Meio de Campo é o novo programa do Meio! Um bate-papo sobre história e futebol com Idelber Avelar e Diego Ambrosini. No episódio de estreia: Holanda 2 x 0 Brasil, pela Copa de 1974, um capítulo chave e pouco estudado da história do futebol. Não seria exagero dizer que neste jogo nascia oficialmente a era do futebol pressão, em que passava a ser impossível carregar a bola com sossego. Vinte e quatro anos depois do Maracanaço, a soberba voltava a cumprir um papel em uma derrota brasileira na Copa do Mundo. Mesmo depois de Feyenoord e Ajax terem emplacado quatro troféus europeus de 1970 a 1973, e de a Holanda haver esmagado Uruguai e Argentina na Copa, Zagallo ainda zombava do “futebol de diversão” dos holandeses, que não competiria com o Brasil. Em contraste com a soberba de Zagallo, Rivellino declarava que os europeus vinham jogando com intensidade até então desconhecida, e que estava nascendo outro jogo. A Holanda era superior, mas sua vitória dependeu decisivamente da arbitragem, que não estava acostumada a medir a olho nu impedimentos ilusórios a partir do avanço coordenado da última linha de zagueiros holandeses. Discutiremos toda a preparação do Brasil, as oscilações de Zagallo na escalação, a violência da partida e a revolução realizada pelo futebol total holandês.

<p>Meio de Campo &eacute; o novo programa do Meio! Um bate-papo sobre hist&oacute;ria e futebol com Idelber Avelar e Diego Ambrosini. No epis&oacute;dio de estreia: Holanda 2 x 0 Brasil, pela Copa de 1974, um cap&iacute;tulo chave e pouco estudado da hist&oacute;ria do futebol. N&atilde;o seria exagero dizer que neste jogo nascia oficialmente a era do futebol press&atilde;o, em que passava a ser imposs&iacute;vel carregar a bola com sossego. Vinte e quatro anos depois do Maracana&ccedil;o, a soberba voltava a cumprir um papel em uma derrota brasileira na Copa do Mundo. Mesmo depois de Feyenoord e Ajax terem emplacado quatro trof&eacute;us europeus de 1970 a 1973, e de a Holanda haver esmagado Uruguai e Argentina na Copa, Zagallo ainda zombava do &ldquo;futebol de divers&atilde;o&rdquo; dos holandeses, que n&atilde;o competiria com o Brasil. Em contraste com a soberba de Zagallo, Rivellino declarava que os europeus vinham jogando com intensidade at&eacute; ent&atilde;o desconhecida, e que estava nascendo outro jogo. A Holanda era superior, mas sua vit&oacute;ria dependeu decisivamente da arbitragem, que n&atilde;o estava acostumada a medir a olho nu impedimentos ilus&oacute;rios a partir do avan&ccedil;o coordenado da &uacute;ltima linha de zagueiros holandeses. Discutiremos toda a prepara&ccedil;&atilde;o do Brasil, as oscila&ccedil;&otilde;es de Zagallo na escala&ccedil;&atilde;o, a viol&ecirc;ncia da partida e a revolu&ccedil;&atilde;o realizada pelo futebol total holand&ecirc;s.</p>

O futebol e sua história. Apresentado por Idelber Avelar e Diego Ambrosini

<p>O futebol e sua hist&oacute;ria. Apresentado por Idelber Avelar e Diego Ambrosini</p>

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