O que está em causa com a proposta de referendo à imigração anunciada por André Ventura? Na Europa sem fronteiras, num mundo global, a ideia de construir barreiras e erguer muros pode apaziguar os fantasmas e os medos. Mas será que são solução? Ou, pelo menos, serão solução num país livre e aberto, parte da União Europeia e regido pelo Estado de Direito e pela democracia liberal? Mais do que a oportunidade política que o Chega cria ao inventar o referendo, são estas questões que vale a pena discutir.

Até porque as quotas por si só não são um problema grave. A legislação europeia admite-as e estiveram em vigor em Portugal entre 2003 e 2022. Nos Estados Unidos, continuam a ter força de lei. É por isso conveniente indagar sobre o seu sucesso.

Para o fazermos, o P24 conta hoje com a participação do sociólogo Rui Pena Pires, professor no ISCTE, investigador e director científico do Observatório da Emigração, que fala sobre a relação entre os fluxos migratórios e o mercado de trabalho e a desadequação da rede consular portuguesa, e desconstrói algumas ideias feitas sobre a imigração e emigração portuguesa.

O que está em causa com <a href="http://xn--o%20lder%20do%20chega%20anunciou%20esta%20tera-feira%20que%20vai%20levar%20ao%20parlamento%20a%20proposta%20de%20um%20referendo%20%20imigrao%20&quot;j%20nos%20primeiros%20dias%20de%20setembro&quot;-n3own9n4w5c76c./" data-cke-saved-href="http://O líder do Chega anunciou esta terça-feira que vai levar ao Parlamento a proposta de um referendo à imigração &quot;já nos primeiros dias de Setembro&quot;.">a proposta</a> de referendo à imigração anunciada por André Ventura? Na Europa sem fronteiras, num mundo global, a ideia de construir barreiras e erguer muros pode apaziguar os fantasmas e os medos. Mas será que são solução? Ou, pelo menos, serão solução num país livre e aberto, parte da União Europeia e regido pelo Estado de Direito e pela democracia liberal? Mais do que a oportunidade política que o Chega cria ao inventar o referendo, são estas questões que vale a pena discutir.
Até porque as quotas por si só não são um problema grave. A legislação europeia admite-as e estiveram em vigor em Portugal entre 2003 e 2022. Nos Estados Unidos, continuam a ter força de lei. É por isso conveniente indagar sobre o seu sucesso.
Para o fazermos, o P24 conta hoje com a participação do sociólogo <a href="https://www.publico.pt/autor/rui-pena-pires" data-cke-saved-href="https://www.publico.pt/autor/rui-pena-pires">Rui Pena Pires</a>, professor no ISCTE, investigador e director científico do Observatório da Emigração, que fala sobre <a href="https://www.publico.pt/2024/07/18/sociedade/noticia/fim-abrupto-manifestacao-interesses-vai-desregular-entrada-imigrantes-2097960" data-cke-saved-href="https://www.publico.pt/2024/07/18/sociedade/noticia/fim-abrupto-manifestacao-interesses-vai-desregular-entrada-imigrantes-2097960">a relação</a> entre os fluxos migratórios e o mercado de trabalho e a desadequação da rede consular portuguesa, e desconstrói algumas ideias feitas sobre a imigração e emigração portuguesa.

De segunda a sexta às 7h. Antes de tudo: P24. O dia começa aqui

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