O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) celebrou nesta semana um acordo de cooperação com líderes de diversas religiões. O presidente da Corte, Edson Fachin, classificou a iniciativa como “um pacto de paz e tolerância” durante o pleito. O compromisso foi firmado com pastores, padres, babalorixás, monges budistas, espíritas e representantes do Judaísmo e do Islamismo. O termo de cooperação prevê ações para “preservar a normalidade e o caráter pacífico das eleições 2022″. Com cinco cláusulas, o documento estabelece que os participantes devem promover em debates, declarações públicas, publicações, ou por qualquer outro meio, “ações de conscientização relacionadas com a tolerância política, a legitimação do pensamento divergente e a consequente exclusão da violência, como aspectos indispensáveis à preservação da paz social”. Um dos signatários do documento é Márcio de Jagun, professor, babalorixá e fundador do Instituto Ori. Em entrevista à Rádio Eldorado, ele disse que “há correntes difundindo o ódio e a instabilidade” e afirmou que todas as religiões devem “difundir a conduta de ética”.