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A água que nos une e que nos pode desunir

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Faro recebe, esta quarta-feira, mais uma Cimeira Ibérica e o ponto da agenda mais destacado é um novo acordo entre Portugal e a Espanha para regular a utilização da água dos rios comuns, em especial o Tejo e o Guadiana. A questão da água que chega do país vizinho vai, no entanto, muito para lá da que escorre pela fronteira ou da que os agricultores espanhóis retiram do Alqueva e pela qual passarão a pagar dois milhões de euros por ano. No congresso do PSD deste fim-de-semana, em Braga, o primeiro-ministro elegeu a gestão dos recursos hídricos como um dos sete temas fundamentais da agenda do governo para o futuro próximo.

Luís Montenegro falou na necessidade de criar infra-estruturas para aprovisionar a água nos momentos em que abunda para a distribuir nos tempos em que falta. O plano chama-se sugestivamente “água que une” e procura antecipar a diminuição da quantidade de água em Portugal, que especialistas situam na ordem dos 40% até 2050. Ora, quando se fala em “unir”, é fácil antecipar que em causa pode estar a transferência de água do Norte, onde abunda, para o Alentejo e Algarve, onde escasseia. Um tema discutido há décadas e que alimenta há décadas uma polémica que divide os defensores dos transvases dos que se lhe opõem. Mas, afinal, como pode o país antecipar um dos seus mais dramáticos desafios do futuro – das secas persistentes e longas?

Para falar sobre estas questões, o P24 convidou Joaquim Poças Martins, um dos especialistas portugueses que há mais tempo estuda a questão da água em Portugal, ex-secretário de Estado do Ambiente e professor universitário.

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