O Serviço Nacional de Saúde está sob pressão como nunca, num contexto partilhado com outros países industrializados: populações envelhecidas, tecnologias cada vez mais dispendiosas e procura crescente de cuidados. Apesar de um aumento significativo na atividade assistencial e na despesa pública, que hoje absorve 12,5% do Orçamento do Estado, a perceção generalizada é de um sistema em declínio. Neste episódio, Julian Perelman, professor catedrático da Escola Nacional de Saúde Pública e economista da Saúde, ajuda a analisar este paradoxo. Fala-se da fragmentação crescente do sistema, da expansão do setor privado e das dificuldades em garantir equidade e acesso num modelo que promete ser universal. A conversa centra-se nas reformas necessárias para assegurar a sustentabilidade financeira e social do SNS. Discutem-se modelos de pagamento, medição de resultados, incentivos, e formas de responder à pressão sobre um setor com recursos limitados e expectativas crescentes.

O Servi&ccedil;o Nacional de Sa&uacute;de est&aacute; sob press&atilde;o como nunca, num contexto partilhado com outros pa&iacute;ses industrializados: popula&ccedil;&otilde;es envelhecidas, tecnologias cada vez mais dispendiosas e procura crescente de cuidados. Apesar de um aumento significativo na atividade assistencial e na despesa p&uacute;blica, que hoje absorve 12,5% do Or&ccedil;amento do Estado, a perce&ccedil;&atilde;o generalizada &eacute; de um sistema em decl&iacute;nio.&nbsp;Neste epis&oacute;dio, Julian Perelman, professor catedr&aacute;tico da Escola Nacional de Sa&uacute;de P&uacute;blica e economista da Sa&uacute;de, ajuda a analisar este paradoxo. Fala-se da fragmenta&ccedil;&atilde;o crescente do sistema, da expans&atilde;o do setor privado e das dificuldades em garantir equidade e acesso num modelo que promete ser universal.&nbsp;A conversa centra-se nas reformas necess&aacute;rias para assegurar a sustentabilidade financeira e social do SNS. Discutem-se modelos de pagamento, medi&ccedil;&atilde;o de resultados, incentivos, e formas de responder &agrave; press&atilde;o sobre um setor com recursos limitados e expectativas crescentes.

É mais que uma entrevista, é menos que um debate. É uma conversa com contraditório em que, no fim, é mesmo a opinião do convidado que interessa. Quase sempre sobre política, às vezes sobre coisas realmente interessantes. Um projeto jornalístico de Daniel Oliveira e João Martins. Imagem gráfica de Vera Tavares com Tiago Pereira Santos e música de Mário Laginha.

É mais que uma entrevista, é menos que um debate. É uma conversa com contraditório em que, no fim, é mesmo a opinião do convidado que interessa. Quase sempre sobre política, às vezes sobre coisas realmente interessantes. Um projeto jornalístico de Daniel Oliveira e João Martins. Imagem gráfica de Vera Tavares com Tiago Pereira Santos e música de Mário Laginha.

Conversas do Daniel Oliveira que Não Faz Chorar

Perguntar Não Ofende

É mais que uma entrevista, é menos que um debate. É uma conversa com contraditório em que, no fim, é mesmo a opinião do convidado que interessa. Quase sempre sobre política, às vezes sobre coisas realmente interessantes. Um projeto jornalístico de Daniel Oliveira e João Martins. Imagem gráfica de Vera Tavares e música de Mário Laginha.

&Eacute; mais que uma entrevista, &eacute; menos que um debate. &Eacute; uma conversa com contradit&oacute;rio em que, no fim, &eacute; mesmo a opini&atilde;o do convidado que interessa. Quase sempre sobre pol&iacute;tica, &agrave;s vezes sobre coisas realmente interessantes. Um projeto jornal&iacute;stico de Daniel Oliveira e Jo&atilde;o Martins. Imagem gr&aacute;fica de Vera Tavares e m&uacute;sica de M&aacute;rio Laginha.

O Serviço Nacional de Saúde está sob pressão como nunca, num contexto partilhado com outros países industrializados: populações envelhecidas, tecnologias cada vez mais dispendiosas e procura crescente de cuidados

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