O chinês Jiamin Zhang, dono de uma pequena loja de roupas, foi preso em 2018, em São Paulo. Em seu escritório, foram apreendidos, ironicamente dentro da máquina de lavar, mais de 330 mil dólares. A vida de comerciante escondia a atividade mais lucrativa de Zhang: operações de dólar-cabo cruzadas entre comerciantes do Brás e da Rua 25 de Março, que precisavam pagar pelas mercadorias adquiridas na China, e narcotraficantes que queriam receber no Brasil o pagamento pela cocaína fornecida para a Europa. No último episódio da temporada, explicamos a complexa engenharia do dólar-cabo, assim como a sua sofisticação com a adoção das criptomoedas, que dificultam ainda mais o trabalho dos investigadores de seguir o rastro do dinheiro. 

Todo dinheiro deixa um rastro, e com o dinheiro do crime não é diferente. Junto com o investigador de polícia Beto Chaves vamos desvendar a lógica financeira do crime organizado.

<p>Todo dinheiro deixa um rastro, e com o dinheiro do crime não é diferente. Junto com o investigador de polícia Beto Chaves vamos desvendar a lógica financeira do crime organizado.</p>

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