No Poder Público de dia 23 Outubro 2025, homenageamos Francisco Pinto Balsemão que morreu há dois dias e que não só foi primeiro-ministro deste país como fundador do PSD e seu militante número um. Foi muitas outras coisas na vida, teve muitos cargos em variadíssimas associações, instituições, entidades, empresas, foi professor na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Nova.

O currículo dele é muito rico e não vale a pena ser exaustivo porque falharia sempre algo importante. Mas há algo que ele não foi: Presidente da República. Num artigo de opinião escrito no PÚBLICO Rui Rio diz que ele devia ter sido e teria sido muito melhor do que outros.

Entre as muitas coisas importantes que fez está também a fundação do semanário Expresso e da primeira televisão privada em Portugal: a SIC. Isso tornou-o num patrão do jornalismo, mas um patrão especial que personificava a ideia de liberdade de expressão.

Entretanto, há uns dias, o líder do PS tomou finalmente a decisão de dar o apoio formal do partido ao candidato António José Seguro que, logo de seguida, numa entrevista, fez questão de dizer que é um candidato suprapartidário. No nosso jornal, Eurico Brilhantes Dias desafiou o candidato presidencial do PCP a desistir a favor de Seguro – historicamente, isto não seria uma desistência comum. O apoio do PS será um activo tóxico para Seguro ou um empurrão?

O Parlamento aprovou recentemente na generalidade uma lei polémica que promete ficar para a história como a “lei da burqa”: nenhuma mulher poderá usar burqa, ou vestimentas que tapem o corpo todo, em espaços públicos em Portugal. A lei já fez correr rios de tinta, Luís Montenegro sentiu necessidade de explicar o que pensa o Governo e há juristas que a consideraram inconstitucional. Mas para sermos correctos, tudo pode acontecer até à votação final global em plenário.

O orçamento que vai ser discutido e votado na generalidade na segunda e na terça da próxima semana. Sabemos que está tudo em aberto. Haverá verbas para negociação?

A Lei da Nacionalidade tem andado aos avanços e aos recuos, as negociações arrastaram-se no tempo. Líder do Chega queria abdicar da possibilidade de perda de nacionalidade, o PSD apelou à “maturidade democrática” e a abstenção do PS manteve-se sempre em cima da mesa. Nesta quinta-feira soubemos que a indefinição vai manter-se por mais algum tempo.

Não deixe de acompanhar os nossos podcasts em publico.pt, além de serem muito variados, há alguns que são mesmo para viciados.

No Poder P&uacute;blico de dia 23 Outubro 2025,&nbsp;homenageamos Francisco Pinto Balsem&atilde;o que morreu h&aacute; dois dias e que n&atilde;o s&oacute; foi primeiro-ministro deste pa&iacute;s como fundador do PSD e seu militante n&uacute;mero um.&nbsp;Foi muitas&nbsp;outras coisas na vida, teve muitos cargos em variad&iacute;ssimas associa&ccedil;&otilde;es, institui&ccedil;&otilde;es, entidades, empresas, foi professor na Faculdade de Ci&ecirc;ncias Sociais e Humanas da Nova.
O curr&iacute;culo dele &eacute; muito rico e n&atilde;o vale a pena ser exaustivo porque falharia sempre algo importante. Mas h&aacute; algo que ele n&atilde;o foi: Presidente da Rep&uacute;blica. Num&nbsp;artigo de opini&atilde;o escrito no P&Uacute;BLICO&nbsp;<a href="https://www.publico.pt/2025/10/22/opiniao/opiniao/francisco-pinto-balsemao-2151814" data-cke-saved-href="https://www.publico.pt/2025/10/22/opiniao/opiniao/francisco-pinto-balsemao-2151814">Rui Rio</a>&nbsp;diz que ele devia ter sido e teria sido muito melhor do que outros.
Entre as muitas coisas importantes que fez est&aacute; tamb&eacute;m a funda&ccedil;&atilde;o do seman&aacute;rio&nbsp;Expresso&nbsp;e da primeira televis&atilde;o privada em Portugal:&nbsp;a SIC. Isso tornou-o num patr&atilde;o do jornalismo, mas um patr&atilde;o especial que personificava a ideia de liberdade de express&atilde;o.
Entretanto, h&aacute; uns dias, o l&iacute;der do PS tomou finalmente a decis&atilde;o de dar o apoio formal do partido ao candidato Ant&oacute;nio Jos&eacute; Seguro que, logo de seguida, numa entrevista, fez quest&atilde;o de dizer que &eacute; um&nbsp;<a href="https://www.publico.pt/2151537" data-cke-saved-href="https://www.publico.pt/2151537">candidato suprapartid&aacute;rio</a>. No nosso jornal,&nbsp;<a href="https://www.publico.pt/2025/10/23/politica/entrevista/brilhante-dias-esquerda-nao-transformar-presidenciais-tentativa-sobrevivencia-politica-2151797" data-cke-saved-href="https://www.publico.pt/2025/10/23/politica/entrevista/brilhante-dias-esquerda-nao-transformar-presidenciais-tentativa-sobrevivencia-politica-2151797">Eurico Brilhantes Dias</a>&nbsp;desafiou o candidato presidencial do PCP a desistir a favor de Seguro &ndash; historicamente, isto n&atilde;o seria uma desist&ecirc;ncia comum. O apoio do PS ser&aacute; um activo t&oacute;xico para Seguro ou um empurr&atilde;o?
O Parlamento aprovou recentemente na generalidade uma lei pol&eacute;mica que promete ficar para a hist&oacute;ria como a &ldquo;lei da&nbsp;burqa&rdquo;: nenhuma mulher poder&aacute; usar&nbsp;burqa, ou vestimentas que tapem o corpo todo, em espa&ccedil;os p&uacute;blicos em Portugal. A lei j&aacute; fez correr rios de tinta, Lu&iacute;s Montenegro sentiu necessidade de explicar o que pensa o Governo e h&aacute; juristas que a consideraram<a href="https://www.publico.pt/2025/10/20/sociedade/noticia/lei-proibe-uso-burqa-inconstitucional-associacao-mulheres-juristas-2151496" data-cke-saved-href="https://www.publico.pt/2025/10/20/sociedade/noticia/lei-proibe-uso-burqa-inconstitucional-associacao-mulheres-juristas-2151496">&nbsp;inconstitucional</a>. Mas para sermos correctos, tudo pode acontecer at&eacute; &agrave; vota&ccedil;&atilde;o final global em plen&aacute;rio.
O or&ccedil;amento que vai ser discutido e votado na generalidade na segunda e na ter&ccedil;a da pr&oacute;xima semana. Sabemos que est&aacute; tudo em aberto. Haver&aacute; verbas para negocia&ccedil;&atilde;o?
A Lei da Nacionalidade tem andado aos avan&ccedil;os e aos recuos, as negocia&ccedil;&otilde;es arrastaram-se no tempo. L&iacute;der do Chega queria abdicar da possibilidade de perda de nacionalidade, o PSD apelou &agrave; &ldquo;maturidade democr&aacute;tica&rdquo; e a absten&ccedil;&atilde;o do PS manteve-se sempre em cima da mesa. Nesta quinta-feira soubemos que a indefini&ccedil;&atilde;o vai manter-se por mais algum tempo.
N&atilde;o deixe de acompanhar os nossos&nbsp;podcasts&nbsp;em&nbsp;<a href="http://publico.pt/" data-cke-saved-href="http://publico.pt">publico.pt</a>, al&eacute;m de serem muito variados, h&aacute; alguns que s&atilde;o mesmo para viciados.

A semana política em debate pela secção de política do PÚBLICO.

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