Na Faixa de Gaza, já foram mortas, pelo menos, mais de 44 mil pessoas e feridas mais de 105 mil.
Nunca tantas crianças morreram em tão pouco tempo, cerca de 20 mil, no período de um ano. Não há memória de um número tão grande de crianças amputadas ou órfãs. Cerca de 90 % da população sofre de fome ou está em risco de insegurança alimentar aguda.
O que Israel está a fazer é um genocídio, concluiu um relatório da Amnistia Internacional, divulgado na semana passada.
O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita rejeitou as acusações e considerou que o relatório era falso e baseado em mentiras.
De acordo com a UNOPS, o Gabinete das Nações Unidas para os Serviços de Projectos, há 2,1 milhões de pessoas a viver "num verdadeiro inferno e "mais de 70 por cento da infra-estrutura civil — casas, hospitais, escolas, água e instalações sanitárias — foi destruída ou severamente danificada".
Neste episódio do podcast P24, ouvimos o director executivo da UNOPS e subsecretário geral das Nações Unidas, o português Jorge Moreira da Silva, que nos diz que em Gaza não estamos diante de uma crise humanitária, mas sim de uma crise de humanidade.
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