O cérebro humano precisa apenas de 10 Watts para usar 100 mil millhões de células, mas os novos modelos de inteligência artificial precisam de muitos mais Watts para operarem - e mesmo assim, não entendem os textos e as imagens produzidas pelos humanos, afirma Joe Paton, coordenador do programa de Neurociências da Fundação Champalimaud. Para o cientista é chegada a hora de os algoritmos aprenderem com a Inteligência Natural, mas é também chegado o momento de termos mais cuidado com as redes sociais, que já conseguem decifrar o pensamento dos humanos sem terem de incorporar implantes cerebrais.