A COP29, que começa hoje, em Baku, no Azerbeijão, tem alguns objectivos cruciais para o nosso futuro: o apoio financeiro à acção climática global, a criação de planos nacionais de adaptação climática até 2025 ou a redução de emissões até 2030.
A Conferência das Nações Unidas ocorre após o desastre de Valência, em Espanha, que significa que fenómenos como este não acontecem apenas nos países em desenvolvimento. Portugal, por exemplo, tem mais de 60 áreas com risco significativo de inundação.
E ocorre, também, após a eleição de Donald Trump. O futuro presidente dos EUA não acredita no “aquecimento global”. Neste segundo mandato, a indústria dos combustíveis fósseis terá um incentivo. É o famoso “Drill, baby drill”, as declarações do som de abertura deste episódio.
A crise climática afecta a biodiversidade e a saúde global, a inacção climática é uma ameaça crescente, a saída dos EUA do Acordo de Paris é preocupante, porque o seu exemplo pode ser seguido por outros países.
Francisco Ferreira, presidente da Associação Zero e professor na Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, destaca, neste P24 a necessidade de um novo objectivo global para apoiar a acção climática e fala das suas expectativas para esta conferência na qual irá participar.