O caso das gémeas luso-brasileiras criou uma nuvem de suspeição que envolve também o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. O que nos diz este caso sobre o país? Este é o tema de partida do Poder Público desta semana.

O caso das gémeas luso-brasileiras criou uma nuvem de suspeição que envolve também o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. O que nos diz este caso sobre o país? Este é o tema de partida do Poder Público desta semana.

A semana política em debate pela secção de política do PÚBLICO.

A semana política em debate pela secção de política do PÚBLICO.

Poder Público

Tudo isto é cunha, tudo isto é fado

São muitos os temas para averiguar neste episódio de Poder Público.

Começamos por analisar os programas eleitorais de AD e PS, que prometem muito dar e distribuir, e nada antecipam dos efeitos da guerra comercial que hão-de vir; olhamos para o mecanismo anticorrupção que só foi promulgado porque mais desgovernamentalizado do que a governamentalização inicial permitia antecipar, passando por um Ministério Público armado em ERC para garantir que, se investiga sociais-democratas, também o faz a socialistas.

Em matéria de debates, já vimos mais de metade dos frente a frente nas televisões. É certo que falta ainda o mais esperado, entre Luís Montenegro (AD) e Pedro Nuno Santos (PS), mas analisamos os destaques positivos e negativos dos debates. Neste momento, com o programa eleitoral da AD apresentado, já é possível compará-lo com o do Partido Socialista. O que aproxima e separa os programas da AD e do PS? E são realistas as previsões que constam nos programas, sobretudo em matéria de contas públicas?

No debate com Rui Rocha (IL), Luís Montenegro falou numa “montenegrização” dos restantes líderes partidários, por considerar que se estão a aproximar das medidas do Governo AD, desde logo na imigração. O termo vingou no léxico político pré-eleitoral e tem sido tema de debates e artigos de opinião.

O Presidente da República promulgou a remodelação do Menac – Mecanismo Nacional Anticorrupção, com uma série de recados, deixando claro que só o fez porque o Governo abdicou da prerrogativa de nomear os dirigentes da entidade, que, ainda assim, Marcelo Rebelo de Sousa considera excessivamente governamentalizada. É também notícia que a Procuradoria-Geral da República está a averiguar preventivamente Pedro Nuno Santos. Faz sentido que este facto tenha sido tornado público?

O episódio conta, como sempre, no final, com o momento ao Público & Notório.

S&atilde;o muitos os temas para averiguar neste epis&oacute;dio de Poder P&uacute;blico.
Come&ccedil;amos por analisar os programas eleitorais de&nbsp;AD&nbsp;e PS, que prometem muito dar e distribuir, e nada antecipam dos efeitos da guerra comercial que h&atilde;o-de vir; olhamos para o mecanismo anticorrup&ccedil;&atilde;o que s&oacute; foi promulgado porque mais desgovernamentalizado do que a governamentaliza&ccedil;&atilde;o inicial permitia antecipar, passando por um Minist&eacute;rio P&uacute;blico armado em ERC para garantir que, se investiga sociais-democratas, tamb&eacute;m o faz a socialistas.
Em mat&eacute;ria de debates, j&aacute; vimos mais de metade dos frente a frente nas televis&otilde;es. &Eacute; certo que falta ainda o mais esperado, entre Lu&iacute;s Montenegro (AD) e Pedro Nuno Santos (PS), mas analisamos os destaques positivos e negativos dos debates. Neste momento, com o programa eleitoral da&nbsp;AD&nbsp;apresentado, j&aacute; &eacute; poss&iacute;vel compar&aacute;-lo com o do Partido Socialista. O que aproxima e separa os programas da&nbsp;AD&nbsp;e do PS? E s&atilde;o realistas as previs&otilde;es que constam nos programas, sobretudo em mat&eacute;ria de contas p&uacute;blicas?
No debate com Rui Rocha (IL), Lu&iacute;s Montenegro falou numa &ldquo;montenegriza&ccedil;&atilde;o&rdquo; dos restantes l&iacute;deres partid&aacute;rios, por considerar que se est&atilde;o a aproximar das medidas do Governo&nbsp;AD, desde logo na imigra&ccedil;&atilde;o. O termo vingou no l&eacute;xico pol&iacute;tico pr&eacute;-eleitoral e tem sido tema de debates e artigos de opini&atilde;o.
O Presidente da Rep&uacute;blica promulgou a remodela&ccedil;&atilde;o do&nbsp;Menac&nbsp;&ndash; Mecanismo Nacional Anticorrup&ccedil;&atilde;o, com uma s&eacute;rie de recados, deixando claro que s&oacute; o fez porque o Governo abdicou da prerrogativa de nomear os dirigentes da entidade, que, ainda assim,&nbsp;Marcelo Rebelo de Sousa considera excessivamente governamentalizada. &Eacute; tamb&eacute;m not&iacute;cia que a Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica est&aacute; a averiguar preventivamente Pedro Nuno Santos. Faz sentido que este facto tenha sido tornado p&uacute;blico?
O epis&oacute;dio conta, como sempre, no final, com o momento ao P&uacute;blico &amp; Not&oacute;rio.

