A apresentação de uma moção de censura ao governo por parte do PCP tem o chumbo garantido com o voto contra do PS e do PSD e é a razão invocada pelo governo para recuar na ideia de apresentar uma moção de confiança. A crise acaba aqui ou pode evoluir para uma CPI ou uma moção de censura apresentada pelo PS. Neste episódio extra, conversamos com Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira.

A apresenta&ccedil;&atilde;o de uma mo&ccedil;&atilde;o de censura ao governo por parte do PCP tem o chumbo garantido com o voto contra do PS e do PSD e &eacute; a raz&atilde;o invocada pelo governo para recuar na ideia de apresentar uma mo&ccedil;&atilde;o de confian&ccedil;a. A crise acaba aqui ou pode evoluir para uma CPI ou uma mo&ccedil;&atilde;o de censura apresentada pelo PS. Neste epis&oacute;dio extra, conversamos com Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira.

Pedro Siza Vieira e Pedro Marques Lopes analisam os acontecimentos e os protagonistas da semana, com moderação de Paulo Baldaia. Quinze anos depois da estreia na TSF, os episódios passam a sair à quinta-feira, dia de Conselho de Ministros, no Expresso. A fechar, e como sempre, o bloco central de interesses, com sugestões para as coisas importantes da vida.

Pedro Siza Vieira e Pedro Marques Lopes analisam os acontecimentos e os protagonistas da semana, com moderação de Paulo Baldaia. Quinze anos depois da estreia na TSF, os episódios passam a sair à quinta-feira, dia de Conselho de Ministros, no Expresso. A fechar, e como sempre, o bloco central de interesses, com sugestões para as coisas importantes da vida.

Pedro Siza Vieira e Pedro Marques Lopes analisam os acontecimentos e os protagonistas da semana, com moderação de Paulo Baldaia

Bloco Central

Neste episódio extra, conversamos com Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira.

Episódio Extra #crisepolítica: Marques Lopes diz que o governo deve cair, Siza Vieira diz que ninguém quer isso

Por cá, as guerras são de Alecrim e Manjerona, uma comédia de enganos de António José da Silva, escrita já lá vão quase três séculos, mas que de alguma maneira nos transporta para a actualidade. Na peça, lá estão os fidalgos galantes, mas sem ética, aristocratas avarentos, exageros barrocos, criticas à justiça, à medicina e às rivalidades entre grupos carnavalescos. Da semana passada veio não só o desentendimento entre grupos parlamentares, mas também a consequência esperada pelo chumbo da moção de confiança. Vamos ter eleições antecipadas no dia 18 de maio. 

Lá por fora, em tempo de Guerra e Paz, Putin faz a vez de Napoleão no romance de Tolstói mas o determinismo histórico presente no livro continua a ser favorável à Rússia, destinada a vencer. É nisto que acredita o presidente russo e foi com esta convicção que deixou Trump de mãos a abanar, oferecendo-lhe muito pouco, comparando com o que lhe exige, que é mais ou menos determinar agora que a Ucrânia não terá capacidade de se defender no futuro. Em tempo de Guerra e Paz, Netanyahu deitou ao lixo o plano que Trump supostamente o obrigou a aceitar e voltou a atacar Gaza sem dó, nem piedade, mas com o apoio de Washington. Talvez seja bom olhar para a paz do Médio Oriente para antecipar o que pode ser a paz na Ucrânia.

No Bloco Central, a conversa faz-se com a opinião dos comentadores residentes, Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira, a moderação de Paulo Baldaia e a sonoplastia é de Gustavo Carvalho.

Por c&aacute;, as guerras s&atilde;o de Alecrim e Manjerona, uma com&eacute;dia de enganos de Ant&oacute;nio Jos&eacute; da Silva, escrita j&aacute; l&aacute; v&atilde;o quase tr&ecirc;s s&eacute;culos, mas que de alguma maneira nos transporta para a actualidade. Na pe&ccedil;a, l&aacute; est&atilde;o os fidalgos galantes, mas sem &eacute;tica, aristocratas avarentos, exageros barrocos, criticas &agrave; justi&ccedil;a, &agrave; medicina e &agrave;s rivalidades entre grupos carnavalescos. Da semana passada veio n&atilde;o s&oacute; o desentendimento entre grupos parlamentares, mas tamb&eacute;m a consequ&ecirc;ncia esperada pelo chumbo da mo&ccedil;&atilde;o de confian&ccedil;a. Vamos ter elei&ccedil;&otilde;es antecipadas no dia 18 de maio.&nbsp;
L&aacute; por fora, em tempo de Guerra e Paz, Putin faz a vez de Napole&atilde;o no romance de Tolst&oacute;i mas o determinismo hist&oacute;rico presente no livro continua a ser favor&aacute;vel &agrave; R&uacute;ssia, destinada a vencer. &Eacute; nisto que acredita o presidente russo e foi com esta convic&ccedil;&atilde;o que deixou Trump de m&atilde;os a abanar, oferecendo-lhe muito pouco, comparando com o que lhe exige, que &eacute; mais ou menos determinar agora que a Ucr&acirc;nia n&atilde;o ter&aacute; capacidade de se defender no futuro. Em tempo de Guerra e Paz, Netanyahu deitou ao lixo o plano que Trump supostamente o obrigou a aceitar e voltou a atacar Gaza sem d&oacute;, nem piedade, mas com o apoio de Washington. Talvez seja bom olhar para a paz do M&eacute;dio Oriente para antecipar o que pode ser a paz na Ucr&acirc;nia.
No Bloco Central, a conversa faz-se com a opini&atilde;o dos comentadores residentes, Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira, a modera&ccedil;&atilde;o de Paulo Baldaia e a sonoplastia &eacute; de Gustavo Carvalho.

