Pela primeira vez em seus 16 anos de vida, o Bitcoin superou a cotação de US$ 100 mil (cerca de R$ 604 mil). O Bitcoin é a principal moeda digital de um mercado legalizado que movimentou R$ 363 bilhões apenas entre janeiro e setembro de 2024 no Brasil.
Mas algumas características destes “dinheiros eletrônicos” despertam o interesse do crime organizado. Com um mercado complexo e cujas operações não precisam passar por instituições financeiras tradicionais, as criptos representam uma facilidade para quem quer usar um sistema lícito para lavar dinheiro sujo.
Para entender por que as criptos têm atraído interesse de quadrilhas especializadas e como outros países lidam com esse problema, Natuza Nery conversa com Renato de Mello Jorge Silveira, presidente do Instituto dos Advogados de São Paulo e professor titular da Faculdade de Direito da USP.
Neste episódio participa também Isabela Leite, repórter da GloboNews que acompanha de perto operações de PF que miram criminosos que fazem uso de criptomoedas em esquemas bilionários de lavagem de dinheiro.