Desde que o atual presidente Joe Biden desistiu de se candidatar à reeleição, Kamala assumiu a liderança do partido democrata para fazer frente a Trump. As pesquisas de intenções de voto imediatamente identificaram que o desempenho dela, de fato, era mais forte que de Biden, e o favoritismo do republicano desapareceu. Ao longo dos últimos três meses, o que se viu foi um quadro de estabilidade e incerteza sobre o que as urnas vão apresentar a partir do próximo dia 5 de novembro, data da eleição americana. Na reta final, o ex-presidente e a vice-presidente disputam voto a voto a preferência dos eleitores nos estados-pêndulo, aqueles cujo resultado segue imprevisível: Michigan, Wisconsin, Nevada, Arizona, Carolina do Norte, Geórgia e, principalmente, Pensilvânia. É justamente nestes estados em que Kamala e Trump focam a campanha a duas semanas do “dia D”. Neste episódio, quem explica o mapa da eleição e descreve as preferências dos americanos por gênero, etnia e classe social é Maurício Moura, doutor em economia e gestão política e professor da Universidade George Washington, nos EUA.