"Neoliberal" não nasceu como insulto, mas como autodenominação, que viria a ser abandonada, numa tentativa de criar uma continuidade com o liberalismo clássico, como se o intervencionismo do Estado tivesse sido um parêntesis na História. O consenso de Washington, que simboliza o poder global neoliberal, tem três elementos centrais: desregular, liberalizar e privatizar. Todos estão presentes na construção da União Europeia e do euro, o mais bem-sucedido projeto neoliberal. Disso e do seu impacto em Portugal também é discutido neste episódio com João Rodrigues, professor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e doutorado pela Universidade de Manchester. Tem-se dedicado à economia política, história do neoliberalismo e financeirização do capitalismo em Portugal. É autor do novo livro "O Neoliberalismo Não É Um Slogan".

"Neoliberal" n&atilde;o nasceu como insulto, mas como autodenomina&ccedil;&atilde;o, que viria a ser abandonada, numa tentativa de criar uma continuidade com o liberalismo cl&aacute;ssico, como se o intervencionismo do Estado tivesse sido um par&ecirc;ntesis na Hist&oacute;ria. O consenso de Washington, que simboliza o poder global neoliberal, tem tr&ecirc;s elementos centrais: desregular, liberalizar e privatizar. Todos est&atilde;o presentes na constru&ccedil;&atilde;o da Uni&atilde;o Europeia e do euro, o mais bem-sucedido projeto neoliberal. Disso e do seu impacto em Portugal tamb&eacute;m &eacute; discutido neste epis&oacute;dio com Jo&atilde;o Rodrigues, professor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e doutorado pela Universidade de Manchester. Tem-se dedicado &agrave; economia pol&iacute;tica, hist&oacute;ria do neoliberalismo e financeiriza&ccedil;&atilde;o do capitalismo em Portugal. &Eacute; autor do novo livro "O Neoliberalismo N&atilde;o &Eacute; Um Slogan".

É mais que uma entrevista, é menos que um debate. É uma conversa com contraditório em que, no fim, é mesmo a opinião do convidado que interessa. Quase sempre sobre política, às vezes sobre coisas realmente interessantes. Um projeto jornalístico de Daniel Oliveira e João Martins. Imagem gráfica de Vera Tavares com Tiago Pereira Santos e música de Mário Laginha.

É mais que uma entrevista, é menos que um debate. É uma conversa com contraditório em que, no fim, é mesmo a opinião do convidado que interessa. Quase sempre sobre política, às vezes sobre coisas realmente interessantes. Um projeto jornalístico de Daniel Oliveira e João Martins. Imagem gráfica de Vera Tavares com Tiago Pereira Santos e música de Mário Laginha.

Conversas do Daniel Oliveira que Não Faz Chorar

Perguntar Não Ofende

É mais que uma entrevista, é menos que um debate. É uma conversa com contraditório em que, no fim, é mesmo a opinião do convidado que interessa. Quase sempre sobre política, às vezes sobre coisas realmente interessantes. Um projeto jornalístico de Daniel Oliveira e João Martins. Imagem gráfica de Vera Tavares e música de Mário Laginha.

&Eacute; mais que uma entrevista, &eacute; menos que um debate. &Eacute; uma conversa com contradit&oacute;rio em que, no fim, &eacute; mesmo a opini&atilde;o do convidado que interessa. Quase sempre sobre pol&iacute;tica, &agrave;s vezes sobre coisas realmente interessantes. Um projeto jornal&iacute;stico de Daniel Oliveira e Jo&atilde;o Martins. Imagem gr&aacute;fica de Vera Tavares e m&uacute;sica de M&aacute;rio Laginha.

João Rodrigues é professor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, doutorado pela Universidade de Manchester e tem-se dedicado à economia política, história do neoliberalismo e financeirização do capitalismo em Portugal.

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