O menos descarado, os mais averiguados e os debates sem programa

Esta semana os líderes partidários começaram a participar nos debates televisivos que nos hão-de acompanhar até aos primeiros dias da campanha e até este momento já se realizaram cinco – são mais de 30 ao todo. Como é habitual, os debates começaram sem se conhecerem todos os programas eleitorais – ainda só o PS é que entregou o seu.

O programa socialista tem um cenário macroeconómico que Pedro Nuno Santos definiu como prudente, porque põe a Economia a crescer 2% ao ano, com um défice de 0,4% em 2026. Neste episódio descortinamos a importância destas projecções e falamos um pouco sobre o estado da economia agora e quando Trump impuser realmente as suas tarifas.

Na sequência do Conselho de Ministros desta quinta-feira (marcado para a hora desta gravação) o Governo apresentou entretanto algumas medidas para responder ou apoiar as empresas face à subida das taxas alfandegárias que, por agora, estão suspensas durante 90 dias.

Em matéria de debates, analisamos o apelo de Pedro Nuno Santos (PS) ao voto útil, feito no final do frente-a-frente com Mariana Mortágua (BE), e a prestação de Paulo Raimundo (CDU), que melhorou desde a polémica entrevista feita por José Rodrigues dos Santos.

Terminamos com um tema distinto. A Comissão Nacional de Eleições respondeu às queixas sobre os cartazes do Chega que assinalam “50 anos de corrupção” e que põem o actual primeiro-ministro ao lado de José Sócrates. E a CNE considera que "em sede de propaganda vigora o princípio da liberdade” e que os partidos têm "o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio". Vale tudo em propaganda?

O final do episódio tem, como sempre, o momento ao Público & Notório.

