava seu nome e que aceitava meninos de 3 a 6 anos, uma novidade naquela época. Com a urbanização e a emancipação das mulheres, no entanto, as creches e pré-escolas se tornaram cada vez mais necessárias.&nbsp;
A educação infantil só se tornou obrigatória no país na Constituição de 1988. E, ainda hoje, é um direito a que muitos não têm acesso. Dados do Observatório do PNE mostram que 83,8% das crianças brasileiras estão na pré-escola e apenas 35,6% em creches.

Grandes Educadores - Ep.3: O professor que criou o primeiro jardim de infância do país

Episódio da série especial conta a história de Nísia Floresta, educadora do início do século 19 que rompeu com a tradição escolar da época, que só ensinava às meninas o básico e afazeres domésticos, e incluiu no currículo de sua escola ciência, história, geografia e línguas.

Nascida em 1810, no Rio Grande do Norte, Nísia foi uma das primeiras pessoas a defender, em um período em que a educação era elitista e essencialmente masculina, que as mulheres também tivessem uma formação completa, por isso é considerada uma das primeiras feministas do país.

Em Nísia Floresta (RN), uma professora conta como conhecer a história da educadora, que dá nome à cidade onde as duas nasceram, mudou sua vida.

Episódio da série especial conta a história de Nísia Floresta, educadora do início do século 19 que rompeu com a tradição escolar da época, que só ensinava às meninas o básico e afazeres domésticos, e incluiu no currículo de sua escola ciência, história, geografia e línguas.
Nascida em 1810, no Rio Grande do Norte, Nísia foi uma das primeiras pessoas a defender, em um período em que a educação era elitista e essencialmente masculina, que as mulheres também tivessem uma formação completa, por isso é considerada uma das primeiras feministas do país.
Em Nísia Floresta (RN), uma professora conta como conhecer a história da educadora, que dá nome à cidade onde as duas nasceram, mudou sua vida.

Grandes Educadores - Ep.2: A professora que ousou ensinar ciências às meninas no séc. 19

No primeiro episódio da série especial sobre história da educação, o Folha na Sala conta a vida e obra de Juan Azpilcueta Navarro, o jesuíta basco que desembarcou no Brasil em 1549 e é considerado o primeiro professor do país.

Além de aprender tupi para ensinar português aos indígenas, Azpilcueta também incentivou a criação de colégios para criança. Mas historiadores ponderam que a intenção era pouco nobre: catequizar os nativos forçosamente.

Especialistas em história da educação discutem a influência do método jesuíta na sala de aula até os dias de hoje.

Até o fim de julho o Folha na Sala leva ao ar episódios especiais sobre a história de educadores que impactaram e mudaram o modo como se ensina hoje. A série vai ao ar sempre às quintas. 

No primeiro episódio da série especial sobre história da educação, o Folha na Sala conta a vida e obra de Juan Azpilcueta Navarro, o jesuíta basco que desembarcou no Brasil em 1549 e é considerado o primeiro professor do país.
Além de aprender tupi para ensinar português aos indígenas, Azpilcueta também incentivou a criação de colégios para criança. Mas historiadores ponderam que a intenção era pouco nobre: catequizar os nativos forçosamente.
Especialistas em história da educação discutem a influência do método jesuíta na sala de aula até os dias de hoje.
Até o fim de julho o Folha na Sala leva ao ar episódios especiais sobre a história de educadores que impactaram e mudaram o modo como se ensina hoje. A série vai ao ar sempre às quintas.&nbsp;

Grandes educadores - Ep. 1: O pioneiro que quase foi comido vivo

Perfis de grandes educadores que mudaram a educação brasileira

Perfis de grandes educadores que mudaram a educa&ccedil;&atilde;o brasileira

Folha na Sala

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