Sem bois a lavrar o mar, como ainda acontecia há poucas décadas, e com um único barco no activo, o que resta da arte-xávega em Espinho atraiu à praia uma mulher de outra arte, com uma nova companha, a arrastar o tempo para terra. Neste segundo episódio das Crónicas da Beira-Mar, Abel Coentrão vai ao encontro de uma faina que é já mais património que economia, mas que, por estes dias, ganhou fôlego e novas vozes, numa maré de palavras.