Daniel Oliveira recebe Carvalho da Silva e Torres Couto, duas figuras históricas do sindicalismo português, que se reencontram para discutir a chamada contrarreforma laboral. Desde o início da conversa, ambos sublinham a gravidade das alterações propostas pelo governo, que mexem em mais de uma centena de artigos da lei laboral e representam, segundo eles, um claro retrocesso nos direitos dos trabalhadores. O ponto de partida é o apelo à unidade das centrais sindicais, algo que os dois consideram indispensável para travar as mudanças em curso. Os dois antigos líderes sindicais também refletem sobre a capacidade atual das centrais em mobilizar a sociedade. Admitem que a CGTP e a UGT já não têm a força de outros tempos, mas defendem que o contexto exige coordenação e unidade. Recordam o seu próprio percurso, marcado por alianças e divergências, como na greve geral de 1988, mas sublinham que hoje se impõe ultrapassar divisões. Só uma frente comum, afirmam, pode criar condições reais para enfrentar um governo apoiado por dois terços de deputados de direita e disposto a usar esse poder para remodelar profundamente as relações laborais.

Daniel Oliveira recebe Carvalho da Silva e Torres Couto, duas figuras hist&oacute;ricas do sindicalismo portugu&ecirc;s, que se reencontram para discutir a chamada contrarreforma laboral. Desde o in&iacute;cio da conversa, ambos sublinham a gravidade das altera&ccedil;&otilde;es propostas pelo governo, que mexem em mais de uma centena de artigos da lei laboral e representam, segundo eles, um claro retrocesso nos direitos dos trabalhadores. O ponto de partida &eacute; o apelo &agrave; unidade das centrais sindicais, algo que os dois consideram indispens&aacute;vel para travar as mudan&ccedil;as em curso.&nbsp;Os dois antigos l&iacute;deres sindicais tamb&eacute;m refletem sobre a capacidade atual das centrais em mobilizar a sociedade. Admitem que a CGTP e a UGT j&aacute; n&atilde;o t&ecirc;m a for&ccedil;a de outros tempos, mas defendem que o contexto exige coordena&ccedil;&atilde;o e unidade. Recordam o seu pr&oacute;prio percurso, marcado por alian&ccedil;as e diverg&ecirc;ncias, como na greve geral de 1988, mas sublinham que hoje se imp&otilde;e ultrapassar divis&otilde;es. S&oacute; uma frente comum, afirmam, pode criar condi&ccedil;&otilde;es reais para enfrentar um governo apoiado por dois ter&ccedil;os de deputados de direita e disposto a usar esse poder para remodelar profundamente as rela&ccedil;&otilde;es laborais.

É mais que uma entrevista, é menos que um debate. É uma conversa com contraditório em que, no fim, é mesmo a opinião do convidado que interessa. Quase sempre sobre política, às vezes sobre coisas realmente interessantes. Um projeto jornalístico de Daniel Oliveira e João Martins. Imagem gráfica de Vera Tavares com Tiago Pereira Santos e música de Mário Laginha.

É mais que uma entrevista, é menos que um debate. É uma conversa com contraditório em que, no fim, é mesmo a opinião do convidado que interessa. Quase sempre sobre política, às vezes sobre coisas realmente interessantes. Um projeto jornalístico de Daniel Oliveira e João Martins. Imagem gráfica de Vera Tavares com Tiago Pereira Santos e música de Mário Laginha.

Conversas do Daniel Oliveira que Não Faz Chorar

Perguntar Não Ofende

É mais que uma entrevista, é menos que um debate. É uma conversa com contraditório em que, no fim, é mesmo a opinião do convidado que interessa. Quase sempre sobre política, às vezes sobre coisas realmente interessantes. Um projeto jornalístico de Daniel Oliveira e João Martins. Imagem gráfica de Vera Tavares e música de Mário Laginha.

&Eacute; mais que uma entrevista, &eacute; menos que um debate. &Eacute; uma conversa com contradit&oacute;rio em que, no fim, &eacute; mesmo a opini&atilde;o do convidado que interessa. Quase sempre sobre pol&iacute;tica, &agrave;s vezes sobre coisas realmente interessantes. Um projeto jornal&iacute;stico de Daniel Oliveira e Jo&atilde;o Martins. Imagem gr&aacute;fica de Vera Tavares e m&uacute;sica de M&aacute;rio Laginha.

Daniel Oliveira recebe Carvalho da Silva e Torres Couto, duas figuras históricas do sindicalismo português, que se reencontram para discutir a chamada contrarreforma laboral. Desde o início da conversa, ambos sublinham a gravidade das alterações propostas pelo governo, que mexem em mais de uma centena de artigos da lei laboral e representam, segundo eles, um claro retrocesso nos direitos dos trabalhadores

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