A eleição presidencial deste ano é a primeira com uma lei de proteção de dados pessoais, e isso vai readequar a comunicação entre políticos e eleitores. As campanhas majoritárias estão atentas para o assunto, até porque devem ser olhadas mais de perto pela Justiça Eleitoral. Mas candidaturas menores ainda têm à disposição uma gama de serviços ilegais para chegar ao público, como venda de banco de dados e serviços de disparo em massa pelo WhatsApp –prática banida em 2019.
O sexto e último episódio do Cabo Eleitoral mostra como o mercado ilegal de dados pessoais e serviços automatizados é ativo no Brasil. O episódio tem entrevistas com Bruno Andrade, da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político e do TSE; Diego Dorgam, engenheiro de dados e dono de uma empresa de big data que presta serviço para políticos; Pablo Nobel, marqueteiro que já trabalhou com Geraldo Alckmin, Aécio Neves e Lula; Heloísa Massaro, advogada, pesquisadora e diretora do InternetLab; e Samara Castro, especialista em direito eleitoral que atuou em mais de uma centena de campanhas.