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A ameaça nuclear chamada Zaporizhzhia

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Logo nos primeiros dias de invasão, a Rússia se apoderou do complexo que responde por 20% do abastecimento de eletricidade na Ucrânia. Meses de silêncio a respeito se passaram até que, em agosto, começaram os bombardeios no entorno da maior usina nuclear da Europa, reacendendo o trauma da explosão, em 1986, de um dos reatores de Chernobyl, desastre que deixou dezenas de milhares de vítimas e espalhou efeitos ambientais pelo continente. Em conversa com Renata Lo Prete, o professor Vitélio Brustolin, da Universidade Federal Fluminense, destaca o ineditismo do que Vladimir Putin fez em março: “É a primeira vez que uma central nuclear é ocupada e militarizada por uma força invasora”. E diz que o quadro agora pode se revelar ainda mais grave: atacar uma instalação dessas “é crime de guerra”. Daí a troca de acusações entre os governos. Moscou nega responsabilidade, alegando que não teria por que mirar uma usina sob seu controle. Enquanto Kiev sustenta que, “disparando a partir de lá, a Rússia impossibilita revide", explica Brustolin. Para o pesquisador de Harvard, a ONU pouco pode fazer. “É difícil até chegar ali, porque a Rússia impôs várias condições", afirma. Nesta quinta-feira, o secretário-geral, Antonio Guterres, irá à cidade ucraniana de Lviv, mas ainda não existe nada acertado para inspeção independente do local em perigo.
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Um grande assunto do momento discutido com profundidade. Natuza Nery vai conversar com especialistas 
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