Mísseis e bombas atingiram a capital Beirute, o sul e o leste do território libanês. A ofensiva ordenada pelo governo israelense resultou em cerca de 500 mortes – é o bombardeio mais letal contra o Líbano desde a “Guerra de Julho” de 2006, quando Israel também lançou uma ofensiva contra solo libanês. Os ataques desta segunda-feira (23) acendem todos os alertas para o risco de uma guerra deflagrada entre Israel e o grupo extremista Hezbollah – temor cada vez mais acentuando desde 7 de outubro do ano passado, quando terroristas do Hamas, parceiros do Hezbollah, executaram 1.200 israelenses. Neste episódio, Ibrahim Khalil, autor de um blog sobre a vida no Líbano, conta a Natuza Nery o que viu pelas ruas de Beirute – onde vive há mais de 20 anos – no dia do maior ataque israelense das últimas duas décadas. Ibrahim relata também a relação dos libaneses com o Hezbollah, no dia a dia. Natuza fala também com João Miragaya, mestre em história pela Universidade de Tel Aviv e colaborador do Instituto Brasil-Israel, que explica o que está acontecendo do outro lado da fronteira – onde ele e sua família tiveram que deixar a casa onde moram, no norte do país, para fugir do conflito.