Esta semana os l&iacute;deres partid&aacute;rios come&ccedil;aram a participar nos debates televisivos que nos h&atilde;o-de acompanhar at&eacute; aos primeiros dias da campanha e at&eacute; este momento j&aacute; se realizaram cinco &ndash; s&atilde;o mais de 30 ao todo. Como &eacute; habitual, os&nbsp;<a href="https://www.publico.pt/2025/04/07/politica/noticia/semana-ha-13-debates-recorde-13-ha-ano-2128888" data-cke-saved-href="https://www.publico.pt/2025/04/07/politica/noticia/semana-ha-13-debates-recorde-13-ha-ano-2128888">debates</a>&nbsp;come&ccedil;aram sem se conhecerem todos os programas eleitorais &ndash; ainda s&oacute; o PS &eacute; que entregou o seu.
O programa socialista tem um cen&aacute;rio macroecon&oacute;mico que Pedro Nuno Santos definiu como prudente, porque p&otilde;e a Economia a crescer 2% ao ano, com um d&eacute;fice de 0,4% em 2026. Neste epis&oacute;dio descortinamos a import&acirc;ncia destas projec&ccedil;&otilde;es e falamos um pouco sobre o estado da economia agora e quando Trump impuser realmente as suas<a href="https://www.publico.pt/2025/04/08/economia/noticia/calendario-tarifas-trump-ja-vigor-caminho-2128967" data-cke-saved-href="https://www.publico.pt/2025/04/08/economia/noticia/calendario-tarifas-trump-ja-vigor-caminho-2128967">&nbsp;tarifas</a>.
Na sequ&ecirc;ncia do Conselho de Ministros desta quinta-feira (marcado para a hora desta grava&ccedil;&atilde;o) o Governo apresentou entretanto algumas medidas para responder ou apoiar as empresas face &agrave; subida das taxas alfandeg&aacute;rias que, por agora, est&atilde;o&nbsp;<a href="https://www.publico.pt/2025/04/09/economia/noticia/trump-faz-pausa-90-dias-tarifas-china-excepcao-2129189" data-cke-saved-href="https://www.publico.pt/2025/04/09/economia/noticia/trump-faz-pausa-90-dias-tarifas-china-excepcao-2129189">suspensas&nbsp;</a>durante 90 dias.
Em mat&eacute;ria de debates, analisamos o apelo de Pedro Nuno Santos (PS) ao&nbsp;<a href="https://www.publico.pt/2025/04/08/politica/noticia/debate-desacordos-apelo-pedro-nuno-voto-util-agastou-mortagua-2129020" data-cke-saved-href="https://www.publico.pt/2025/04/08/politica/noticia/debate-desacordos-apelo-pedro-nuno-voto-util-agastou-mortagua-2129020">voto &uacute;til</a>, feito no final do frente-a-frente com Mariana Mort&aacute;gua (BE), e a presta&ccedil;&atilde;o de&nbsp;<a href="https://www.publico.pt/2025/04/07/politica/cronica/paulo-raimundo-modo-star-is-born-frente-montenegro-2128914" data-cke-saved-href="https://www.publico.pt/2025/04/07/politica/cronica/paulo-raimundo-modo-star-is-born-frente-montenegro-2128914">Paulo Raimundo</a>&nbsp;(CDU), que melhorou desde a pol&eacute;mica entrevista feita por Jos&eacute; Rodrigues dos Santos.
Terminamos com um tema distinto. A Comiss&atilde;o Nacional de Elei&ccedil;&otilde;es respondeu &agrave;s queixas sobre os&nbsp;<a href="https://www.publico.pt/2025/04/09/politica/noticia/cartazes-chega-socrates-montenegro-cne-vigora-principio-liberdade-2129173" data-cke-saved-href="https://www.publico.pt/2025/04/09/politica/noticia/cartazes-chega-socrates-montenegro-cne-vigora-principio-liberdade-2129173">cartazes do Chega</a>&nbsp;que assinalam &ldquo;50 anos de corrup&ccedil;&atilde;o&rdquo; e que p&otilde;em o actual primeiro-ministro ao lado de Jos&eacute; S&oacute;crates. E a CNE considera que "em sede de propaganda vigora o princ&iacute;pio da liberdade&rdquo; e que os partidos t&ecirc;m "o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio". Vale tudo em propaganda?
O final do epis&oacute;dio tem, como sempre, o momento ao P&uacute;blico &amp; Not&oacute;rio.

As contas certas, as contas das tarifas de Trump e as “contas à vida” do voto útil

No Poder Público desta semana, vamos deter-nos num tema que normalmente gera grande interesse aos nossos leitores: as sondagens eleitorais. Todos sabemos que as sondagens são uma fotografia do momento, mas a mera possibilidade de nos darem um vislumbre de futuro faz com que seja difícil de resistir a uma notícia sobre previsões, sobretudo quando nos parece dar alguma clareza em relação a um possível resultado eleitoral.

Nem todas as que têm sido publicadas mostram intenções de voto exactamente iguais. Há dois dias alguns jornais divulgaram uma que punha o PSD e o CDS vários pontos à frente do PS e na quarta-feira à noite o PÚBLICO, a RTP e a Antena 1 avançaram com outra que mantém o cenário do empate técnico. Neste episódio, analisamos as pistas das sondagens e os efeitos que elas podem ter no dia das eleições.

Há sempre coisas que as sondagens não nos contam e é por isso que muitas vezes os resultados acabam por ser surpreendentes.

Falamos também sobre a queixa-crime que levou a PJ a fazer buscas nas instalações da Câmara de Cascais por causa de obras na quinta dos Inglesinhos, mas em concretos dedicamo-nos a explorar a moda de os casos de justiça entrarem pelas campanhas adentro.

