Depois dos caças dinamarqueses, dos países baixos e suecos, Volodymir Zelensky anunciou, ontem, em Paris, durante um encontro com o seu homólogo francês, a compra de 100 caças Rafale e outro armamento.

A compra, explicou Macron, será financiada através do "mecanismo comum" que venha a ser acordado, na sequência da utilização dos activos congelados russos, mas esta garantia não reúne consenso entre os países europeus.

“A UE precisa de encontrar formas de manter a independência financeira da Ucrânia, a partir de agora e durante os próximos anos, até que esta guerra termine”, afirmou o presidente francês. Bruxelas calcula que o país precise de quase 136 mil milhões de euros até 2027.

Com problemas de financiamento e de rearmamento, a Ucrânia continua debaixo de fogo inimigo. Ontem, um ataque russo fez três em mortos em Kharkiv e destruiu navios, instalações portuárias e eléctricas em Odessa. Trinta e seis mil pessoas ficaram sem energia.

As forças ucranianas atacaram uma importante refinaria de petróleo na região russa de Samara, além de um depósito de drones.

Com dificuldades financeiras, de recrutamento e rearmamento militar, a Ucrânia está a ficar mais vulnerável.

Acresce que a ajuda internacional ao país parece estar a entrar num novo paradigma.

Neste episódio, Tiago André Lopes, professor de Estudos Asiáticos e Diplomacia na Universidade Lusíada do Porto, faz o ponto da situação do conflito.

Depois dos ca&ccedil;as dinamarqueses, dos pa&iacute;ses baixos e suecos, Volodymir Zelensky anunciou, ontem, em Paris, durante um encontro com o seu hom&oacute;logo franc&ecirc;s, a compra de <a href="https://www.publico.pt/2025/11/17/mundo/noticia/franca-vai-vender-cem-cacas-rafale-ucrania-longo-proxima-decada-2154912" data-auth="NotApplicable" data-linkindex="1" data-ogsc="">100 ca&ccedil;as Rafale</a> e outro armamento.
A compra, explicou Macron, ser&aacute; financiada atrav&eacute;s do "mecanismo comum" que venha a ser acordado, na sequ&ecirc;ncia da utiliza&ccedil;&atilde;o dos activos congelados russos, mas esta garantia n&atilde;o re&uacute;ne consenso entre os pa&iacute;ses europeus.
&ldquo;A UE precisa de encontrar formas de manter a independ&ecirc;ncia financeira da Ucr&acirc;nia, a partir de agora e durante os pr&oacute;ximos anos, at&eacute; que esta guerra termine&rdquo;, afirmou o presidente franc&ecirc;s. Bruxelas calcula que o pa&iacute;s precise de quase 136 mil milh&otilde;es de euros at&eacute; 2027.
Com problemas de financiamento e de rearmamento, a Ucr&acirc;nia continua debaixo de fogo inimigo. Ontem, um <a href="https://www.publico.pt/2025/11/17/mundo/noticia/ataque-russo-faz-tres-mortos-kharkiv-atinge-navios-odessa-deixa-36-mil-energia-2154874" data-auth="NotApplicable" data-linkindex="2" data-ogsc="">ataque russo</a> fez tr&ecirc;s em mortos em Kharkiv e destruiu navios, instala&ccedil;&otilde;es portu&aacute;rias e el&eacute;ctricas em Odessa. Trinta e seis mil pessoas ficaram sem energia.
As for&ccedil;as ucranianas atacaram uma importante refinaria de petr&oacute;leo na regi&atilde;o russa de Samara, al&eacute;m de um dep&oacute;sito de drones.
Com dificuldades financeiras, de recrutamento e rearmamento militar, a Ucr&acirc;nia est&aacute; a ficar mais vulner&aacute;vel.
Acresce que a ajuda internacional ao pa&iacute;s parece estar a entrar num novo paradigma.
Neste epis&oacute;dio,&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/tiago.andre.lopes/" data-auth="NotApplicable" data-linkindex="3" data-ogsc="">Tiago Andr&eacute; Lopes</a>, professor de Estudos Asi&aacute;ticos e Diplomacia na Universidade Lus&iacute;ada do Porto, faz o ponto da situa&ccedil;&atilde;o do conflito.

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