Paddy Cosgrave, o fundador da Web Summit apareceu na noite do dia 10 no palco da MEO Arena, em Lisboa, como uma estrela de rock. Dezenas de milhares de pessoas, na maioria jovens vindos dos quatro cantos do mundo, estavam à sua frente para celebrar o maior evento de tecnologia do planeta. Ele é sem dúvida o símbolo dessa celebração. Uma estrela, portanto. Mas entre nós, há uma pergunta que vai para lá do brilho da festa e que se repete a cada ano que passa: a Web Summit é assim um acontecimento tão importante para Portugal? Será que os, pelo menos, 25 milhões de euros que o estado gasta na sua realização valem a pena?

Comecemos pelos números desta edição. Segundo a organização, a Web Summit registou este ano um recorde de 71.386 participantes de 157 países, estando presentes 1857 investidores de 86 países. Foi tanta gente e gente tão importante na hierarquia das empresas que o aeroporto de Lisboa não foi capaz de acomodar os 107 voos em avião privado que foram requeridos.

Mas, mais importante, é avaliar o impacte que esta grande feira mundial de tecnologia e de inovação teve, ou não teve, no ecossistema nacional. Outro número, que parece quase uma façanha: há dez anos, Portugal tinha apenas criado um unicórnio, ou seja, uma empresa da nova geração avaliada nos mil milhões de dólares – ou 863 milhões de euros; entretanto, nasceram mais seis.

Infelizmente, cinco mudaram de sede para onde há mais capital de risco e uma cultura de inovação mais consolidada. Mas todas mantêm operações em Portugal e empregam milhares de jovens altamente qualificados. A única que se mantém firme em Portugal, a Feedzai, assinou há dias um contrato com o Banco Central Europeu de 237,3 milhões de euros, para "fornecer" o principal mecanismo de prevenção e detecção de fraude com o euro digital.

Que impacte teve a Web Summit na abertura do país às novas tendências da economia digital? Tema para a conversa com o jornalista do Público Vítor Ferreira. O Vítor faz parte da secção da Economia e conhece em profundidade os meandros da Web Summit e do universo do empreendedorismo português.

Paddy&nbsp;Cosgrave, o fundador da Web Summit apareceu na noite do dia 10 no palco da&nbsp;MEO&nbsp;Arena, em Lisboa, como uma estrela de rock. Dezenas de milhares de pessoas, na maioria jovens vindos dos quatro cantos do mundo, estavam &agrave; sua frente para celebrar o maior evento de tecnologia do planeta. Ele &eacute; sem d&uacute;vida o s&iacute;mbolo dessa celebra&ccedil;&atilde;o. Uma estrela, portanto. Mas entre n&oacute;s, h&aacute; uma pergunta que vai para l&aacute; do brilho da festa e que se repete a cada ano que passa: a Web Summit &eacute; assim um acontecimento t&atilde;o importante para Portugal? Ser&aacute; que os, pelo menos, 25 milh&otilde;es de euros que o estado gasta na sua realiza&ccedil;&atilde;o valem a pena?
Comecemos pelos n&uacute;meros desta edi&ccedil;&atilde;o. Segundo a organiza&ccedil;&atilde;o, a Web Summit registou este ano um recorde de 71.386 participantes de 157 pa&iacute;ses, estando presentes 1857 investidores de 86&nbsp;pa&iacute;ses. Foi&nbsp;tanta gente e gente t&atilde;o importante na hierarquia das empresas que o aeroporto de Lisboa n&atilde;o foi capaz de acomodar os 107 voos em avi&atilde;o privado que foram requeridos.
Mas, mais importante,&nbsp;&eacute; avaliar o impacte que esta grande feira mundial de tecnologia e de inova&ccedil;&atilde;o teve, ou n&atilde;o teve, no ecossistema nacional. Outro n&uacute;mero, que parece quase uma fa&ccedil;anha: h&aacute; dez anos, Portugal tinha apenas criado um unic&oacute;rnio, ou seja, uma empresa da nova gera&ccedil;&atilde;o avaliada nos mil milh&otilde;es de d&oacute;lares &ndash; ou 863 milh&otilde;es de euros; entretanto, nasceram mais seis.
Infelizmente, cinco mudaram de sede para onde h&aacute; mais capital de risco e uma cultura de inova&ccedil;&atilde;o mais consolidada. Mas todas mant&ecirc;m opera&ccedil;&otilde;es em Portugal e empregam milhares de jovens altamente qualificados. A &uacute;nica que se mant&eacute;m firme em Portugal, a&nbsp;Feedzai, assinou h&aacute; dias um contrato com o Banco Central Europeu de 237,3 milh&otilde;es de euros, para "fornecer" o principal mecanismo de preven&ccedil;&atilde;o e detec&ccedil;&atilde;o de fraude com o euro digital.
Que impacte teve a Web Summit na abertura do pa&iacute;s &agrave;s novas tend&ecirc;ncias da economia digital? Tema para a conversa com o jornalista do P&uacute;blico&nbsp;V&iacute;tor&nbsp;Ferreira. O&nbsp;V&iacute;tor&nbsp;faz parte da sec&ccedil;&atilde;o da Economia e conhece em profundidade os meandros da Web Summit e do universo do empreendedorismo portugu&ecirc;s.

De segunda a sexta às 7h. Antes de tudo: P24. O dia começa aqui

Antes de tudo: P24. O dia começa aqui com as notícias que marcam a actualidade, bem explicadas e analisadas. De segunda a sexta, às 7h.

Antes de tudo: P24. O dia começa aqui com as notícias que marcam a actualidade, bem explicadas e analisadas. De segunda a sexta, às 7h.

Advertisement