Nos últimos dias, a guerra na Faixa de Gaza voltou a registar episódios de violência extrema. O hospital Nasser, o último grande hospital em funcionamento no sul de Gaza, foi alvo de um ataque israelita que matou civis, jornalistas e socorristas.

À falta de acesso a cuidados de saúde, equipamentos e medicamentos, soma-se também a escassez de comida e água potável. Esta terça-feira, a organização Médicos Sem Fronteiras anunciou a suspensão da distribuição de água potável, depois de um tiroteio próximo de um dos seus pontos de fornecimento.

Após meses de notícias sobre bloqueios na entrada de bens essenciais e ataques a civis em centros de distribuição de alimentos, a ONU declarou nos últimos dias oficialmente a existência de fome em Gaza - uma fome provocada pelo homem, que já afecta mais de meio milhão de pessoas. Apenas nas últimas 24 horas, foram reportadas dez mortes devido à fome.

Mas o que significa, na prática, viver numa situação de fome extrema? E como se presta apoio de saúde mental num cenário em que o mais básico nunca está garantido?

Estas são algumas das questões abordadas pelo psicólogo Raul Manarte, que regressou há duas semanas de Gaza. O português já tinha estado no terreno no final do ano passado e voltou recentemente para uma missão de 18 dias, durante a qual foi responsável pelas actividades de saúde mental da Médicos Sem Fronteiras.

Nos &uacute;ltimos dias, a guerra na Faixa de Gaza voltou a registar epis&oacute;dios de viol&ecirc;ncia extrema. O hospital Nasser, o &uacute;ltimo grande hospital em funcionamento no sul de Gaza, foi alvo de um ataque israelita que matou civis, jornalistas e socorristas.
&Agrave; falta de acesso a cuidados de sa&uacute;de, equipamentos e medicamentos, soma-se tamb&eacute;m a escassez de comida e &aacute;gua pot&aacute;vel. Esta ter&ccedil;a-feira, a organiza&ccedil;&atilde;o M&eacute;dicos Sem Fronteiras anunciou a suspens&atilde;o da distribui&ccedil;&atilde;o de &aacute;gua pot&aacute;vel, depois de um tiroteio pr&oacute;ximo de um dos seus pontos de fornecimento.
Ap&oacute;s meses de not&iacute;cias sobre bloqueios na entrada de bens essenciais e ataques a civis em centros de distribui&ccedil;&atilde;o de alimentos, a ONU declarou nos &uacute;ltimos dias oficialmente a exist&ecirc;ncia de fome em Gaza - uma fome provocada pelo homem, que j&aacute; afecta mais de meio milh&atilde;o de pessoas. Apenas nas &uacute;ltimas 24 horas, foram reportadas dez mortes devido &agrave; fome.
Mas o que significa, na pr&aacute;tica, viver numa situa&ccedil;&atilde;o de fome extrema? E como se presta apoio de sa&uacute;de mental num cen&aacute;rio em que o mais b&aacute;sico nunca est&aacute; garantido?
Estas s&atilde;o algumas das quest&otilde;es abordadas pelo psic&oacute;logo Raul Manarte, que regressou h&aacute; duas semanas de Gaza. O portugu&ecirc;s j&aacute; tinha estado no terreno no final do ano passado e voltou recentemente para uma miss&atilde;o de 18 dias, durante a qual foi respons&aacute;vel pelas actividades de sa&uacute;de mental da M&eacute;dicos Sem Fronteiras.

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Antes de tudo: P24. O dia começa aqui com as notícias que marcam a actualidade, bem explicadas e analisadas. De segunda a sexta, às 7h.

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