A população portuguesa está satisfeita com o funcionamento da democracia? Que perfil deve ter um candidato à liderança nas autarquias? O Barómetro do Poder Local, divulgado há dias pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, responde a estas questões e acrescenta informação importante para perceber como é que os cidadãos encaram as câmaras municipais.

Os inquiridos, por exemplo, olham para as autarquias como prestadores de serviços públicos e valorizam menos a sua função de representação e de participação democrática. São favoráveis a medidas mais descentralizadoras e querem que o poder local tenha mais intervenção em áreas como as da saúde e da habitação.

Comparativamente a outras instituições, os inquiridos confiam mais nas autarquias, mas os níveis de participação permanecem reduzidos.

O voto nas autárquicas é mais influenciado pelas características pessoais de quem se candidata, a sua integridade e comportamento ético, do que por questões ideológicas ou partidárias.

A proximidade legitima este nível de poder. Todavia, há uma discrepância entre o grau de satisfação entre munícipes de meios urbanos e não urbanos. Porquê? Já iremos saber.

Filipe Teles, coordenador deste barómetro,  cientista político e investigador da Universidade de Aveiro, é o convidado deste episódio.

A popula&ccedil;&atilde;o portuguesa est&aacute; satisfeita com o funcionamento da democracia? Que perfil deve ter um candidato &agrave; lideran&ccedil;a nas autarquias? O <a href="https://ffms.pt/pt-pt/estudos/barometros/barometro-do-poder-local" data-auth="NotApplicable" data-linkindex="0" data-ogsc="">Bar&oacute;metro do Poder Local</a>, divulgado h&aacute; dias pela Funda&ccedil;&atilde;o Francisco Manuel dos Santos, responde a estas quest&otilde;es e acrescenta informa&ccedil;&atilde;o importante para perceber como &eacute; que os cidad&atilde;os encaram as c&acirc;maras municipais.
Os inquiridos, por exemplo, olham para as autarquias como prestadores de servi&ccedil;os p&uacute;blicos e valorizam menos a sua fun&ccedil;&atilde;o de representa&ccedil;&atilde;o e de participa&ccedil;&atilde;o democr&aacute;tica. S&atilde;o favor&aacute;veis a medidas mais descentralizadoras e querem que o poder local tenha mais interven&ccedil;&atilde;o em &aacute;reas como as da sa&uacute;de e da habita&ccedil;&atilde;o.
Comparativamente a outras institui&ccedil;&otilde;es, os inquiridos confiam mais nas autarquias, mas os n&iacute;veis de participa&ccedil;&atilde;o permanecem reduzidos.
O <a href="https://www.publico.pt/autarquicas-2025?ref=eleicoes-autarquicas&amp;cx=page__content" data-auth="NotApplicable" data-linkindex="1" data-ogsc="">voto nas aut&aacute;rquicas</a> &eacute; mais influenciado pelas caracter&iacute;sticas pessoais de quem se candidata, a sua integridade e comportamento &eacute;tico, do que por quest&otilde;es ideol&oacute;gicas ou partid&aacute;rias.
A proximidade legitima este n&iacute;vel de poder. Todavia, h&aacute; uma discrep&acirc;ncia entre o grau de satisfa&ccedil;&atilde;o entre mun&iacute;cipes de meios urbanos e n&atilde;o urbanos. Porqu&ecirc;? J&aacute; iremos saber.
<a href="https://www.ua.pt/pt/p/10330872" data-auth="NotApplicable" data-linkindex="2" data-ogsc="">Filipe Teles</a>, coordenador deste bar&oacute;metro, &nbsp;cientista pol&iacute;tico e investigador da Universidade de Aveiro, &eacute; o convidado deste epis&oacute;dio.

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