O programa do governo regional da Madeira começou ontem a ser discutido e o mais provável é que o mesmo venha a ser rejeitado com os votos do PS, JPP e Chega.

Miguel Albuquerque, presidente do governo regional, diz estar preparado para novas eleições antecipadas e recusa-se a ser substituído, que é o que pede o seu antecessor, o histórico Alberto João Jardim.

Este bloqueio institucional é um sinal claro de que os partidos não conseguem encontrar consensos e que o próprio sistema político se esgotou na Madeira, que nunca teve uma instabilidade tão grande, porque sempre se habituou a maiorias políticas.

Teresa Ruel, professora de Ciência Política do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa (ISCSP), especialista nas autonomias regionais e, já agora, madeirense, entende que a insistência de Miguel Albuquerque pode ser um “fim de ciclo anunciado para estes governos de maioria do PSD” e que, neste cenário, o crescimento do partido Juntos Pelo Povo pode desempenhar um papel de maior importância na difícil aritmética madeirense.

O programa do governo regional da Madeira começou ontem a ser discutido e o mais provável é que o mesmo venha a ser rejeitado com os <a href="https://www.publico.pt/2024/06/16/politica/noticia/ps-jpp-chega-preparamse-chumbar-programa-governo-madeira-2094195" data-auth="NotApplicable" data-linkindex="0">votos do PS, JPP e Chega</a>.
Miguel Albuquerque, presidente do governo regional, diz estar <a href="https://www.publico.pt/2024/06/18/politica/noticia/miguel-albuquerque-rejeita-substituido-dizse-preparado-eleicoes-2094363" data-auth="NotApplicable" data-linkindex="1">preparado para novas eleições antecipadas</a> e recusa-se a ser substituído, que é o que pede o seu antecessor, o histórico Alberto João Jardim.
Este bloqueio institucional é um sinal claro de que os partidos não conseguem encontrar consensos e que o próprio sistema político se esgotou na Madeira, que nunca teve uma instabilidade tão grande, porque sempre se habituou a maiorias políticas.
<a href="https://www.linkedin.com/in/teresa-ruel-97b53519/?originalSubdomain=pt" data-auth="NotApplicable" data-linkindex="2">Teresa Ruel</a>, professora de Ciência Política do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa (ISCSP), especialista nas autonomias regionais e, já agora, madeirense, entende que a insistência de Miguel Albuquerque pode ser um “fim de ciclo anunciado para estes governos de maioria do PSD” e que, neste cenário, o crescimento do partido Juntos Pelo Povo pode desempenhar um papel de maior importância na difícil aritmética madeirense.

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