O Governo assinalou entretanto o primeiro ano de governação no Mercado do Bolhão, e o PSD-Porto convocou uma série de militantes para irem dar conforto aos ministros. Depois, o Governo em peso andou pela Rua de Santa Catarina, onde são feitas muitas arruadas durante as campanhas. O acto propagandístico originou pelo menos uma queixa à CNE, que se há-de debruçar sobre o assunto.

Finalmente, falamos sobre as listas dos principais partidos, que já foram apresentadas, e sobre os principais embates.

O final do episódio tem, como sempre, o momento ao Público & Notório.

No Poder P&uacute;blico desta semana, vamos deter-nos num tema que normalmente gera grande interesse aos nossos leitores: as sondagens eleitorais. Todos sabemos que as sondagens s&atilde;o uma fotografia do momento, mas a mera possibilidade de nos darem um vislumbre de futuro faz com que seja dif&iacute;cil de resistir a uma not&iacute;cia sobre previs&otilde;es, sobretudo quando nos parece dar alguma clareza em rela&ccedil;&atilde;o a um poss&iacute;vel resultado eleitoral.
Nem todas as que t&ecirc;m sido publicadas mostram inten&ccedil;&otilde;es de voto exactamente iguais. H&aacute; dois dias alguns jornais divulgaram uma que punha o PSD e o CDS v&aacute;rios pontos &agrave; frente do PS e na quarta-feira &agrave; noite o P&Uacute;BLICO, a RTP e a Antena 1 avan&ccedil;aram com outra que mant&eacute;m o cen&aacute;rio do&nbsp;<a href="https://www.publico.pt/2025/04/02/politica/noticia/psdcds-ps-empate-tecnico-quase-repetem-resultados-ultimas-legislativas-2128313" data-cke-saved-href="https://www.publico.pt/2025/04/02/politica/noticia/psdcds-ps-empate-tecnico-quase-repetem-resultados-ultimas-legislativas-2128313">empate t&eacute;cnico</a>. Neste epis&oacute;dio, analisamos as pistas das sondagens e os efeitos que elas podem ter no dia das elei&ccedil;&otilde;es.
H&aacute; sempre coisas que as sondagens n&atilde;o nos contam e &eacute; por isso que muitas vezes os resultados acabam por ser surpreendentes.
Falamos tamb&eacute;m sobre a queixa-crime que levou a PJ a fazer buscas nas instala&ccedil;&otilde;es da C&acirc;mara de Cascais por causa de obras na quinta dos Inglesinhos, mas em concretos dedicamo-nos a explorar a moda de os casos de justi&ccedil;a entrarem pelas campanhas adentro.
O Governo assinalou entretanto o primeiro ano de governa&ccedil;&atilde;o no&nbsp;<a href="https://www.publico.pt/2025/04/02/politica/noticia/governo-campanha-faltava-nao-podermos-cumprimentar-luis-montenegro-2128285" data-cke-saved-href="https://www.publico.pt/2025/04/02/politica/noticia/governo-campanha-faltava-nao-podermos-cumprimentar-luis-montenegro-2128285">Mercado do Bolh&atilde;o,</a>&nbsp;e o&nbsp;PSD-Porto&nbsp;convocou uma s&eacute;rie de militantes para irem dar conforto aos ministros. Depois, o Governo em peso andou pela Rua de Santa Catarina, onde s&atilde;o feitas muitas arruadas durante as campanhas. O acto propagand&iacute;stico originou pelo menos uma queixa &agrave; CNE, que se h&aacute;-de debru&ccedil;ar sobre o assunto.
Finalmente, falamos sobre as&nbsp;<a href="https://www.publico.pt/2025/04/02/politica/noticia/remodelacao-listas-ps-coloca-delgado-alves-coimbra-retira-pisco-europa-2128350" data-cke-saved-href="https://www.publico.pt/2025/04/02/politica/noticia/remodelacao-listas-ps-coloca-delgado-alves-coimbra-retira-pisco-europa-2128350">listas dos principais partidos</a>, que j&aacute; foram apresentadas, e sobre os principais embates.
O final do epis&oacute;dio tem, como sempre, o momento ao P&uacute;blico &amp; Not&oacute;rio.

Tudo isto é cunha, tudo isto é fado

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