Neste episódio do Perguntar Não Ofende, a convidada é Mariana Vieira da Silva, ex-ministra da Presidência e figura central do último governo socialista liderado por António Costa. Com o Partido Socialista a enfrentar uma das suas maiores crises em décadas — passando, pela primeira vez em meio século, a terceira força política nacional —, a conversa gira em torno da surpreendente rapidez com que o partido geriu a sucessão interna, sem debate ou reflexão estratégica. Em poucos dias, os socialistas parecem ter escolhido José Luís Carneiro como líder, numa transição marcada mais pela urgência de evitar nova derrota autárquica do que pela preparação de uma nova fase política. Mariana Vieira da Silva esteve no centro da governação socialista durante quase uma década e manteve-se fora da disputa interna, mas foi apontada como potencial alternativa à liderança. Nesta conversa, fala-se da sua leitura sobre a “transição simplex” no PS, da queda abrupta de um partido com maioria absoluta para uma oposição fragmentada, e da ameaça real que representa o crescimento do Chega. Discutem-se ainda os erros de gestão política após o terramoto de 2023, o papel dos autarcas nas decisões do partido, o impacto da pandemia na sua visibilidade e o estado atual da esquerda portuguesa. Com a experiência de quem esteve no centro do poder, Mariana Vieira da Silva ajuda-nos a perceber o que correu mal, o que está em causa e o que pode vir aí. Uma hora para olhar, com calma, para um partido em turbulência e para um país em transição.

Neste epis&oacute;dio do Perguntar N&atilde;o Ofende,&nbsp;a convidada &eacute; Mariana Vieira da Silva, ex-ministra da Presid&ecirc;ncia e figura central do &uacute;ltimo governo socialista liderado por Ant&oacute;nio Costa. Com o Partido Socialista a enfrentar uma das suas maiores crises em d&eacute;cadas &mdash; passando, pela primeira vez em meio s&eacute;culo, a terceira for&ccedil;a pol&iacute;tica nacional &mdash;, a conversa gira em torno da surpreendente rapidez com que o partido geriu a sucess&atilde;o interna, sem debate ou reflex&atilde;o estrat&eacute;gica. Em poucos dias, os socialistas parecem ter escolhido Jos&eacute; Lu&iacute;s Carneiro como l&iacute;der, numa transi&ccedil;&atilde;o marcada mais pela urg&ecirc;ncia de evitar nova derrota aut&aacute;rquica do que pela prepara&ccedil;&atilde;o de uma nova fase pol&iacute;tica.&nbsp;Mariana Vieira da Silva esteve no centro da governa&ccedil;&atilde;o socialista durante quase uma d&eacute;cada e manteve-se fora da disputa interna, mas foi apontada como potencial alternativa &agrave; lideran&ccedil;a. Nesta conversa, fala-se da sua leitura sobre a &ldquo;transi&ccedil;&atilde;o simplex&rdquo; no PS, da queda abrupta de um partido com maioria absoluta para uma oposi&ccedil;&atilde;o fragmentada, e da amea&ccedil;a real que representa o crescimento do Chega.&nbsp;Discutem-se ainda os erros de gest&atilde;o pol&iacute;tica ap&oacute;s o terramoto de 2023, o papel dos autarcas nas decis&otilde;es do partido, o impacto da pandemia na sua visibilidade e o estado atual da esquerda portuguesa. Com a experi&ecirc;ncia de quem esteve no centro do poder, Mariana Vieira da Silva ajuda-nos a perceber o que correu mal, o que est&aacute; em causa e o que pode vir a&iacute;. Uma hora para olhar, com calma, para um partido em turbul&ecirc;ncia e para um pa&iacute;s em transi&ccedil;&atilde;o.

É mais que uma entrevista, é menos que um debate. É uma conversa com contraditório em que, no fim, é mesmo a opinião do convidado que interessa. Quase sempre sobre política, às vezes sobre coisas realmente interessantes. Um projeto jornalístico de Daniel Oliveira e João Martins. Imagem gráfica de Vera Tavares com Tiago Pereira Santos e música de Mário Laginha.

É mais que uma entrevista, é menos que um debate. É uma conversa com contraditório em que, no fim, é mesmo a opinião do convidado que interessa. Quase sempre sobre política, às vezes sobre coisas realmente interessantes. Um projeto jornalístico de Daniel Oliveira e João Martins. Imagem gráfica de Vera Tavares com Tiago Pereira Santos e música de Mário Laginha.

Conversas do Daniel Oliveira que Não Faz Chorar

Perguntar Não Ofende

É mais que uma entrevista, é menos que um debate. É uma conversa com contraditório em que, no fim, é mesmo a opinião do convidado que interessa. Quase sempre sobre política, às vezes sobre coisas realmente interessantes. Um projeto jornalístico de Daniel Oliveira e João Martins. Imagem gráfica de Vera Tavares e música de Mário Laginha.

&Eacute; mais que uma entrevista, &eacute; menos que um debate. &Eacute; uma conversa com contradit&oacute;rio em que, no fim, &eacute; mesmo a opini&atilde;o do convidado que interessa. Quase sempre sobre pol&iacute;tica, &agrave;s vezes sobre coisas realmente interessantes. Um projeto jornal&iacute;stico de Daniel Oliveira e Jo&atilde;o Martins. Imagem gr&aacute;fica de Vera Tavares e m&uacute;sica de M&aacute;rio Laginha.

Com o Partido Socialista a enfrentar uma das suas maiores crises em décadas, — passando, pela primeira vez em meio século, a terceira força política nacional — a convidada é Mariana Vieira da Silva, ex-ministra da Presidência e figura central do último governo socialista liderado por António Costa

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