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Da música ao cinema: e os melhores do ano do Ípsilon são...

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“Engraçado como a memória converte/ As coisas do passado”, canta Maria Reis na última canção de Suspiro. O ano foi dela porque, na sua voz, uma geração desencantada encontrou camaradagem, vulnerabilidades partilhadas – num 2024 em que se assinalou 50 anos da Revolução e tantos parecem ter saudades de um regresso a 24 de Abril de 1974.

O ano foi também de Luísa Costa Gomes, com os seus contos cheios de ironia, sátira e apuro literário, e de Fernando Guerreiro e da sua escrita "visceral", que brilha no balanço do ano poético.

O ano de 2024 também pertenceu a Francisco Tropa, com a sua exposição Amo-te, no Museu de Arte Contemporânea de Serralves, e a Patricia Mazuy, com o seu Bowling Saturno, um filme com o qual descemos às trevas.

A equipa de jornalistas e críticos do Ípsilon escolhe todos os anos os melhores na música, literatura, quer na ficção, como na não-ficção, nas artes plásticas, cinema, dança e teatro.

Neste episódio, Pedro Rios, editor do Ípsilon, explica o como e o porquê destas escolhas.

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