 Em tempo de Guerra e Paz, Netanyahu deitou ao lixo o plano que Trump supostamente o obrigou a aceitar e voltou a atacar Gaza sem dó, nem piedade, mas com o apoio de Washington

Marques Lopes diz que o discurso do Chega “é de traição”, Siza Vieira prefere falar de “rendição a interesses estrangeiros”

Todos diziam que não queriam ir para eleições, mas as eleições até já têm duas datas possíveis: 11 ou 18 de Maio. O governo caiu porque apresentou uma moção de confiança e ela foi chumbada no Parlamento, numa sessão plenária que andou entre a farsa e a tragédia. A última vez que um primeiro-ministro saiu pela avaliação que os eleitores fizeram da governação foi em 2015 e, mesmo assim, Passos Coelho venceu as eleições, só que o povo não lhe deu a maioria parlamentar para governar.

Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira debatem também a economia e a paz na nova ordem mundial em que quem manda é Donald Trump, num episódio gravado ao vivo na Bolsa de Turismo de Lisboa.

Todos diziam que n&atilde;o queriam ir para elei&ccedil;&otilde;es, mas as elei&ccedil;&otilde;es at&eacute; j&aacute; t&ecirc;m duas datas poss&iacute;veis: 11 ou 18 de Maio. O governo caiu porque apresentou uma mo&ccedil;&atilde;o de confian&ccedil;a e ela foi chumbada no Parlamento, numa sess&atilde;o plen&aacute;ria que andou entre a farsa e a trag&eacute;dia. A &uacute;ltima vez que um primeiro-ministro saiu pela avalia&ccedil;&atilde;o que os eleitores fizeram da governa&ccedil;&atilde;o foi em 2015 e, mesmo assim, Passos Coelho venceu as elei&ccedil;&otilde;es, s&oacute; que o povo n&atilde;o lhe deu a maioria parlamentar para governar.
Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira debatem tamb&eacute;m a economia e a paz na nova ordem mundial em que quem manda &eacute; Donald Trump, num epis&oacute;dio gravado ao vivo na Bolsa de Turismo de Lisboa.

Todos diziam que não queriam ir para eleições, mas as eleições até já têm duas datas possíveis: 11 ou 18 de Maio

Episódio ao vivo: Siza Vieira defende que “é uma estupidez ir para eleições”, Marques Lopes diz que “não são eleições, é um plebiscito”

Enquanto o mundo anda à procura de saber como lidar com Donald Trump, nós por cá entramos em mais uma crise política que pode bem acabar com a queda do governo e até com novas eleições antecipadas. A moção de censura foi rejeitada e o governo vai apresentar uma moção de confiança. Aperte o cinto, vamos entrar de novo na montanha russa das eleições. Em meio ano, vamos ter eleições autárquicas, eleições presidenciais e eleições legislativas no final da Primavera. Comentários de Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira

Enquanto o mundo anda &agrave; procura de saber como lidar com Donald Trump, n&oacute;s por c&aacute; entramos em mais uma crise pol&iacute;tica que pode bem acabar com a queda do governo e at&eacute; com novas elei&ccedil;&otilde;es antecipadas. A mo&ccedil;&atilde;o de censura foi rejeitada e o governo vai apresentar uma mo&ccedil;&atilde;o de confian&ccedil;a. Aperte o cinto, vamos entrar de novo na montanha russa das elei&ccedil;&otilde;es. Em meio ano, vamos ter elei&ccedil;&otilde;es aut&aacute;rquicas, elei&ccedil;&otilde;es presidenciais e elei&ccedil;&otilde;es legislativas no final da Primavera. Coment&aacute;rios de Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira

Aperte o cinto, vamos entrar de novo na montanha russa das eleições

Episódio Extra #crisepolítica: Marques Lopes diz que o governo deve cair, Siza Vieira diz que ninguém quer isso

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