Este é o Poder Público de 3 de Julho e a conversa vai andar muito em torno de presidenciais, saídas para o PS, votações do Parlamento e Spinumviva.

Nos últimos dias a corrida a Belém conheceu mais dois capítulos: 1) Augusto Santos Silva comunicou que não será candidato e 2) o major general Isidro Morais Pereira (um habitué nos comentários televisivos) admitiu que pode vir a concorrer a Belém. Ao sair da corrida, Santos Silva disse que espera “uma candidatura independente mas agregadora”, uma declaração que pode ser interpretada de vários ângulos diferentes. Vamos falar sobre isso.

Mas vamos tentar também perceber qual será o melhor caminho para José Luís Carneiro, o novo líder do PS eleito com mais de 90% dos votos.

Além de presidenciais e de PS, antecipamos um dia que vai ser muito importante na Assembleia da República: amanhã será provavelmente o dia em que o PSD vai fazer a sua primeira aliança significativa com o Chega, neste caso em matérias relacionadas com imigração. Será mesmo assim? O Governo ainda está a ter reuniões com vários partidos sobre este assunto, mas o PS já fechou a porta a entendimentos caso a lei se mantenha como está o que significa que pode só restar uma aproximação a André Ventura (que também impôs condições). É o que se verá amanhã.

Ainda esta semana, o caso Spinumviva parece ter voltado à vida e não foi por iniciativa de nenhum partido. Desta vez foi a Entidade para a Transparência que fez saber que o primeiro-ministro se opôs à consulta da sua declaração de rendimentos ou pelo menos de parte dela: a verdade há-de estar no meio das duas versões dos factos. O certo é que se deu uma troca de argumentos muito pouco habitual entre estes dois órgãos.

Será que o caso da empresa familiar de Montenegro ainda chamusca um primeiro-ministro que já foi a eleições com este caso no encalce, que venceu essas eleições em que o PS passou para o lugar de terceiro partido mais votado e que continua a recusar dar acesso à lista de clientes?

Não terminamos o episódio sem o momento Público & Notório.

Este &eacute; o Poder P&uacute;blico de 3 de Julho e a conversa vai andar muito em torno de presidenciais, sa&iacute;das para o PS, vota&ccedil;&otilde;es do Parlamento e&nbsp;Spinumviva.
Nos &uacute;ltimos dias a corrida a Bel&eacute;m conheceu mais dois cap&iacute;tulos: 1) Augusto Santos Silva comunicou que n&atilde;o ser&aacute; candidato e&nbsp;2) o major general Isidro Morais Pereira (um&nbsp;habitu&eacute;&nbsp;nos coment&aacute;rios televisivos) admitiu que pode vir a concorrer a Bel&eacute;m. Ao sair da corrida, Santos Silva disse que espera &ldquo;uma candidatura independente mas agregadora&rdquo;, uma declara&ccedil;&atilde;o que pode ser interpretada de v&aacute;rios &acirc;ngulos diferentes. Vamos falar sobre isso.
Mas vamos tentar tamb&eacute;m perceber qual ser&aacute; o melhor caminho para Jos&eacute; Lu&iacute;s Carneiro, o novo l&iacute;der do PS eleito com mais de 90% dos votos.
Al&eacute;m de presidenciais e de PS, antecipamos um dia que vai ser muito importante na Assembleia da Rep&uacute;blica: amanh&atilde; ser&aacute; provavelmente o dia em que o PSD vai fazer a sua primeira alian&ccedil;a significativa com o Chega, neste caso em mat&eacute;rias relacionadas com imigra&ccedil;&atilde;o. Ser&aacute; mesmo assim? O Governo ainda est&aacute; a ter reuni&otilde;es com v&aacute;rios partidos sobre este assunto, mas o PS j&aacute; fechou a porta a entendimentos caso a lei se mantenha como est&aacute; o que significa que pode s&oacute; restar uma aproxima&ccedil;&atilde;o a Andr&eacute; Ventura (que tamb&eacute;m imp&ocirc;s condi&ccedil;&otilde;es). &Eacute; o que se ver&aacute; amanh&atilde;.
Ainda esta semana, o caso&nbsp;Spinumviva&nbsp;parece ter voltado &agrave; vida e n&atilde;o foi por iniciativa de nenhum partido. Desta vez foi a Entidade para a Transpar&ecirc;ncia que fez saber que o primeiro-ministro se op&ocirc;s &agrave; consulta da sua declara&ccedil;&atilde;o de rendimentos ou pelo menos de parte dela: a verdade h&aacute;-de estar no meio das duas vers&otilde;es dos factos. O certo &eacute; que se deu uma troca de argumentos muito pouco habitual entre estes dois &oacute;rg&atilde;os.
Ser&aacute; que o caso da empresa familiar de Montenegro ainda chamusca um primeiro-ministro que j&aacute; foi a elei&ccedil;&otilde;es com este caso no encalce, que venceu essas elei&ccedil;&otilde;es em que o PS passou para o lugar de terceiro partido mais votado e que continua a recusar dar acesso &agrave; lista de clientes?
N&atilde;o terminamos o epis&oacute;dio sem o momento P&uacute;blico &amp; Not&oacute;rio.

A semana política em debate pela secção de política do PÚBLICO.

A semana política em debate pela secção de política do PÚBLICO.

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