O termo “smart city” tornou-se omnipresente no discurso sobre o futuro urbano, mas será que estamos a olhar para o conceito de forma suficientemente abrangente? Miguel Amado, partner da Ernst & Young e Government and Infrastructure Leader, defende que a verdadeira inteligência das cidades não reside apenas nos sensores ou nos algoritmos, mas sim na capacidade de colocar as pessoas e a qualidade de vida no centro das decisões.

“Quando se fala de smart cities, temos de falar de muito mais do que tecnologia. A tecnologia é um mecanismo, é um meio para atingir um fim”, afirma Miguel Amado. Para o convidado do Mobi Boom, o conceito deve ser alargado: não se trata apenas de cidades, mas de territórios inteligentes, e até de nações inteligentes. O objetivo primordial deve passar por garantir um melhor nível de vida aos cidadãos, independentemente de serem residentes, trabalhadores ou visitantes ocasionais.

Oiça aqui mais um episódio do novo podcast do Expresso sobre mobilidade.