As tarifas de Donald Trump têm levado muitos governos africanos a reorientar ou consolidar as suas parcerias estratégicas com a China e a Rússia. O vazio deixado pelos Estados Unidos é assim ocupado por Pequim e Moscovo, há muito apostadas na “desdolarização do mercado”, diz Raúl M. Braga Pires, politólogo, arabista e professor no Instituto Piaget de Almada.
Mas este também “pode ser um momento de reaproximação de África à Europa”, defende.