Apesar de ter chegado a Portugal com 11 anos, Jacqueline diz que ainda hoje há muita discussão dos seguidores do UFC sobre a sua naturalidade: “Ouço muita coisa. Uns dizem que sou portuguesa, outros brasileira, e até há quem diga que sou africana. As pessoas podem dizer o que quiserem. Mas luto por Portugal e levo sempre a bandeira de Portugal para as competições.” Jacqueline lembra as oportunidades que teve no país depois de sair do Brasil: “Cheguei a Portugal sem saber ler ou escrever. Só para que se tenha uma ideia de como era o ensino no Brasil. A minha vida lá também não era fácil. Vim para cá e tudo mudou.” Jacqueline mudou-se de São Paulo para o Pragal, em Almada, e diz que também não esquece essa cidade da margem sul do Tejo: “Quando luto, vejo a ali a dizer Almada e foi aí que tudo começou. Vou sempre representar Almada.”