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Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro na primeira reunião do resto das suas vidas

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O primeiro-ministro e o principal líder da oposição sentam-se hoje à mesma mesa, na reunião mais aguardada dos últimos tempos. O que os junta, bem se sabe, é a negociação sobre o orçamento do Estado de 2025. Mas o que está em causa é muito mais do que números da inflação ou previsões da despesa ou da receita do Estado. Se o Orçamento não for viabilizado, o presidente Marcelo já disse o que nos espera: uma crise política.

Se a dimensão dessa crise implica a demissão do Governo ou a convocação de eleições antecipadas, ninguém sabe. Sabe-se sim que se o processo negocial que hoje começa não levar a bom porto, vem aí instabilidade e ainda mais conflitualidade política.

Se a relação entre o Governo e o PS fosse previsível ou normal, há muito que a reunião desta sexta-feira teria acontecido. Só que, em vez de procurarem ganhar espaço político pela negociação, Governo e PS preferiram conquistá-lo com ameaças ou trocas de acusações.

Ainda assim, há ainda muito tempo para que se entendam. Até à votação na generalidade do orçamento falta ainda um mês e para a votação final global, faltam dois. O que é importante saber neste quadro, é se, depois de tudo o que se passou, Governo e PS têm condições para aceitar cedências de parte a parte, como sempre acontece numa negociação. Ou se no seu íntimo, não preferirão arrastar o país para uma crise que os favoreça numa eleição antecipada.

Para responder a estas e outras interrogações, o P24 convidou Carlos Jalali, cientista político, professor na Universidade de Aveiro e director do programa de doutoramento em Ciência Política na mesma universidade.

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