A apresentação de uma moção de censura ao governo por parte do PCP tem o chumbo garantido com o voto contra do PS e do PSD e é a razão invocada pelo governo para recuar na ideia de apresentar uma moção de confiança. A crise acaba aqui ou pode evoluir para uma CPI ou uma moção de censura apresentada pelo PS. Neste episódio extra, conversamos com Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira.

A apresenta&ccedil;&atilde;o de uma mo&ccedil;&atilde;o de censura ao governo por parte do PCP tem o chumbo garantido com o voto contra do PS e do PSD e &eacute; a raz&atilde;o invocada pelo governo para recuar na ideia de apresentar uma mo&ccedil;&atilde;o de confian&ccedil;a. A crise acaba aqui ou pode evoluir para uma CPI ou uma mo&ccedil;&atilde;o de censura apresentada pelo PS. Neste epis&oacute;dio extra, conversamos com Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira.

Pedro Siza Vieira e Pedro Marques Lopes analisam os acontecimentos e os protagonistas da semana, com moderação de Paulo Baldaia. Quinze anos depois da estreia na TSF, os episódios passam a sair à quinta-feira, dia de Conselho de Ministros, no Expresso. A fechar, e como sempre, o bloco central de interesses, com sugestões para as coisas importantes da vida.

Pedro Siza Vieira e Pedro Marques Lopes analisam os acontecimentos e os protagonistas da semana, com moderação de Paulo Baldaia. Quinze anos depois da estreia na TSF, os episódios passam a sair à quinta-feira, dia de Conselho de Ministros, no Expresso. A fechar, e como sempre, o bloco central de interesses, com sugestões para as coisas importantes da vida.

Pedro Siza Vieira e Pedro Marques Lopes analisam os acontecimentos e os protagonistas da semana, com moderação de Paulo Baldaia

Bloco Central

Neste episódio extra, conversamos com Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira.

Episódio Extra #crisepolítica: Marques Lopes diz que o governo deve cair, Siza Vieira diz que ninguém quer isso

O Ministério Público faz questão de andar na crista da onda e nós por cá temos a função de surfar o que a actualidade nos dá. Esta semana, polícias que fazem parte de um gangue que escraviza imigrantes foram deixados em liberdade porque o tribunal entendeu não considerar, para efeitos de determinar as medidas de coação, escutas telefónicas que não estavam transcritas.

Com alguma ironia, sugere-se ao Ministério Público que da próxima vez entreguem as escutas à Sábado para que as possam transcrever a tempo de serem apresentadas. Foi lá que pudemos ler as escutas —sem relevância criminal — do processo Influencer. Os procuradores sacudiram a água do capote e insinuaram que a fonte de informação pode ter sido algum dos advogados dos arguidos, porque há matéria que já não está em segredo de justiça interno.

Este é o país onde se fazem 28 debates para escolher dois candidatos para a segunda volta das presidenciais, sendo certo que, pelo menos, mais um debate será feito para escolher o Presidente. Daremos nota do que pensam os comentadores residentes do Bloco Central, Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira, sobre esta campanha, a mudança de liderança do Bloco de Esquerda e sobre o embaraço que o governo diz sentir com as filas intermináveis que os turistas têm de ultrapassar para entrar em Portugal.

A moderação da conversa é de Paulo Baldaia e a sonoplastia de Gustavo Carvalho.

O Minist&eacute;rio P&uacute;blico faz quest&atilde;o de andar na crista da onda e n&oacute;s por c&aacute; temos a fun&ccedil;&atilde;o de surfar o que a actualidade nos d&aacute;. Esta semana, pol&iacute;cias que fazem parte de um gangue que escraviza imigrantes foram deixados em liberdade porque o tribunal entendeu n&atilde;o considerar, para efeitos de determinar as medidas de coa&ccedil;&atilde;o, escutas telef&oacute;nicas que n&atilde;o estavam transcritas.
Com alguma ironia, sugere-se ao Minist&eacute;rio P&uacute;blico que da pr&oacute;xima vez entreguem as escutas &agrave; S&aacute;bado para que as possam transcrever a tempo de serem apresentadas. Foi l&aacute; que pudemos ler as escutas &mdash;sem relev&acirc;ncia criminal &mdash; do processo Influencer. Os procuradores sacudiram a &aacute;gua do capote e insinuaram que a fonte de informa&ccedil;&atilde;o pode ter sido algum dos advogados dos arguidos, porque h&aacute; mat&eacute;ria que j&aacute; n&atilde;o est&aacute; em segredo de justi&ccedil;a interno.
Este &eacute; o pa&iacute;s onde se fazem 28 debates para escolher dois candidatos para a segunda volta das presidenciais, sendo certo que, pelo menos, mais um debate ser&aacute; feito para escolher o Presidente. Daremos nota do que pensam os comentadores residentes do Bloco Central, Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira, sobre esta campanha, a mudan&ccedil;a de lideran&ccedil;a do Bloco de Esquerda e sobre o embara&ccedil;o que o governo diz sentir com as filas intermin&aacute;veis que os turistas t&ecirc;m de ultrapassar para entrar em Portugal.
A modera&ccedil;&atilde;o da conversa &eacute; de Paulo Baldaia e a sonoplastia de Gustavo Carvalho.

