Com o Reino Unido de luto pela rainha que mais tempo ocupou o trono, é tempo de olhar para o futuro. Carlos III já assumiu o papel que herdou da mãe, mas não é ao novo rei que cabe governar um conjunto de quatro países cuja união tem sido posta em causa nos últimos anos.

Com o Reino Unido de luto pela rainha que mais tempo ocupou o trono, é tempo de olhar para o futuro. Carlos III já assumiu o papel que herdou da mãe, mas não é ao novo rei que cabe governar um conjunto de quatro países cuja união tem sido posta em causa nos últimos anos.

Podcast da secção de internacional do Expresso assinado por Hélder Gomes, Pedro Cordeiro, Manuela Goucha Soares e Ana França. Episódios semanais sobre assuntos que dominam a atualidade mundial, com jornalistas, correspondentes e outros convidados

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O Mundo a Seus Pés

Podcast da secção de internacional do Expresso. Episódios quinzenais sobre assuntos que dominam a atualidade mundial, com jornalistas, correspondentes e outros convidados

Podcast da sec&ccedil;&atilde;o de internacional do Expresso. Epis&oacute;dios quinzenais sobre assuntos que dominam a atualidade mundial, com jornalistas, correspondentes e outros convidados

Muda o chefe de Estado, mas os grandes desafios mantêm-se: coesão do país, relação com a União Europeia e crise do custo de vida marcarão início do reinado de Carlos III e do Governo da primeira-ministra Liz Truss.

Um Reino pouco Unido e órfão de Isabel II

O conflito no Médio Oriente e a guerra na Ucrânia afastaram dos radares mediáticos um conflito que já leva mais de um ano. Isto apesar de ser “uma tragédia humanitária” e estar a provocar a pior vaga de deslocações e uma das piores crises de fome do planeta. Por ocasião do primeiro aniversário do conflito, assinalado há uma semana, o secretário-geral da ONU sublinhou que, por mais preocupantes que sejam os desenvolvimentos no Médio Oriente, “outras emergências dramáticas de vida ou morte estão a ser empurradas para a sombra”. Para António Guterres, “o mundo está a esquecer-se do povo do Sudão”. Alexandra Magnólia Dias, professora na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais, alerta que “as iniciativas para a mediação para a paz têm estado congeladas e reféns das lideranças militares”.

O conflito no Médio Oriente e a guerra na Ucrânia afastaram dos radares mediáticos um conflito que já leva mais de um ano. Isto apesar de ser “uma tragédia humanitária” e estar a provocar a pior vaga de deslocações e uma das piores crises de fome do planeta. Por ocasião do primeiro aniversário do conflito, assinalado há uma semana, o secretário-geral da ONU sublinhou que, por mais preocupantes que sejam os desenvolvimentos no Médio Oriente, “outras emergências dramáticas de vida ou morte estão a ser empurradas para a sombra”. Para António Guterres, “o mundo está a esquecer-se do povo do Sudão”. Alexandra Magnólia Dias, professora na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais, alerta que “as iniciativas para a mediação para a paz têm estado congeladas e reféns das lideranças militares”.

O conflito no Médio Oriente e a guerra na Ucrânia afastaram dos radares mediáticos um conflito que já leva mais de um ano. Isto apesar de ser “uma tragédia humanitária” e estar a provocar a pior vaga de deslocações e uma das piores crises de fome do planeta

A “guerra esquecida” do Sudão e a importância da sociedade civil para travar “crescendo de atrocidades”

O peso da política regional na Índia tem garantido que o sistema se mantém democrático, mas ao nível central não faltam críticas. O primeiro-ministro, Narendra Modi, que deve vencer de novo é acusado de silenciar a oposição e os jornais, de desprezar as minorias muçulmanas e querer recuperar as glórias do passado esquecendo alguns dos maiores problemas do futuro. Quase mil milhões de pessoas estão inscritas para votar e 48% são mulheres

O peso da política regional na Índia tem garantido que o sistema se mantém democrático, mas ao nível central não faltam críticas. O primeiro-ministro, Narendra Modi, que deve vencer de novo é acusado de silenciar a oposição e os jornais, de desprezar as minorias muçulmanas e querer recuperar as glórias do passado esquecendo alguns dos maiores problemas do futuro. Quase mil milhões de pessoas estão inscritas para votar e 48% são mulheres

Eleições na Índia começam esta semana e duram outras seis. Ainda podemos dizer que é a maior democracia do mundo?

O 25 de Abril de 1974 abriu novos caminhos à diplomacia, mas “a relação transatlântica [portuguesa] sobreviveu da ditadura para a democracia”, diz o embaixador Francisco Seixas da Costa. O nosso convidado neste episódio do podcast O Mundo A Seus Pés ingressou na carreira diplomática um ano depois da revolução dos cravos, diz que os retornados são um exemplo de integração no Portugal democrático, e lembra que “a política externa é independente dos ciclos políticos”.

O 25 de Abril de 1974 abriu novos caminhos à diplomacia, mas “a relação transatlântica [portuguesa] sobreviveu da ditadura para a democracia”, diz o embaixador Francisco Seixas da Costa. O nosso convidado neste episódio do podcast O Mundo A Seus Pés ingressou na carreira diplomática um ano depois da revolução dos cravos, diz que os retornados são um exemplo de integração no Portugal democrático, e lembra que “a política externa é independente dos ciclos políticos”.

O nosso convidado neste episódio do podcast O Mundo A Seus Pés ingressou na carreira diplomática um ano depois da revolução dos cravos, diz que os retornados são um exemplo de integração no Portugal democrático, e lembra que “a política externa é independente dos ciclos políticos”

Um Reino pouco Unido e órfão de Isabel II

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