Facilita encontros entre cidadãos e deputados à Assembleia da República, nos bastidores do Festival Política. Com o mesmo à-vontade, protagoniza campanhas publicitárias, vestindo a pele de modelo ocasional. Ao mesmo tempo, soma ligações a várias iniciativas de impacto social, compromisso cívico iniciado na Guiné-Bissau, onde nasceu e cresceu até à mudança para Portugal, já vivida na maioridade.

Hoje com 30 anos, Saliu Djau percorre, neste episódio d’ O Tal Podcast, o tanto que já fez e faz, caminho academicamente demarcado por uma licenciatura em Relações Internacionais. “Nasci já muito velho, com os joelhos a doer”, brinca, situando na adolescência as primeiras experiências de cidadania ativa.

“Em Bissau, na escola, criámos uma associação para jovens, fazíamos atividades culturais, organizávamos conferências e palestras, e tentávamos criar dinâmicas sociais e de partilha de conhecimento.  Queríamos só fazer coisas e conviver com amigos, mas desenvolvemos interesses, e acabámos por evoluir como pessoas”.

Muitos projetos de associativismo depois, onde sobressai a ligação ao Festival Política, Djau encontra no chão de partida as raízes que sustentam a sua busca por justiça social.

“Somos fortemente influenciados pelo nosso espaço e circunstância. Somos o resultado do nosso tempo e do nosso espaço. Tendo nascido e crescido na Guiné, vivi muito a cultura comunitária, de entreajuda e de ligação com outras pessoas”.

Atualmente ao serviço da Fundação Calouste Gulbenkian, Djau trabalha como gestor de projetos, especializando-se, entre outros domínios, na promoção de literacia mediática, via necessária de combate à desinformação.

Antes disso, ajudou a lançar, dentro de uma instituição financeira, um grupo promotor da diversidade e inclusão, iniciativa que traz para a conversa o desaproveitamento do alcance da responsabilidade social. “Ainda é uma coisa muito frágil em Portugal”.

Consciente das inúmeras desigualdades que comprometem a coesão social, e atento aos desafios que ameaçam a dignidade humana, Djau estende a sua intervenção às escolas.

“Volto sempre muito feliz. Os miúdos, que nunca viram um ‘rasta man’ a dar aulas, ficam super contentes e curiosos”, assinala, reconhecendo o poder transformador da representatividade. “Quando dizia ‘eu trabalho num banco’, ficavam: ‘uau, a sério’? Porque provavelmente nunca viram uma pessoa parecida comigo a trabalhar num banco. Acho que isso acabou por ser uma referência”, nota o gestor de projetos, despido de heroicidades.

“Há sempre retorno nas coisas que fazemos. O altruísmo nunca é 100% puro”, diz nesta conversa com Georgina Angélica e Paula Cardoso, que pode seguir aqui.