As escutas do processo Influencer apareceram na Sábado transcritas. Os procuradores sacudiram a água do capote e insinuaram que a fonte de informação pode ter sido algum dos advogados dos arguidos

Pedro Siza Vieira: “A atuação do Ministério Público no processo Influencer só não é pidesca, porque na PIDE havia quem mandasse”

Desta vez, sem dramas, a partir desta quinta-feira o país tem o orçamento do próximo ano aprovado.

Passou mais uma semana de pré-campanha, já lá vão sete debates, já só faltam 21, já todos os candidatos mostraram ao que vêm e o Presidente da República está muito satisfeito com o nível de esclarecimento. Mas ainda falta o Natal e a passagem do ano, antes dos candidatos irem para a estrada medir a temperatura ao povo eleitor.

O conselho que podemos dar desde já é que a 18 de janeiro não se sinta desmobilizado, porque pelo menos neste ponto as sondagens não se vão enganar: haverá segunda volta a 8 de fevereiro, o domingo anterior ao fim-de-semana de Carnaval.

Esta foi a semana em que o dia 25 de novembro ganhou honras de data histórica com sessão solene na Assembleia da República, a imitar o 25 de abril, mas sem cravos vermelhos E com rosas brancas. A cor da paz que não foi, no entanto, a cor da temperança com que o Presidente da República gostaria de ver desenhado o nosso futuro colectivo. A direita uniu-se para, reescrevendo a história, encontrar o seu dia, só que acabou por ser uma coisa da elite política sem festa popular, já que uma coisa é engalanar o Parlamento e fazer uma parada militar no Terreiro do Paço e outra bem diferente é dar o estatuto de feriado ao dia D, de Democracia, e permitir ao povo descansar ou fazer a festa.

À espera de fazer a festa, já lá vão quase quatro anos, a Ucrânia recebeu um plano de capitulação preparado entre norte-americanos e russos, o plano evolui para um plano de paz que foi aceite por Kiev mas, obviamente, deixou de ter o apoio de Moscovo. A guerra? Continua!

No Bloco Central, semanalmente Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira comentam a actualidade nacional e internacional, com moderação de Paulo Baldaia e sonoplastia de Gustavo Carvalho.

Desta vez, sem dramas, a partir desta quinta-feira o pa&iacute;s tem o or&ccedil;amento do pr&oacute;ximo ano aprovado.
Passou mais uma semana de pr&eacute;-campanha, j&aacute; l&aacute; v&atilde;o sete debates, j&aacute; s&oacute; faltam 21, j&aacute; todos os candidatos mostraram ao que v&ecirc;m e o Presidente da Rep&uacute;blica est&aacute; muito satisfeito com o n&iacute;vel de esclarecimento. Mas ainda falta o Natal e a passagem do ano, antes dos candidatos irem para a estrada medir a temperatura ao povo eleitor.
O conselho que podemos dar desde j&aacute; &eacute; que a 18 de janeiro n&atilde;o se sinta desmobilizado, porque pelo menos neste ponto as sondagens n&atilde;o se v&atilde;o enganar: haver&aacute; segunda volta a 8 de fevereiro, o domingo anterior ao fim-de-semana de Carnaval.
Esta foi a semana em que o dia 25 de novembro ganhou honras de data hist&oacute;rica com sess&atilde;o solene na Assembleia da Rep&uacute;blica, a imitar o 25 de abril, mas sem cravos vermelhos E com rosas brancas. A cor da paz que n&atilde;o foi, no entanto, a cor da temperan&ccedil;a com que o Presidente da Rep&uacute;blica gostaria de ver desenhado o nosso futuro colectivo. A direita uniu-se para, reescrevendo a hist&oacute;ria, encontrar o seu dia, s&oacute; que acabou por ser uma coisa da elite pol&iacute;tica sem festa popular, j&aacute; que uma coisa &eacute; engalanar o Parlamento e fazer uma parada militar no Terreiro do Pa&ccedil;o e outra bem diferente &eacute; dar o estatuto de feriado ao dia D, de Democracia, e permitir ao povo descansar ou fazer a festa.
&Agrave; espera de fazer a festa, j&aacute; l&aacute; v&atilde;o quase quatro anos, a Ucr&acirc;nia recebeu um plano de capitula&ccedil;&atilde;o preparado entre norte-americanos e russos, o plano evolui para um plano de paz que foi aceite por Kiev mas, obviamente, deixou de ter o apoio de Moscovo. A guerra? Continua!
No Bloco Central, semanalmente Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira comentam a actualidade nacional e internacional, com modera&ccedil;&atilde;o de Paulo Baldaia e sonoplastia de Gustavo Carvalho.

