O primeiro-ministro Francês, François Bayrou, vai apresentar hoje uma moção de confiança, que deverá ser rejeitada pela maioria parlamentar.

A moção surge na sequência do seu plano de cortes de quase 44 milhões de euros no próximo orçamento, com o objectivo de “não gastar mais um euro em 2026 do que em 2025”, de reduzir o défice e os gastos públicos em áreas como as da saúde, benefícios sociais e pensões, além da eliminação de dois dos 11 feriados do país.

Bayrou disponibilizou-se a discutir, medida a medida, com todos os partidos, mas em vão. Como ouvimos na peça da RTP, no início deste P24, Marine Le Pen, A líder do partido de extrema-direita, junta-se aos partidos de esquerda na recusa da moção de confiança e não quer um novo primeiro-ministro nomeado por Macron.

Mesmo entre os partidos que apoiam o Governo, nem todos parecem totalmente convencidos pelas propostas do primeiro-ministro. Os Republicanos deverão votar a favor, mas “sem entusiasmo”.

A França está prestes a entrar numa nova fase de instabilidade política, num momento de grande debilidade das suas contas públicas.

O que fará Emmanuel Macron em caso de chumbo da moção de confiança? Neste episódio, João Carvalho, cientista político e investigador do Iscte, analisa as consequências de uma eventual crise política em França.

O primeiro-ministro Franc&ecirc;s, Fran&ccedil;ois Bayrou, vai apresentar hoje uma mo&ccedil;&atilde;o de confian&ccedil;a, que dever&aacute; ser rejeitada pela maioria parlamentar.
A mo&ccedil;&atilde;o surge na sequ&ecirc;ncia do seu plano de cortes de quase <a href="https://www.publico.pt/2025/08/28/mundo/noticia/bayrou-abre-porta-negociacoes-necessarias-aprovar-plano-orcamental-franca-2145253" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www.publico.pt/2025/08/28/mundo/noticia/bayrou-abre-porta-negociacoes-necessarias-aprovar-plano-orcamental-franca-2145253&amp;source=gmail&amp;ust=1757179688243000&amp;usg=AOvVaw0WGP7TDg7eVKoZicWCnQoo">44 milh&otilde;es de euros</a> no pr&oacute;ximo or&ccedil;amento, com o objectivo de &ldquo;n&atilde;o gastar mais um euro em 2026 do que em 2025&rdquo;, de reduzir o d&eacute;fice e os gastos p&uacute;blicos em &aacute;reas como as da sa&uacute;de, benef&iacute;cios sociais e pens&otilde;es, al&eacute;m da elimina&ccedil;&atilde;o de dois dos 11 feriados do pa&iacute;s.
Bayrou disponibilizou-se a discutir, medida a medida, com todos os partidos, mas em v&atilde;o. Como ouvimos na pe&ccedil;a da RTP, no in&iacute;cio deste P24, <a href="https://www.publico.pt/2025/09/02/mundo/noticia/conversa-bayrou-nao-deu-milagre-le-pen-quer-dissolucao-parlamento-ultrarapida-2145718" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www.publico.pt/2025/09/02/mundo/noticia/conversa-bayrou-nao-deu-milagre-le-pen-quer-dissolucao-parlamento-ultrarapida-2145718&amp;source=gmail&amp;ust=1757179688243000&amp;usg=AOvVaw3Lz7eAWrKUoOAcX4aChRTJ">Marine Le Pen</a>, A l&iacute;der do partido de extrema-direita, junta-se aos partidos de esquerda na recusa da mo&ccedil;&atilde;o de confian&ccedil;a e n&atilde;o quer um novo primeiro-ministro nomeado por Macron.
Mesmo entre os partidos que apoiam o Governo, nem todos parecem totalmente convencidos pelas propostas do primeiro-ministro. Os Republicanos dever&atilde;o votar a favor, mas &ldquo;sem entusiasmo&rdquo;.
A Fran&ccedil;a est&aacute; prestes a entrar numa nova fase de instabilidade pol&iacute;tica, num momento de grande debilidade das suas contas p&uacute;blicas.
O que far&aacute; Emmanuel Macron em caso de chumbo da mo&ccedil;&atilde;o de confian&ccedil;a? Neste epis&oacute;dio, <a href="https://ciencia.iscte-iul.pt/authors/joao-miguel-duarte-de-carvalho/cv" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ciencia.iscte-iul.pt/authors/joao-miguel-duarte-de-carvalho/cv&amp;source=gmail&amp;ust=1757179688243000&amp;usg=AOvVaw3PoW6NZPMoS1G-TOIxocWS">Jo&atilde;o Carvalho</a>, cientista pol&iacute;tico e investigador do Iscte, analisa as consequ&ecirc;ncias de uma eventual crise pol&iacute;tica em Fran&ccedil;a.

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