A administração de Donald Trump lançou uma ofensiva contra a ciência, a saúde pública e as universidades dos EUA. Só a Universidade Johns Hopkins, a instituição do ensino superior que mais investe em pesquisa científica, perdeu financiamento na ordem dos 800 milhões de dólares.

Esta não é a única universidade sob ataque do governo federal. São ataques precisos, que misturam censura e intimidação. Que levaram a Universidade de Colúmbia, em Nova Iorque, a expulsar e revogar diplomas a estudantes pró-palestinianos e a acatar as exigências de Trump, como ouvimos no som de abertura da NBC.

A ciência tornou-se um alvo fácil. Trump congelou verbas na investigação em saúde, travou bolsas de investigação científica e fez desaparecer quase mil bases de dados públicas dos Centros de Prevenção e Controlo de Doenças.

Donald Trump atacou as universidades porque as acha santuários de intolerância e de wokismo e as quer resgatar da esquerda radical.

Estes condicionamentos não mudarão apenas as universidades. Que consequências poderão ter no desenvolvimento científico? Esta é a vingança da pseudo-ciência?

O nosso convidado de hoje chama-se Pedro Schacht Pereira e é professor associado de Estudos portugueses e Ibéricos na Universidade do Estado de Ohio, nos EUA.

A administra&ccedil;&atilde;o de Donald Trump lan&ccedil;ou uma ofensiva contra a ci&ecirc;ncia, a sa&uacute;de p&uacute;blica e as universidades dos EUA. S&oacute; a Universidade Johns Hopkins, a institui&ccedil;&atilde;o do ensino superior que mais investe em pesquisa cient&iacute;fica, perdeu financiamento na ordem dos 800 milh&otilde;es de d&oacute;lares.
Esta n&atilde;o &eacute; a &uacute;nica universidade sob ataque do governo federal. S&atilde;o ataques precisos, que misturam censura e intimida&ccedil;&atilde;o. Que levaram a Universidade de Col&uacute;mbia, em Nova Iorque, a&nbsp;<a href="https://www.publico.pt/2025/03/14/mundo/noticia/universidade-columbia-expulsa-revoga-diplomas-estudantes-propalestinianos-2125907">expulsar e revogar diplomas</a> a estudantes pr&oacute;-palestinianos e a acatar as exig&ecirc;ncias de Trump, como ouvimos no som de abertura da NBC.
A ci&ecirc;ncia tornou-se um alvo f&aacute;cil. Trump congelou verbas na investiga&ccedil;&atilde;o em sa&uacute;de, travou&nbsp;<a href="https://www.publico.pt/2025/03/07/ciencia/noticia/altura-defender-ciencia-investigadores-eua-manifestamse-2124978">bolsas de investiga&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica</a> e fez desaparecer quase mil bases de dados p&uacute;blicas dos Centros de Preven&ccedil;&atilde;o e Controlo de Doen&ccedil;as.
Donald Trump atacou as universidades porque as acha santu&aacute;rios de intoler&acirc;ncia e de&nbsp;wokismo e as quer resgatar da esquerda radical.
Estes condicionamentos n&atilde;o mudar&atilde;o apenas as universidades. Que consequ&ecirc;ncias poder&atilde;o ter no desenvolvimento cient&iacute;fico?&nbsp;<a href="https://www.publico.pt/2018/01/29/ciencia/noticia/a-relacao-dificil-de-trump-com-a-ciencia-1800925">Esta &eacute; a vingan&ccedil;a da pseudo-ci&ecirc;ncia</a>?
O nosso convidado de hoje chama-se&nbsp;<a href="https://www.publico.pt/autor/pedro-schacht-pereira">Pedro Schacht Pereira</a> e &eacute; professor associado de Estudos portugueses e Ib&eacute;ricos na Universidade do Estado de Ohio, nos EUA.

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