Luanda voltou a normalidade, após os três dias de greve dos taxistas contra o aumento do preço dos combustíveis, que obrigou a encurtar rotas e à subida das tarifas. Os protestos estão relacionados com o custo de vida.

Como escreveu no PÚBLICO o activista Hitler Samussuku, “quem convocou o povo para as ruas em Angola tem um nome antigo, um rosto conhecido e um grito que não precisa de microfone: a fome”.

Os protestos deram origem a violentos tumultos, pilhagens e confrontos, que provocaram 22 mortos, 197 feridos e mais de 1200 detenções só na província da capital.

Mas nem todos os detidos estão relacionados com o uso da violência ou da prática de pilhagens. Entre eles estão vários activistas dos direitos humanos em Angola, que têm sido perseguidos nos últimos dias.

O regime está a aproveitar a ocasião para deter e silenciar quem o critica? Este protesto social pode ter consequências políticas?

Inês Amaral, investigadora do CES, e activista que acompanha de perto a situação angolana, é a convidada deste episódio.

Luanda voltou a normalidade, ap&oacute;s os tr&ecirc;s <a href="https://www.publico.pt/2025/07/28/mundo/noticia/tumultos-dia-greve-candongueiros-angola-2142071">dias de greve</a> dos taxistas contra o aumento do pre&ccedil;o dos combust&iacute;veis, que obrigou a encurtar rotas e &agrave; subida das tarifas. Os protestos est&atilde;o relacionados com o custo de vida.
Como escreveu no P&Uacute;BLICO o activista <a href="https://www.publico.pt/2025/07/30/mundo/opiniao/convocou-manifestacao-2142162">Hitler Samussuku</a>, &ldquo;quem convocou&nbsp;<a href="https://www.publico.pt/2025/07/29/mundo/noticia/vandalismo-angola-devido-aumento-preco-combustiveis-ja-fez-quatro-mortos-2142150">o povo para as ruas</a>&nbsp;em Angola tem um nome antigo, um rosto conhecido e um grito que n&atilde;o precisa de microfone: a fome&rdquo;.
Os protestos deram origem a violentos tumultos, pilhagens e confrontos, que provocaram 22 mortos, 197 feridos e mais de 1200 deten&ccedil;&otilde;es s&oacute; na prov&iacute;ncia da capital.
Mas nem todos os detidos est&atilde;o relacionados com o uso da viol&ecirc;ncia ou da pr&aacute;tica de pilhagens. Entre eles est&atilde;o v&aacute;rios <a href="https://www.publico.pt/2025/07/30/mundo/noticia/agentes-policia-angolana-prender-activista-acabaram-agredir-marido-2142373">activistas dos direitos humanos</a> em Angola, que t&ecirc;m sido perseguidos nos &uacute;ltimos dias.
O regime est&aacute; a aproveitar a ocasi&atilde;o para deter e silenciar quem o critica? Este protesto social pode ter consequ&ecirc;ncias pol&iacute;ticas?
<a href="https://ces.uc.pt/pt/ces/pessoas/investigadoras-es/ines-amaral">In&ecirc;s Amaral</a>, investigadora do CES, e activista que acompanha de perto a situa&ccedil;&atilde;o angolana, &eacute; a convidada deste epis&oacute;dio.

De segunda a sexta às 7h. Antes de tudo: P24. O dia começa aqui

Antes de tudo: P24. O dia começa aqui com as notícias que marcam a actualidade, bem explicadas e analisadas. De segunda a sexta, às 7h.

Antes de tudo: P24. O dia começa aqui com as notícias que marcam a actualidade, bem explicadas e analisadas. De segunda a sexta, às 7h.

Advertisement