Lisboa, capela do Rato, 31 de dezembro de 1972. Centenas de pessoas concentraram-se em reflexão e protesto contra a continuação da guerra colonial: Nuno Teotónio Pereira, Fernando Pereira de Moura, e o estudante liceal Francisco Louçã, então com 16 anos, eram alguns dos participantes. A polícia cercou o local e, como ninguém arredou pé, entrou na capela e fez inúmeras prisões. Foi a quarta vez que o arquiteto Nuno Teotónio Pereira foi preso, só libertado após o 25 de Abril. Esta é a sua biografia no podcast especial Retratos de Abril