Facilita encontros entre cidad&atilde;os e deputados &agrave; Assembleia da Rep&uacute;blica, nos bastidores do Festival Pol&iacute;tica. Com o mesmo &agrave;-vontade, protagoniza campanhas publicit&aacute;rias, vestindo a pele de modelo ocasional. Ao mesmo tempo, soma liga&ccedil;&otilde;es a v&aacute;rias iniciativas de impacto social, compromisso c&iacute;vico iniciado na Guin&eacute;-Bissau, onde nasceu e cresceu at&eacute; &agrave; mudan&ccedil;a para Portugal, j&aacute; vivida na maioridade.
Hoje com 30 anos, Saliu Djau percorre, neste epis&oacute;dio d&rsquo; O Tal Podcast, o tanto que j&aacute; fez e faz, caminho academicamente demarcado por uma licenciatura em Rela&ccedil;&otilde;es Internacionais. &ldquo;Nasci j&aacute; muito velho, com os joelhos a doer&rdquo;, brinca, situando na adolesc&ecirc;ncia as primeiras experi&ecirc;ncias de cidadania ativa.
&ldquo;Em Bissau, na escola, cri&aacute;mos uma associa&ccedil;&atilde;o para jovens, faz&iacute;amos atividades culturais, organiz&aacute;vamos confer&ecirc;ncias e palestras, e tent&aacute;vamos criar din&acirc;micas sociais e de partilha de conhecimento. &nbsp;Quer&iacute;amos s&oacute; fazer coisas e conviver com amigos, mas desenvolvemos interesses, e acab&aacute;mos por evoluir como pessoas&rdquo;.
Muitos projetos de associativismo depois, onde sobressai a liga&ccedil;&atilde;o ao Festival Pol&iacute;tica, Djau encontra no ch&atilde;o de partida as ra&iacute;zes que sustentam a sua busca por justi&ccedil;a social.
&ldquo;Somos fortemente influenciados pelo nosso espa&ccedil;o e circunst&acirc;ncia. Somos o resultado do nosso tempo e do nosso espa&ccedil;o. Tendo nascido e crescido na Guin&eacute;, vivi muito a cultura comunit&aacute;ria, de entreajuda e de liga&ccedil;&atilde;o com outras pessoas&rdquo;.
Atualmente ao servi&ccedil;o da Funda&ccedil;&atilde;o Calouste Gulbenkian, Djau trabalha como gestor de projetos, especializando-se, entre outros dom&iacute;nios, na promo&ccedil;&atilde;o de literacia medi&aacute;tica, via necess&aacute;ria de combate &agrave; desinforma&ccedil;&atilde;o.
Antes disso, ajudou a lan&ccedil;ar, dentro de uma institui&ccedil;&atilde;o financeira, um grupo promotor da diversidade e inclus&atilde;o, iniciativa que traz para a conversa o desaproveitamento do alcance da responsabilidade social. &ldquo;Ainda &eacute; uma coisa muito fr&aacute;gil em Portugal&rdquo;.
Consciente das in&uacute;meras desigualdades que comprometem a coes&atilde;o social, e atento aos desafios que amea&ccedil;am a dignidade humana, Djau estende a sua interven&ccedil;&atilde;o &agrave;s escolas.
&ldquo;Volto sempre muito feliz. Os mi&uacute;dos, que nunca viram um &lsquo;rasta man&rsquo; a dar aulas, ficam super contentes e curiosos&rdquo;, assinala, reconhecendo o poder transformador da representatividade. &ldquo;Quando dizia &lsquo;eu trabalho num banco&rsquo;, ficavam: &lsquo;uau, a s&eacute;rio&rsquo;? Porque provavelmente nunca viram uma pessoa parecida comigo a trabalhar num banco. Acho que isso acabou por ser uma refer&ecirc;ncia&rdquo;, nota o gestor de projetos, despido de heroicidades.
&ldquo;H&aacute; sempre retorno nas coisas que fazemos. O altru&iacute;smo nunca &eacute; 100% puro&rdquo;, diz nesta conversa com Georgina Ang&eacute;lica e Paula Cardoso, que pode seguir aqui.

Um espaço onde cabem todas as vidas, emocionalmente ligadas por experiências de provação e histórias de humanização. Para percorrer sem guião, com autoria de Georgina Angélica e Paula Cardoso.

Um espa&ccedil;o onde cabem todas as vidas, emocionalmente ligadas por experi&ecirc;ncias de prova&ccedil;&atilde;o e hist&oacute;rias de humaniza&ccedil;&atilde;o. Para percorrer sem gui&atilde;o, com autoria de Georgina Ang&eacute;lica e Paula Cardoso.

Georgina Angélica e Paula Cardoso conversam sem guião com convidados especiais

O Tal Podcast

Neste episódio de O Tal Podcast, Saliu Djau partilha a sua trajetória de ativismo social e cívico, desde as suas raízes na Guiné-Bissau até à sua atual atuação na Fundação Gulbenkian. Com uma abordagem única sobre inclusão, justiça social e responsabilidade cívica, Djau explora os desafios e as oportunidades de promover mudanças significativas na sociedade. Ouça aqui a conversa com Georgina Angélica e Paula Cardoso. 

Advertisement