Pelo menos neste ponto as sondagens não se vão enganar: haverá segunda volta das presidenciais a 8 de fevereiro

Pedro Marques Lopes: “A nomeação de Carlos Alexandre para investigar o SNS cheira a República dos juízes por todo o lado”

Esta é a semana em que foi dado o tiro de partida para a longa caminhada até 18 de janeiro, que vai ter 28 debates até à semana de Natal. Estes frente-a-frente terminam com a dupla que todas as sondagens - é melhor dizer quase todas as sondagens - indicam serem os favoritos a passar à segunda volta: Henrique Gouveia e Melo e Luís Marques Mendes.

É também a semana em que o homem que tem mais seguidores à face de Terra - nas redes sociais, claro está - acompanhou o patrão - um dos homens mais ricos do mundo - numa viagem de negócios à Casa Branca, onde vive o homem mais poderoso do mundo. Por cá, como é habitual, passamos muito rapidamente de um orgulho desmedido por Cristiano ser recebido por Trump para um coro de criticas por Ronaldo dar cobertura política a uma monarquia absoluta e teocrática.

Na Ucrânia, as coisas correm mal no campo de batalha e muito mal no campo diplomático. Os Estados Unidos apresentaram um plano de paz que mais parece um plano de capitulação desenhado no Kremlin. As coisas ficam ainda mais difíceis para Zelensky e para a Europa porque o Reino Unido já veio dizer que apoia o plano. E dos trabalhistas britânicos chegam também sinais do que parece ser uma capitulação face ao crescimento da extrema-direita anti-imigração liderada por Nigel Farage: o governo anunciou medidas 'históricas' para endurecer política de asilo e conter imigração. Lá fala-se de “bilhete dourado”, por cá a expressão é “portas escancaradas”.

Esta &eacute; a semana em que foi dado o tiro de partida para a longa caminhada at&eacute; 18 de janeiro, que vai ter 28 debates at&eacute; &agrave; semana de Natal. Estes frente-a-frente terminam com a dupla que todas as sondagens - &eacute; melhor dizer quase todas as sondagens - indicam serem os favoritos a passar &agrave; segunda volta: Henrique Gouveia e Melo e Lu&iacute;s Marques Mendes.
&Eacute; tamb&eacute;m a semana em que o homem que tem mais seguidores &agrave; face de Terra - nas redes sociais, claro est&aacute; - acompanhou o patr&atilde;o - um dos homens mais ricos do mundo - numa viagem de neg&oacute;cios &agrave; Casa Branca, onde vive o homem mais poderoso do mundo. Por c&aacute;, como &eacute; habitual, passamos muito rapidamente de um orgulho desmedido por Cristiano ser recebido por Trump para um coro de criticas por Ronaldo dar cobertura pol&iacute;tica a uma monarquia absoluta e teocr&aacute;tica.
Na Ucr&acirc;nia, as coisas correm mal no campo de batalha e muito mal no campo diplom&aacute;tico. Os Estados Unidos apresentaram um plano de paz que mais parece um plano de capitula&ccedil;&atilde;o desenhado no Kremlin. As coisas ficam ainda mais dif&iacute;ceis para Zelensky e para a Europa porque o Reino Unido j&aacute; veio dizer que apoia o plano. E dos trabalhistas brit&acirc;nicos chegam tamb&eacute;m sinais do que parece ser uma capitula&ccedil;&atilde;o face ao crescimento da extrema-direita anti-imigra&ccedil;&atilde;o liderada por Nigel Farage: o governo anunciou medidas 'hist&oacute;ricas' para endurecer pol&iacute;tica de asilo e conter imigra&ccedil;&atilde;o. L&aacute; fala-se de &ldquo;bilhete dourado&rdquo;, por c&aacute; a express&atilde;o &eacute; &ldquo;portas escancaradas&rdquo;.

Pedro Siza Vieira e Pedro Marques Lopes analisam os primeiros debates das presidenciais, a visita de Cristiano Ronaldo à Casa Branca e a situação na Ucrânia

Episódio Extra #crisepolítica: Marques Lopes diz que o governo deve cair, Siza Vieira diz que ninguém quer isso

In 1 playlist(s)

Bloco Central

Social links

Follow podcast

Recent clips